Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/116080
Title: Auditory impairment in infants with a history of neonatal hypoxic-ischaemic encephalopathy: a systematic review and meta-analysis
Other Titles: Défices auditivos na encefalopatia hipóxico-isquémica neonatal: uma revisão sistemática e meta-análise
Authors: Silva, Filipa Andrade da
Orientador: Paiva, Bárbara Cecília Bessa dos Santos Oliveiros
Fernandes, Carla Andreia Esteves
Pinto, Carla Regina Jesus
Keywords: Newborn; Hypoxic-ischaemic encephalopathy; Neonatal encephalopathy; Perinatal asphyxia; Auditory impairment; Recém-nascido; Encefalopatia hipóxico-isquémica; Encefalopatia neonatal; Asfixia perinatal; Défice auditivo
Issue Date: 11-Jun-2024
Serial title, monograph or event: Auditory impairment in infants with a history of neonatal hypoxic-ischaemic encephalopathy: a systematic review and meta-analysis
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Rationale and objectives: Hypoxic-ischaemic encephalopathy (HIE) due to perinatal asphyxia (PA) remains a significant cause of neonatal morbidity and mortality. Despite the application of therapeutic hypothermia (TH), a considerable proportion of survivors experience moderate to severe deficits. The association between auditory impairment (AI) and HIE needs deeper research.This review aims to describe AI outcome in infants with HIE.Methods:A systematic literature review was conducted using standard methods outlined by the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses protocol. Observational and randomized controlled trials published since 2000 with infants with a gestational age ≥36 weeks and HIE due PA with at least a follow-up at 12 months old with an auditory evaluation were included. A qualitative synthesis of all the included studies was conducted and a meta-analysis with seven eligible studies was performed. Heterogeneity and publication bias were assessed. The incidence of AI was determined and potential factors influencing the outcomes were explored.Results: In the sixteen studies comprised, a mean incidence of 4.54% of AI occurred among participants that fit the inclusion criteria. In the meta-analysis, in subgroup A an OR=10.74 with a 95% CI 2.02-57.16 and p value 0.010 was observed, indicating a tenfold higher odds of AI in HIE newborns compared to the healthy newborns, but presented moderate heterogeneity with an I2=40.2%; subgroup B exhibited an OR= 0.77 with a 95% CI 0.35-1.68 and p value 0.510, indicating that newborns with HIE who received TH had a 0.77 fold lower odds of developing AI compared to those who received standard care, although it didn’t reach statistical significance. In the simple linear meta-regression, we observed that AI is independent of type of sex (b=-0.014; p=0.717).Discussion: This review highlights HIE as a risk factor for AI and the possibility of TH being a protective factor. However, the variations in participant characteristics, HIE criteria, and methods of hearing assessment contribute to significant variability between studies. There’s a lack of robust information regarding AI and a need for further investigation. Recognizing the significant neurodevelopmental implications of AI in children, it is important to enhance knowledge regarding these sensorial deficits, particularly through their early identification using age-appropriate instruments. This will allow the implementation of therapeutic interventions aimed to optimize the long-term prognosis.This review is registered in PROSPERO (CRD42023474373).
Referencial teórico e objetivos: A encefalopatia hipóxico-isquémica devido à asfixia perinatal permanece uma causa importante de morbilidade e mortalidade neonatal. Apesar da aplicação de hipotermia terapêutica, um número considerável de sobreviventes apresenta défices moderados a graves. A associação entre défice auditivo e encefalopatia hipóxico-isquémica necessita de uma investigação mais aprofundada.Esta revisão tem como objetivo descrever os resultados relativos ao défice auditivo em crianças com encefalopatia hipóxico-isquémica.Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de acordo com os métodos padrão delineados pelo protocolo do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Foram incluídos estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados publicados desde 2000, envolvendo crianças com idade gestacional ≥36 semanas e encefalopatia hipóxico-isquémica devido a asfixia perinatal, com um seguimento de pelo menos 12 meses e com avaliação auditiva. Foi efetuada uma análise qualitativa de todos os estudos incluídos e foi realizada uma meta-análise com sete estudos elegíveis. Foram avaliados a heterogeneidade e viés de publicação. Foi determinada a incidência do défice auditivo e foram explorados potenciais fatores influenciadores dos resultados.Resultados: Nos dezasseis estudos incluídos, observou-se uma incidência média de 4,54% de défice auditivo entre os participantes que cumpriam os critérios de inclusão. Na meta-análise, no subgrupo A, observou-se uma OR=10,74 com um IC de 95% de 2,02 a 57,16 e um valor de p de 0,010, indicando uma probabilidade dez vezes superior de défice auditivo em recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquémica em comparação com recém-nascidos saudáveis, mas apresentavam uma heterogeneidade moderada com um I2=40,2%; no subgrupo B, houve uma OR=0,77 com um IC de 95% de 0,35 a 1,68 e um valor de p de 0,510, indicando que recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquémica submetidos a hipotermia terapêutica tiveram 0,77 vezes menor probabilidade de desenvolver défice auditivo comparativamente aos que receberam o tratamento padrão, embora sem significado estatístico. Na meta-regressão linear simples, observamos que a presença de défice auditivo é independente do sexo (b=-0,014; p=0,717).Discussão: Esta revisão realça a encefalopatia hipóxico-isquémica como fator de risco para a ocorrência de défice auditivo e mostra a possibilidade da hipotermia terapêutica ser um fator protetor. No entanto, as diferenças nas características dos participantes, nos critérios de diagnóstico de encefalopatia hipóxico-isquémica, e métodos de avaliação auditiva contribuíram para uma variabilidade significativa entre os estudos. Existe falta de informação robusta relativamente a défices auditivos e há necessidade de investigações adicionais. Reconhecendo as implicações significativas no neurodesenvolvimento do défice auditivo em crianças, é importante aumentar o conhecimento relativamente a estes défices sensoriais, particularmente através da sua identificação precoce usando instrumentos adequados à idade. Isto irá permitir a implementação de intervenções terapêuticas com o objetivo de otimizar o prognóstico a longo prazo.Esta revisão está registada no PROSPERO (CRD42023474373).
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/116080
Rights: embargoedAccess
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