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https://hdl.handle.net/10316/113651
Título: | An Outcome of Many Wars: Irish Democracy in the Follow-Up to the Period of Independence and Further Possibilities | Outros títulos: | Um resultado de muitas guerras: A democracia irlandesa no pós-independência e outras possibilidades | Autor: | Portela, Irene | Palavras-chave: | Irish Democracy; Irish Political System; “Little Voices”; Appraisals of Democracy | Data: | 2022 | Editora: | Associação Brasileira de Estudos Irlandeses and University of São Paulo with the support of the Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. | Título da revista, periódico, livro ou evento: | ABEI Journal: The Brazilian Journal of Irish Studies | Volume: | 24 | Número: | 1 | Resumo: | An explanation for the success of Irish democracy is the presence of competing views about Ireland, where “wars” did not correspond to a “neat” victorious side. It can be linked to the Easter Rising of 1916, the Anglo-Irish Treaty dispute, and the ensuing Civil War. “High politics” also presents similar divisions and a sort of acceptance of the limits of a single narrative. The Irish political system, to a large extent a remnant of what existed before independence, plays a significant role in the process. It is worth highlighting PR-STV, canvassing, and political representatives’ clinics. As a whole, I emphasise the relevance of value orientated readings of democracy. The concept of “little voices” is useful to sum up the overall context, translating what is present in the explicit scenario into the more “daily” operation of Irish politics. It reflects the interplay between “people”, their “little voices”, shifting, and their relation to the broader political scenarios. Several dimensions of violence remained, explicit in the treatment of travellers, women and children, asylum seekers, homeless. The expansion of room for little voices may constitute a foregoing contribution of Ireland to the creation of (un) worlds, and therefore to world democracy. Uma explicação para o sucesso da democracia irlandesa é a presença de concepções diversas sobre a Irlanda, em que “guerras” não correspondem a um lado vitorioso nítido. Isto pode estar relacionado ao Levante da Páscoa de 1916, às disputas em torno do Tratado Anglo-Irlandês e à Guerra Civil que se seguiu. A “alta política” apresenta divisões análogas e certa aceitação dos limites de uma narrativa única. O sistema político irlandês, em grande parte remanescente do que existia antes da independência, desempenha um papel significativo no processo. Vale a pena destacar o PR-STV, o canvassing e as clinics oferecidas pelos representantes políticos. Assim enfatizo a importância de leituras da democracia orientadas por valores. O conceito de “pequenas vozes” é útil para apreender o contexto geral, traduzindo o que se apresenta em termos da operação mais “cotidiana” da política irlandesa. Reflete a interconexão entre “pessoas”, suas “pequenas vozes”, mutantes, e sua relação com os cenários políticos mais amplos. Diversas dimensões de violência permaneceram, explicitadas na lide com o grupo étnico constituído pelos Travellers, com mulheres e crianças, com Asylum seekers e com sem-teto. A abertura de espaço para pequenas vozes pode constituir uma contribuição da Irlanda para a criação de (des)mundos e, assim, para a democracia no mundo. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/113651 | ISSN: | 1518-0581 2595-8127 |
DOI: | 10.37389/abei.v24i1.205358 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | I&D CEIS20 - Artigos em Revistas Internacionais |
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