Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111505
Title: Psicoestimulantes na indução de psicoses: desafios médicos
Other Titles: Psychostimulants in the induction of psychosis: medical challenges
Authors: Santos, Ana Filipa Ferreira
Orientador: Carreira, Carla Michelle Marques
Teixeira, Helena Maria Sousa Ferreira
Keywords: anfetaminas; psicose induzida por substâncias; doenças psiquiátricas; amphetamines; substance-induced psychosis; psychiatric illness
Issue Date: 27-Jun-2023
Serial title, monograph or event: Psicoestimulantes na indução de psicoses: desafios médicos
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: As anfetaminas, incluídas no grupo dos psicoestimulantes, são substâncias que atuam no Sistema Nervoso Central, dividindo-se em dois grandes grupos: as naturais e as sintéticas. Apesar do seu uso ser possível em determinas doenças, como na perturbação de hiperatividade com défice de atenção e no tratamento da narcolepsia, são fundamentalmente conhecidas pelo seu consumo ilícito através de drogas de abuso.De facto, estas substâncias atuam através do aumento da concentração de neurotransmissores monoaminérgicos, proporcionando um aumento do estado de alerta, energia, insónias, melhoria do humor, euforia, dificuldade de julgamento, comportamentos estereotipados, aumento da autoconfiança, podendo igualmente impulsionar psicoses e consequentemente, despoletar doenças do foro psiquiátrico.No que diz respeito à psicose anfetamínica, os sintomas psiquiátricos que a determinam encontram-se bem estabelecidos: reações psicóticas, alucinações e paranoia, decorrendo do abuso crónico de anfetaminas.Deste modo, a intoxicação por anfetaminas apresenta graves implicações médicas, para além dos fenómenos de tolerância e dependência a que o consumo de anfetaminas está associado, sendo de crucial importância estudar e identificar os efeitos das anfetaminas e a sua relação com a indução de psicoses primárias induzidas por substâncias, que podem evoluir para patologia psiquiátrica grave, como a esquizofrenia.O tratamento da psicose induzida por substância passa essencialmente pela interrupção do uso destas substâncias, enquanto que na psicose primária a medicação antipsicótica constitui um pilar essencial do tratamento. Contudo, os pacientes com psicose induzida por substância devem ser observados durante a remoção do acesso às substâncias, habitualmente sob observação médica cuidadosa para controlar com segurança quaisquer sintomas de abstinência. Em alguns casos a farmacoterapia é necessária, essencialmente na forma de benzodiazepínicos ou antipsicóticos.Assim, o papel do médico é crucial na deteção de psicose induzida por substâncias e na sua distinção com psicose primária, contudo esta distinção é desafiadora devido a fenómenos fisiopatológicos idênticos entre ambas.
Amphetamines, included in the group of psychostimulants, are substances that act on the Central Nervous System, divided into two large groups: natural and synthetic. Although their use is possible in certain diseases, such as attention deficit hyperactivity disorder and in the treatment of narcolepsy, they are fundamentally known for their illicit consumption through drugs of abuse.In fact, these substances act by increasing the concentration of monoaminergic neurotransmitters, providing an increase in alertness, energy, insomnia, improved mood, euphoria, judgment difficulty, stereotyped behavior, increased self-confidence, and may also trigger psychoses and consequently , trigger psychiatric illnesses.With regard to amphetamine psychosis, the psychiatric symptoms that determine it are well established: psychotic reactions, hallucinations and paranoia, resulting from the chronic abuse of amphetamines.Thus, amphetamine intoxication has serious medical implications, in addition to the phenomena of tolerance and dependence to which amphetamine consumption is associated, and it is of crucial importance to study and identify the effects of amphetamines and their relationship with the induction of primary psychoses connected to substances, which can progress to severe psychiatric pathology, such as schizophrenia.The treatment of substance-induced psychosis essentially involves discontinuing the use of these substances, whereas in primary psychosis, antipsychotic medication is an essential pillar of treatment. However, patients with substance-induced psychosis should be observed while removing access to substances, usually under close medical observation to safely manage any withdrawal symptoms. In some cases, pharmacotherapy is necessary, essentially in the form of benzodiazepines or antipsychotics.Thus, the physician's role is crucial in the detection of substance-induced psychosis and in its distinction from primary psychosis, however this distinction is challenging due to identical pathophysiological phenomena between both.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111505
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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