Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/114362
Título: A Condição de Ser Livro: O livro como artefacto e a publicação como prática artística
Outros títulos: The Condiction of Being a Book: the book as artefact and publishing as artistic practice
Autor: Silva, Rui Manuel Pinheiro Cruz Dias da
Orientador: Portela, Manuel José de Freitas
Palavras-chave: Anti-livro; Catálogo como figura de estilo; Livro como artefacto; Publicação como prática artística; Temporalidade da página; Anti-book; Book as artifact; Catalog as a figure of speech; Publishing as artistic practice; Temporality of the page
Data: 24-Jul-2023
Projeto: info:eu-repo/grantAgreement/FCT/OE/59562/PT 
Título da revista, periódico, livro ou evento: A Condição de Ser Livro: O livro como artefacto e a publicação como prática artística
Local de edição ou do evento: FLUC
Resumo: Será que pensamos como livros? Após mais de quinhentos de produção mecanizada de livros, é legítimo indagar se o efeito é especular e se a codificação paratextual se reflecte noutras actividades criativas. A questão poderia ser formulada em vários momentos da história do livro, mas hoje, quando o artefacto é omnipresente, disponível em múltiplos suportes e até obra de arte, ela revela que o livro se projecta como espaço de imaginação que é mais do que um conjunto de folhas encadernadas. Para dar resposta ao desafio, esta tese propõe um exercício teórico em três partes. As duas primeiras são perguntas contemporâneas sobre o livro: uma que incide no objecto isolado e na retórica associada, outra , na estrutura que lhe dá corpo e nas possibilidades criativas que compõem o gesto de editar. A terceira apresenta o catálogo de exposição como caso prático e estabelece uma relação directa entre publicar e expor, recorrendo ao catálogo como veículo de transmissão entre a página e a parede. As partes desenvolvem pontos de vista autónomos sobre o tema que, quando colocados em sequência, produzem uma definição progressiva do livro como forma de pensamento. Na primeira, o livro como artefacto, desenvolve-se a ideia de anti-livro como fenómeno limite do livro, enquadrando-o segundo três perspectivas: o livro como mercadoria, o livro rizomático e a função anónima. Na segunda, a publicação como prática artística, revela-se o horizonte publicável como princípio orientador da criatividade na edição. Na terceira, o catálogo como figura de estilo, faz-se uma historiografia do catálogo que introduz o conceitode temporalidade da página e conclui com a definição de uma nova tipologia figurativa.
Do we think as books? After making mechanized books for more than five hundred years, it is legitimate to wonder if the effect of the book is reciprocal and impacts other creative activities. This question is valid throughout the history of the book. However, nowadays, due to the artifact’s omnipresence and availability in different media, as well as a work of art, a different scenario is presented. The book becomes an imaginative space no longer limited to a stack of sheets bound together. This thesis is thus structured in three parts. The first is dedicated to the book’s contemporary condition, an outline of the isolated object and the stories that follow. The second focuses on book production, an overview of the structure that sustains it, and the creative possibilities behind publishing. The third is a case study on exhibition catalogs that establishes a direct link between exhibiting and publishing, and uses the catalog as a vehicle of communication between the page and the wall. The parts formulate autonomous points of view on the subject which, when displayed sequentially, build a progressive definition of the book as a form of thinking. The first part, the book as artifact, develops the concept of anti-book as a threshold phenomenon based on three categories: the book as a commodity, the rhizomatic book, and the anonymous function. The second, publishing as an artistic practice, defines the publishing horizon as the creative logic for the discipline. The third, the catalog as a figure of speech, creates a historiography of the subject introducing the concept of temporality of the page and closes defining of a new typology.
Descrição: Tese de Doutoramento em Materialidades da Literatura apresentada à Faculdade de Letras
URI: https://hdl.handle.net/10316/114362
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Teses de Doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro TamanhoFormato
A Condição de Ser livro-RS.pdf31.91 MBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página

17
Visto em 8/mai/2024

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons