Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/1588
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dc.contributor.advisorCabral, João de Mira-
dc.contributor.advisorAreia, Manuel Laranjeira-
dc.contributor.authorViegas, Susana Dores de Matos-
dc.date.accessioned2008-12-04T13:02:04Z-
dc.date.available2008-12-04T13:02:04Z-
dc.date.issued2003-10-03en_US
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/1588-
dc.descriptionTese de doutoramento em Antropologia (Antropologia Social e Cultural) apresentada à Fac. de Ciências e Tecnologia de Coimbra-
dc.description.abstractO presente texto é um estudo etnográfico, baseado em trabalho de campo com observação participante, sobre um povo Tupi que habita numa faixa de mata atlântica no sul da Bahia (Brasil). Este povo faz parte do contingente de índios da grande família Tupi que foi dado a conhecer, pela primeira vez, ao mundo europeu, através da descrição de cronistas, colonizadores e missionários que aportaram na América do Sul no século XVI. A região hoje habitada pelos índios foi outrora uma “aldeia de índios” dos jesuítas. A proposta de denominar os índios Tupi de que se ocupa este estudo como ‘índios-caboclos’ resulta do facto de que, quando os índios que habitam nesta região de Olivença falam de si próprios, por relação com os seus vizinhos, usam indiferenciadamente o termo de “índio” ou “caboclo” para se auto-definirem. Os processos de identificação dos índios-caboclos são descritos em torno de orientações do seu sentido de viver socialmente e da profundidade histórica dessa vivência, a que chamamos condições de socialidade. O estudo desenvolve três condições de socialidade: o entendimento da vida social como um processo que não só tem que ser constituído, como tem que ser constantemente vigiado e mantido; a importância do conhecimento através da experiência pessoal directa; os ideais sobre modos de ligar pessoas e de ligar espaços. O texto desenvolve a ideia de que o mundo social se constitui na intersubjectividade, destacando a importância da “experiência vivida” no processo de constituição do ser-no-mundo. Através desta abordagem, adoptamos uma alternativa ao conceito de sociedade: a socialidade como projecto teórico, fundado numa aproximação entre a fenomenologia e a antropologia. A relação entre a abordagem da socialidade e a recuperação do regionalismo na antropologia é outros dos aspectos centrais deste estudo, viabilizando articulações etnograficamente densas entre o estudo dos índios na Amazónia e no Nordeste brasileiro e propondo um debate comparativamente informado sobre a identidade. O texto mostra que esta abordagem torna verdadeiramente possível integrar a vida de povos como os índios-caboclos num debate sobre a diversidade social e cultural no mundo contemporâneo.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectIdentidade culturalen_US
dc.subjectÍndio Tupien_US
dc.titleSocialidades Tupi : identidade e experiência vivida entre índios-caboclos (Bahia-Brasil)en_US
dc.typedoctoralThesisen_US
item.languageiso639-1pt-
item.fulltextSem Texto completo-
item.grantfulltextnone-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.orcid0000-0001-5975-9327-
Aparece nas coleções:FCTUC Ciências da Vida - Teses de Doutoramento
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