Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/13312
Title: O relacionamento entre a distância psicológica individual e os valores individuais
Authors: Cândido, Ricardo José Gouveia de Jesus 
Orientador: Carvalho, Fernando
Keywords: Internacionalização; Distância psicológica; Valores individuais
Issue Date: 27-May-2010
Publisher: FEUC
Citation: Cândido, Ricardo José Gouveia de Jesus - O relacionamento entre a distância psicológica individual e os valores individuais, 2009
Abstract: A distância psicológica é um conceito que tem sido amplamente estudado e analisado no âmbito de estudos relacionados com o fenómeno da internacionalização das empresas. Investigadores da Universidade de Uppsala, na Suécia, avançaram na década de 70 com um modelo comportamentalista que pretendia explicar a forma como as empresas tendem a se comportar no decorrer de um processo desta natureza, considerando ser consequência do grau de distância psicológica, definindo-a como “a soma dos factores que interferem no fluxo de informação entre países” (Vahlne e Wiederheim-Paul, 1975; Johanson e Vahlne, 1977). Desde então, muito se tem dito e escrito, sendo que uma das principais correntes (Sousa e Bradley, 2005, 2006 e Evans e Mavondo, 2002) defende a operacionalização através do que eles consideram ser os dois elementos mais importantes do conceito: “psychic” e “distance”, ou seja, aferindo as percepções das diferenças entre países dos gestores. Os valores individuais têm sido objecto de interesse nas mais diversas áreas do conhecimento relacionadas com o comportamento humano, desde a gestão, psicologia, sociologia ou a antropologia, sendo o trabalho de Shalom Schwartz reconhecido como um dos mais proeminentes. O seu estudo é essencial para se compreender o pensamento e a acção humana e, por consequência, o comportamento dos gestores e das organizações. Neste trabalho discute-se o relacionamento entre os valores individuais identificados nos estudos de Shalom Schwartz e a distância psicológica quando analisada ao nível das percepções individuais. Após uma revisão da bibliografia e formulação de hipóteses tendo como alvo o objecto do nosso estudo, obteve-se um conjunto de resultados significativos tendo por base uma amostra de 121 gestores portugueses, dos quais destacamos os seguintes: - O modelo de distância psicológica individual não é um construto unidimensional mas sim detentor de várias dimensões, devendo-se, quando analisamos as percepções face a um determinado mercado externo aplicar uma análise factorial. - Os resultados obtidos permitem especular sobre a hipótese (a confirmar em estudos posteriores) de a interpretação dos valores de Schwartz ser influenciada quando o objecto avaliado represente valores opostos aos seus. - As variáveis constantes do modelo de distância psicológica individual: - condições climatéricas; PIB per capita; língua e os valores culturais, crenças, atitudes e a tradição – são as que têm maior tendência a serem influenciadas pelos valores individuais. - Tal como verificado por Sousa e Bradley (2006), os gestores conservadores são mais renitentes a avançar para um processo de internacionalização, visto percepcionarem as diferenças entre países de forma mais acentuada. - Os valores individuais influenciam mais as percepções dos homens que as das mulheres.
Description: Dissertação de mestrado em Gestão (Estratégia e Comportamento Organizacional) apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/13312
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

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