SOCIOECONOMIC AND FAMILIAR IMPACT ON THE THERAPEUTICS OF TYPE 2 DIABETES

Abstract

Background: Diabetes is an ever worldwide incident disease whose management is challenging for professionals and patients, knowledge about the disease and socioeconomic status playing a role in the therapy.Aim: To determine what association between knowledge about the disease, therapeutics and socioeconomics in the control of Diabetes.Methods: An observational cross-sectional study was conducted in the population of the Type 2 Diabetic patients of Topázio Primary Care Unit, in Coimbra, Portugal. Sociodemographic and clinical data was collected as well as the Graffar Index and the result of the application of Diabetes Knowledge Test (DKT) by the clinical staff at the Primary Care Unit. Descriptive and inferential statistics were performed.Results: In a population of 249 patients, 74,5% of participants had their disease controlled analytically and 58,6% being males. Age was the only sociodemographic variable with significant impact on the DKT performance, younger diabetic patients more correctly responding, 8.99 vs 7.83, p= 0,001. The number of medications taken and time since diagnosis did not show a relation with the DKT score. Insulin treated patients performed better on DKT with higher mean of correct answers, 13,25±3,52 vs 8,32±2,44. Socioeconomic factors had no significant differences, still higher socioeconomical status influenced knowledge, with more correct answering. Discussion: Capacitation in Diabetes, a chronic disease, is a fundamental work for both the improved outcome measured by disease control and for health consequences by reducing complications of Diabetes.Conclusion: The level of knowledge about diabetes by the DKT needs to be improved. Younger diabetic patients seem to have higher capacitation, with capacitation efforts needed in the elderly. Patients with insulin-treated diabetes showed better capacitation. Better socioeconomic conditions were associated with better knowledge and outcomes.

Introdução: Diabetes é uma doença com grande incidência mundialmente, cujo manejo é desafiador para profissionais e pacientes, o conhecimento sobre a doença e o estatuto socioeconómico desempenham um papel na terapia. Objetivo: Estudar a associação entre conhecimento sobre a doença, terapêutica e fatores socioeconómicos no controle do Diabetes. Métodos: Um estudo observacional transversal foi conduzido na população de pacientes diabéticos tipo 2 da USF Topázio em Coimbra, Portugal. Dados de contexto sociodemográficos e clínicos foram recolhidos, bem como o Índice de Graffar e o resultado da aplicação do Diabetes Knowledge Test (DKT) pelo corpo clínico da USF. Foi realizada estatística descritiva e inferencial.Resultados: Numa população de 249 pacientes, 74,5% tinham a doença analiticamente controlada e 58,6% eram do sexo masculino. A idade foi a única variável sociodemográfica com impacto significativo no desempenho do DKT, pacientes diabéticos mais jovens respondendo mais frequentemente corretamente, 8,99 vs 7.83, p = 0,001. O número de medicamentos tomados e o tempo desde o diagnóstico não mostraram relação com a pontuação do DKT. Pacientes tratados com insulina tiveram melhor desempenho no DKT com uma média de respostas corretas mais alta, 13,25±3,52 vs 8,32±2,44. Os fatores socioeconômicos não apresentaram diferenças significativas, embora um estatuto socioeconómico mais elevado tenha influenciado, com mais respostas corretas. Discussão: A capacitação na Diabetes, doença crónica, é trabalho fundamental tanto para o melhor resultado medido pelo controlo da doença, como para as consequências em saúde pela redução de complicações pela Diabetes. Conclusão: O nível de conhecimento sobre diabetes pelo DKT deve ser melhorado.Pacientes diabéticos mais jovens parecem ter maior capacitação, um esforço de capacitação nos mais idosos sendo necessário. Pacientes com diabetes tipo insulinotratados revelaram melhor capacitação.Melhores condições socioeconômicas estavam associadas a um melhor conhecimento e resultados.