Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111458
Title: When deafness meets blindness: cognitive, clinical and molecular characterization of Usher Syndrome in pediatric age
Other Titles: Quando a surdez encontra a cegueira: caracterização cognitiva, clínica e molecular da Síndrome de Usher em idade pediátrica
Authors: Rodrigues, Andreia Raquel Freixo
Orientador: Sousa, Sérgio Abílio Teixeira Bernardo de
Castelo, Teresa Margarida Carreira Agostinho Mota
Keywords: Síndrome de Usher; surdez neurossensorial; surdocegueira; avaliação do desenvolvimento neuropsicológico; perfil genético; Usher Syndrome; sensorineural hearing loss; deafblindness; developmental neuropsychological assessment; genetic profile
Issue Date: 13-Jun-2023
Serial title, monograph or event: When deafness meets blindness: cognitive, clinical and molecular characterization of Usher Syndrome in pediatric age
Place of publication or event: Centro de Desenvolvimento da Criança - Hospital Pediátrico de Coimbra, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Abstract: Introdução: A Síndrome de Usher (USH) é a condição genética mais comumente associada a surdo-cegueira progressiva. É por vezes incorretamente diagnosticada como surdez não-sindrómica, uma vez que a perda de audição ocorre antes dos achados oftalmológicos. Para além disso, o diagnóstico molecular constitui ainda um desafio devido à significativa heterogeneidade clínica e genética da doença. Objetivos: O presente estudo pretende comparar o perfil cognitivo e desenvolvimental de um grupo de crianças com USH e um grupo de crianças com surdez não-sindrómica. Pretende também efetuar uma caracterização clínica e molecular do grupo com USH. Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo observacional onde se comparou a idade de aquisição de marcos do desenvolvimento psicomotor e os resultados em testes de avaliação neuropsicológica de um grupo de 10 crianças com USH de famílias independentes e um grupo de 18 crianças com surdez não sindrómica. As diferenças foram avaliadas através de testes não paramétricos (Teste de Mann-Whitney U). Resultados: Os dois grupos diferem de forma estatisticamente significativa na idade de aquisição da marcha (p = 0.001), de sentar sem apoio (p = 0.001) e das primeiras palavras (p = 0.013), com o grupo de USH a adquirir mais tarde todas as competências. Nas Escalas de Desenvolvimento Mental de Griffiths os dois grupos têm um perfil cognitivo semelhante, exceto na subescala “Raciocínio Prático”, onde as crianças com USH têm uma pontuação significativamente mais baixa (p = 0.034). Na WISC-III, o grupo com USH tem uma pontuação significativamente mais baixa nos subtestes “Código” (p = 0.032), “Disposição de Gravuras” (p = 0.039) e “Pesquisa de Símbolos” (p = 0.011). A caracterização do grupo com USH revelou uma heterogeneidade clínica e molecular, com a maioria dos casos a apresentar variantes que podem também estar associadas a surdez não-sindrómica.Conclusão: Crianças com indícios de atraso motor e surdez neurossensorial devem ser rastreadas para USH, independentemente de não apresentarem envolvimento oftalmológico. As crianças com USH parecem ter dificuldades em tarefas relacionadas com velocidade de processamento e adaptação social/ambiental, ao contrário do grupo em que só a audição está afetada. A identificação destes achados em conjunto com os dados clínicos e moleculares podem ser úteis na deteção precoce da doença e na implementação de estratégias mais adaptadas às suas dificuldades.
Introduction: Usher Syndrome (USH) is the most common genetic condition responsible for progressive deafblindness. It is sometimes misdiagnosed as non-syndromic deafness, as hearing loss typically occurs before ophthalmological findings. Furthermore, molecular diagnosis remains a challenge due to the significant clinical and genetic heterogeneity of the disease.Objectives: The present study aims to compare the developmental and cognitive profile of a USH pediatric group to a group of non-syndromic deaf children. Additionally, we aim to perform a clinical and molecular characterization of the USH group. Methods: A retrospective observational study was performed comparing the age of acquisition of early developmental milestones and results in neuropsychological tests of 10 unrelated children with USH to a control group of 18 non-syndromic deaf children. Differences between groups were assessed through non-parametric tests (Mann-Whitney U Test). Results: A statistically significant difference between groups was found in the age of acquisition of gait (p = 0.001), sitting alone without support (p = 0.001) and first words (p = 0.013) with the USH group showing later onset in all of three. At Griffiths Mental Developmental Scales evaluation, the two groups have a similar cognitive profile, except for in the “Practical Reasoning” subscale where USH children significantly score lower (p = 0.034). At WISC-III evaluation, USH group significantly score lower in “Coding” (p = 0.032), “Picture Arrangement” (p = 0.039) and “Symbol Search” (p = 0.011) subtests. The characterization of USH group revealed a clinical and molecular heterogeneity, with most cases having variants that may also be associated with non-syndromic deafness. Conclusion: Children with delayed motor milestones and hearing loss should be evaluated for USH, regardless of normal ophthalmologic findings. USH children may struggle with tests related to processing speed and social/environmental adaptation, differing from those where only hearing is impaired. Identifying these factors, along with clinical and molecular data, can aid in early detection of the disease and implementation of more tailored intervention strategies.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111458
Rights: embargoedAccess
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