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Title: Evaluation of the effect of different cavity disinfectants on adhesion to dentin of primary teeth
Other Titles: Avaliação do efeito de diferentes desinfetantes cavitários na adesão à dentina de dentes temporários
Authors: Cordeiro, Mariana Sofia Ruivo de Sousa
Orientador: Coelho, Ana Sofia Estima Cunha
Amaro, Inês Flores
Keywords: Adesão; Desinfetantes cavitários; Dentes temporários; Força de adesão; Adhesion; Cavity disinfectants; Primary teeth; Shear bond strength
Issue Date: 26-Jun-2023
Serial title, monograph or event: Evaluation of the effect of different cavity disinfectants on adhesion to dentin of primary teeth
Place of publication or event: Área de Medicina Dentária da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introdução: A cárie dentária é uma das patologias orais mais prevalentes. O tratamento com recurso a resinas compostas é a abordagem terapêutica mais comum, permitindo controlar a patologia e restaurar a forma e a função, de uma forma simples e efetiva. Contudo, após a remoção da lesão de cárie e a preparação da cavidade, alguns microrganismos podem persistir no substrato, tendo sido sugerida a utilização de desinfetantes cavitários, antes do procedimento restaurador, de forma a reduzir a atividade microbiológica. Apesar da efetividade dos desinfetantes cavitários que têm sido propostos, o seu efeito na adesão às resinas compostas não é ainda totalmente compreendido, especialmente em dentes temporários. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de cinco desinfetantes cavitários na adesão de restaurações em resina composta à dentina de dentes temporários. Materiais e métodos: O terço coronário de 60 molares temporários íntegros foi seccionado, os dentes foram incubados em resina acrílica e divididos, aleatoriamente, em seis grupos (n=10/grupo): 1 - Controlo (sem aplicação de desinfetante cavitário); 2 - Desinfeção com Glutaraldeído 5% (Gluma®, Heraeus, Alemanha); 3 - Desinfeção com Clorohexidina 0,20% (Parodontax Extra 0,2%, GSK, Reino Unido); 4 - Desinfeção com EDTA 17% (CanalPro™ EDTA 17%, Coltène, Alemanha); 5 - Desinfeção com Etanol 100% (Sigma-Aldrich, EUA); 6 - Desinfeção com Aloe vera (Just Jaivikâ®, Herbs and Crops Overseas, Índia). Todos os desinfetantes foram aplicados ativamente, seguido de lavagem e secagem. Foi aplicado o sistema adesivo Scotchbond™ Universal (3M, EUA), de acordo com as indicações do fabricante. A resina composta (Admira Fusion, VOCO, Alemanha) foi posicionada sobre a estrutura dentária em incrementos, com o auxílio de um molde de polietileno (3x2mm) e fotopolimerizada (SmartLite Focus, Dentsply Sirona, EUA). A força de adesão (Mpa) foi avaliada para as diferentes amostras com recurso a uma máquina de ensaio universal (Shimadzu, Japão). Os dados foram analisados pelos testes de Shapiro-Wilk, One-way ANOVA e post-hoc de Tukey. O nível de significância assumido foi de 5%. Resultados: A aplicação de Glutaraldeído (14,59±3,89 MPa), Clorohexidina (11,24±2,25 MPa), EDTA (11,04±2,95 MPa), Etanol (10,37±2,09 MPa) e Aloe vera (10,09±2,60 MPa) não resultou em valores de força de adesão superiores aos do grupo Controlo (14,95±2,75 MPa), de entre os quais os dos grupos do Etanol e do Aloe vera foram significativamente inferiores. Discussão: Os dentes temporários apresentam características químicas e micromorfológicas que diferem das dos dentes permanentes, o que pode resultar em diferentes valores de força de adesão quando os desinfetantes cavitários são aplicados. A adesão não foi comprometida quando o Glutaraldeído, a Clorohexidina e o EDTA foram aplicados no substrato, sugerindo que podem ser utilizados como desinfetantes cavitários na dentina de dentes temporários, sem compromisso da qualidade e da longevidade da restauração. Conclusão: Os resultados sugerem que o Glutaraldeído, a Clorohexidina e o EDTA não afetam a força de adesão, pelo que podem ser aplicados na dentina de dentes temporários com segurança. A aplicação de Etanol ou de Aloe vera na superfície dentária provocou uma diminuição significativa da força de adesão, sendo aconselhável evitar a sua utilização. No entanto, existe uma lacuna na literatura relativa à utilização de desinfetantes cavitários em dentes temporários, existindo, assim, uma necessidade de realizar estudos in vitro e clínicos para confirmar os dados obtidos.
Introduction: Dental caries is one of the most prevalent oral pathologies. Restorative treatment using composite resins is the most common therapeutic approach, allowing to control the pathology and restore form and function, in a simple and effective way. However, after removal of the affected dental tissue, some microorganisms may still subside in the substrate, being the use of cavity disinfectants suggested, before the restorative procedure, in order to reduce microbiological activity. Despite the effectiveness of commercially available cavity disinfectants, their effect on adhesion to composite resins is not yet fully understood, especially in primary teeth. Objective: To assess the effect of five different cavity disinfectants on the adhesion of composite restorations to dentin of primary teeth. Materials and methods: Sixty intact primary molars were ground flat at its occlusal thirds, incubated in acrylic resin, and randomly assigned into six groups (n=10 each): Group 1 - Control, no application of cavity disinfectants; Group 2 - Disinfection with 5% Glutaraldehyde; Group 3 - Disinfection with 0.20% Chlorhexidine; Group 4 - Disinfection with 17% EDTA; Group 5 - Disinfection with 100% Ethanol; Group 6 - Disinfection with Aloe vera. All disinfectants were actively applied and the specimens were then rinsed with water and air-dried. Scotchbond™ Universal (3M, USA) was applied, according to the manufacturer's instructions. Admira Fusion (VOCO, Germany) was placed over the tooth structure in increments, with the aid of a mold of polyethylene (3x2mm) and light cured (SmartLite Focus, Dentsply Sirona, USA). Shear bond strength was evaluated in vitro using a Shimadzu universal testing machine (Shimadzu Autograph AG-X-5kN, Japan). All data present in this study were analyzed using Shapiro-Wilk, One-way ANOVA and Post-hoc Tukey test and the level of significance was set at 5%. Results: Glutaraldehyde (14.59±3.89 MPa), Chlorhexidine (11.24±2.25 MPa), EDTA (11.04±2.95 MPa), Ethanol (10.37±2.09 MPa) and Aloe vera (10.09±2.60 MPa) application did not result in higher shear bond strength values when compared to the Control group (14.95±2.75 MPa), from which only the application of Ethanol and Aloe vera were significantly lower. Discussion: Primary teeth chemical and micromorphological characteristics differs from permanent dentition, which may result in different bond strength values when cavity disinfectants are applied. The adhesive procedure was not impaired when it comes to the application of Glutaraldehyde, Chlorhexidine, and EDTA, which suggest that these cavity disinfectants can be safely used in dentin of primary teeth, without compromising the quality and longevity of the restoration. Conclusion: The results suggest that Glutaraldehyde, Chlorhexidine and EDTA can be used as cavity disinfectants in dentin of primary teeth. When Ethanol and Aloe vera were applied as cavity disinfectants there was a significant bond strength reduction. As so, considering the results of the present study, its application on dentin of primary teeth should be avoided. However, the literature lacks studies relating to primary teeth, thus there is a need for in vitro and clinical studies to support these findings.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111568
Rights: embargoedAccess
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