Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/18605
Title: Influência de níveis de vitamina D na actividade da artrite reumatóide
Authors: Carrilho, Fernanda Maria da Conceição Correia Torcato Ferreira 
Orientador: Santos, Lélita
Keywords: Artrite reumatóide; Vitamina D
Issue Date: 2009
Citation: CARRILHO, Fernanda Maria da Conceição Correia Torcato Ferreira - Influência de níveis de vitamina D na actividade da artrite reumatóide. Coimbra : [s.n.], 2009
Abstract: Introdução: A artrite reumatóide (AR) é considerada uma doença inflamatória crónica e multisistémica, com evidentes características de auto imunidade, expressando uma polarização sinovial do fenotipo celular Th1. A descoberta dos VDR em células do sistema imune e a acção da 1,25 (OH) 2D3 na resposta imunológica antigénio específica adquirida pela inibição da proliferação de linfócitos T, especialmente de Th1, apoia o importante papel da vitamina D na AR se bem que é a 25 (OH) D que avalia o estado nutricional nesta vitamina. Objectivos: São objectivos deste estudo verificar não só a diferença entre os níveis de vitamina D em duas amostras de indivíduos, uma constituída por indivíduos considerados saudáveis (S) e outra com portadores de doença (AR) bem como a relação entre os níveis séricos de 25 (OH) D e a actividade da artrite reumatóide no grupo de doentes, usando o índice de actividade de doença (DAS 28), a EVA e o HAQ. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional transversal durante um período de 6 meses e seleccionados 116 indivíduos divididos por dois grupos (AR e S). Todos foram submetidos a um protocolo de actuação e foi aplicado o SPSS para análise estatística dos dados obtidos. Foi considerada significância estatística um p <0,05. Resultados: Nos dois grupos predomina o sexo feminino e a média de idades foi de 57,62 + 13,15 no grupo com AR e de 54,24 + 14,93 no grupo controlo (p> 0,05). Também entre grupos não se verificaram diferenças na ingestão alimentar e exposição solar. Tal não se verificou em relação à toma de medicação (p <0,05). A relação da média de níveis de vitamina D com essas 3 variáveis revela significância nas duas primeiras (p <0,05) mas irrelevante quanto á medicação (p> 0,05) (ANOVA). A 25 (OH) D avaliada em todos os indivíduos não mostrou diferença entre os dois grupos sendo a média do seu doseamento para a AR e para os saudáveis de respectivamente 30,29 + 13,00 e 31,60 + 13,50 (p> 0,05). No grupo com AR foi realizada uma correlação de Pearson entre a média dos níveis da 25 (OH) D, o DAS 28, o HAQ e a EVA. Em todos se obteve uma correlação linear simples negativa, mas só no caso do DAS 28 essa teve um valor fortemente significativo (r = - 0,704). Conclusões: Na amostra estudada não se verifica diferença dos níveis de vitamina D entre os dois grupos, no entanto existe uma forte correlação entre a actividade de doença (AR) e o doseamento da vitamina D do que se conclui que a suplementação e enriquecimento alimentar nesta vitamina poderão eventualmente diminuir a actividade da AR, melhorar a evolução da doença e a qualidade de vida do doente.
Introduction: Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic inflammatory and multi-systemic disease, with obvious features of autoimmunity, expressing a bias synovial cell Th1 phenotype. The discovery of VDR in cells of the immune system and the action of 1,25(OH) 2D3 in antigen-specific immune response acquired by inhibiting the proliferation of T lymphocytes, especially Th1, supports the important role of vitamin D in RA. The measure of 25(OH)D is the most reliable indicator of the status of vitamin D. Objectives: The objectives of this study are to investigate if there is a difference between the levels of vitamin D in two samples of individuals, one consisting of healthy individuals (S) and one of patients with disease (AR) and the relationship between serum 25(OH)D and the activity of rheumatoid arthritis in the patient group, using indice of disease activity (DAS 28), EVA and HAQ. Methodology: We conducted a cross-sectional observational study over a period of 6 months and selected 116 individuals divided into two groups (AR and S). All patients underwent an action protocol and SPSS was used for statistical analysis of data obtained. Statistical significance was considered p <0.05. Results: Women are predominant in both groups and the mean age was 57.62 ± 13.15 in the RA group and 54.24 ±14.93 in the control group (p> 0.05). Also in both groups there were no differences in food intake and sun exposure. The same is not true in relation to medication (p <0.05). The ratio of the average levels of vitamin D with these three variables shows significance with food intake and sun exposure (p <0.05) but irrelevant in medication (p> 0,05) (ANOVA). The 25(OH)D measured in all subjects are 30,29 + 13,00 for AR subjects and 31,60 + 13,50 for healthy ones (p>0,05). In the group with RA a Pearson correlation was performed between average vitamin D levels and DAS 28, HAQ and EVA. All yielded a simple negative linear correlation, but only in the case of DAS 28 was the value strongly positive (r = - 0.704). Conclusions: In this sample there is no difference in vitamin D levels between the two groups, however, there is a strong correlation between the activity of disease (RA) and the dosage of vitamin D. We concluded that supplementation and food enrichment in this vitamin could improve the outcome of the disease and patients’ health quality.
Description: Dissertação de mestrado em Medicina (Nutrição Clínica), apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/18605
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
CD Tese de Mestrado Fernanda Carrilho.pdf1.76 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s) 20

823
checked on Apr 23, 2024

Download(s) 10

2,127
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.