Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111573
Title: A espessura do músculo temporal no AVC isquémico agudo
Other Titles: Temporal muscle thickness in acute ischemic stroke
Authors: Torres, Francisco Trindade da Rocha
Orientador: Sousa, João André Diogo de
Freitas, João André Sargento Araújo de
Keywords: Espessura do músculo temporal; AVC isquémico; Sarcopenia; Escala de Rankin; Temporal muscle thickness; Ischemic stroke; sarcopenia; modified Rankin scale
Issue Date: 13-Jun-2023
Serial title, monograph or event: A espessura do músculo temporal no AVC isquémico agudo
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introdução : A seleção para tratamento de revascularização no acidente vascular cerebral (AVC) isquémico depende da escala de Rankin Modificada (mRS). Em contexto de emergência, a avaliação da funcionalidade do doente está refém de informações subjetivas nem sempre acessíveis. Recentemente, a espessura do músculo temporal revelou-se um possível marcador de sarcopenia e de prognóstico em algumas doenças. O objetivo do estudo é avaliar a utilidade da medição da espessura do músculo temporal em tomografia computorizada crânio-encefálica (TC-CE) na predição do mRS prévio ao AVC.Métodos : Efetuámos um estudo retrospetivo em doentes candidatos a tratamento de fase aguda e admitidos num centro terciário de abordagem ao AVC entre 2019 e 2020. Calculámos a média da espessura do músculo temporal direito e esquerdo na TC-CE de admissão. Avaliámos a distribuição da espessura do músculo temporal por categorias de mRS prévio ao AVC. Realizámos uma regressão logística e uma regressão ordinal uni e multivariável para avaliar a associação da espessura do músculo temporal com a escala mRS.Resultados : Incluímos 326 doentes dos quais 170 (52,1%) do sexo feminino e 292 (89,6%) com um mRS prévio≤2. A média (DP, i.e. desvio-padrão) da espessura do músculo temporal foi 6,5 (1,7) mm. Doentes com pré-mRS≤2 apresentaram uma média (DP) da espessura do músculo temporal de 6,6 (1,7) mm enquanto que doentes com pré-mRS>2 apresentaram uma espessura de 5,7 (1,7) mm (p=0,004). Encontrámos uma diferença na distribuição da média da espessura do músculo temporal entre categorias de mRS pré-mórbido [F(4,318)=4,8; p=0,001]. Verificámos que o aumento da espessura do músculo temporal se associa a uma menor probabilidade de mRS>2 [OR=0,71; IC95% (0,57-0,90); p=0,004]. Na regressão ordinal univariável [OR 0,74; IC95% (0,64-0,85); p<0,001] e multivariável [OR=0,85; IC95% (0,731-0,997); p=0,046] constatámos que o aumento da espessura do músculo temporal se associa de forma independente a uma menor probabilidade de categoria de mRS superior.Conclusão : A medição da espessura do músculo temporal em TC-CE é um método de simples realização que parece útil na avaliação da funcionalidade prévia ao AVC e que poderá ajudar na seleção para terapêuticas de revascularização.
Introduction : The selection for revascularization in ischemic stroke depends on the patient’s prior functionality, as assessed by the Modified Rankin Scale (mRS). In an emergency setting, its determination is dependent on subjective information that is not always accessible. Recently, temporal muscle thickness has been shown to be a possible marker of sarcopenia and prognosis for some diseases. The purpose of this study is to evaluate the usefulness of measuring temporal muscle thickness on noncontrast head computed tomography (NCCT) in predicting pre-stroke mRS.Methods : We performed a retrospective study in patients admitted to a tertiary center between 2019 and 2020 who had an ischemic stroke and who were candidates for revascularization treatments. We calculated the average right and left temporal muscle thickness measured in NCCT. We evaluated the distribution of temporal muscle thickness by mRS categories. Then, we performed a logistic regression and a univariable and multivariable ordinal regression to investigate the effect of temporal muscle thickness on the mRS.Results : We included 326 patients, of whom 170 (52,1%) female and 292 (89,6%) patients with a previous mRS≤2. The mean (SD, i.e. standard deviation) of temporal muscle thickness was 6,5 (1,7) mm. Patients with a pre-mRS≤2 had a mean (SD) temporal muscle thickness of 6,6 (1,7) mm while patients with pre-mRS>2 had a temporal muscle thickness of 5,7 (1,7) mm (p=0,004). We found a difference in the distribution of mean temporal muscle thickness between pre-stroke mRS categories [F(4,318)=4,8; p=0,001]. Then, we also found that an increase in temporal muscle thickness is associated with a lower odds of mRS>2 [OR=0,71; IC95% (0,57-0,90); p=0,004]. In a univariable ordinal regression [OR 0,74; IC95% (0,64-0,85); p<0,001], as well as in an adjusted multivariable ordinal regression [OR=0,85; IC95% (0,731-0,997); p=0,046], an increase in temporal muscle thickness was associated with a decrease in the odds of having a higher mRS score.Conclusion : Measuring the thickness of the temporal muscle on NCCT is a simple method that appears to be useful in assessing pre-stroke functionality and may help in the selection of patients for revascularization therapies.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111573
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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