The Centrality of the COVID-19 Outbreak and Trauma Symptoms in Nurses: The Mediating Role of Psychological Inflexibility

Abstract

Background. The COVID-19 pandemic has been associated with negative psychological consequences, particularly amongst frontline workers, such as nurses; however, little is known about modifiable mechanisms underlying the development of such outcomes. It is also known that both the centrality of a traumatic event and psychological inflexibility contribute to the detriment of mental health. The first process involves the overidentification with a negative event, the second one involves the inability to adapt to adverse contexts and the maintenance of dysfunctional cognitive-behavioral patterns. Both processes impact how one perceives and interacts with the surrounding environment, which will eventually reflect in one’s mental health. Goals. This study aimed to examine the mediating role of psychological inflexibility in the relationship between the centrality of the emergence of the COVID-19 pandemic and post-traumatic stress symptoms in nurses. Methods. The sample consisted of 672 Portuguese nurses, whose data was collected online, through self-report questionnaires. Correlation analyses were conducted to explore associations between variables, and the PROCESS macro was used to perform regression-based mediation analyses. Discussion. The observed results confirmed psychological inflexibility as a putative mediator between the centrality of the COVID-19 outbreak and trauma symptoms in nurses. These findings suggest that interventions directed at reducing psychological inflexibility are likely to attenuate the deleterious effects of the centrality of the emergence of the COVID-19 pandemic on nurses’ post-traumatic distress.

Antecedentes. A pandemia por COVID-19 tem sido associada a consequências psicológicas negativas, particularmente entre profissionais da linha de frente, como enfermeiros; no entanto, pouco se sabe sobre os mecanismos modificáveis subjacentes ao desenvolvimento de tais efeitos. Também se sabe que tanto a centralidade de um acontecimento traumático, quanto a inflexibilidade psicológica contribuem para a deterioração da saúde mental. O primeiro processo envolve a sobreidentificação com um acontecimento negativo, o segundo envolve a incapacidade de se adaptar a contextos adversos e a manutenção de padrões cognitivo-comportamentais disfuncionais. Ambos os processos impactam a forma como se percebe e interage com o ambiente circundante, o que eventualmente se refletirá na saúde mental. Objetivos. Este estudo teve como objetivo examinar o papel mediador da inflexibilidade psicológica na relação entre a centralidade do surgimento da pandemia por COVID-19 e os sintomas de stresse pós-traumático em enfermeiros. Métodos. A amostra consistiu em 672 enfermeiros portugueses, cujos dados foram recolhidos através de questionários de autorrelato online. Análises de correlação foram realizadas para explorar associações entre as variáveis, e o macro PROCESS foi utilizado para efetuar análises de mediação com base na regressão. Discussão. Os resultados observados confirmaram a inflexibilidade psicológica como um mediador putativo entre a centralidade da pandemia por COVID-19 e os sintomas de trauma em enfermeiros. Estes resultados sugerem que intervenções direcionadas para à redução da inflexibilidade psicológica poderão atenuar os efeitos nefastos da centralidade do surgimento da pandemia por COVID-19 no stresse pós-traumático dos enfermeiros.