Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111430
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorOliveira, Guiomar Gonçalves-
dc.contributor.advisorCastelo, Rui Jorge Simões-
dc.contributor.authorNeves, Beatriz Pedro-
dc.date.accessioned2024-01-05T23:03:45Z-
dc.date.available2024-01-05T23:03:45Z-
dc.date.issued2023-06-27-
dc.date.submitted2024-01-05-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/111430-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractAtresia esofágica (EA) com/sem fistula traqueoesofágica é uma malformação congénita rara, habitualmente associada a outros defeitos congénitos. Apesar do diagnóstico ser maioritariamente pós-natal, a suspeita ecográfica pré-natal tem melhorado. Estes recém- nascidos necessitam vigilância em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (NICU) até à cirurgia. A mortalidade reduziu para aproximadamente zero, mas a morbilidade é ainda frequente.O objetivo deste estudo foi caraterizar, usando estatística descritiva e inferencial, os dados pré-natais, nascimento e pós-natais de recém-nascidos com EA na Maternidade Daniel de Matos (DMM), do Centro Hospital e Universitário de Coimbra (CHUC).Foi realizado um estudo retrospetivo, com dados anonimizados de 18 recém-nascidos com EA, entre janeiro 2007 e dezembro 2021, admitidos na NICU da DMM. Os dados pré-natais, nascimento e pós-natais foram colhidos de registos médicos destes recém-nascidos, compilados no Microsoft Excel e analisados pelo IBM SPSS statistics.Dos 18 recém-nascidos, 55,6% eram do sexo feminino. A média da idade materna foi 30,6 anos. Suspeita pré-natal ocorreu em 33,3% dos casos, 100% na EA tipo A. A média da idade gestacional foi 35,7 semanas e do peso ao nascimento foi 2276,4 gramas. 66,7% apresentaram outras anomalias congénitas: cardíacas - 9 casos; outras - 6 casos. Todos os recém-nascidos foram submetidos a anastomose esofágica. A EA tipo C correspondeu a 83,3% dos casos. 27,8% das EA eram hiato-longo. A taxa de sobrevivência foi 100%. 88,9% desenvolveram pelo menos uma comorbilidade.Neste estudo, não houve preferência entre sexos nem preponderância na idade materna avançada. A suspeita ecográfica pré-natal, onde a EA tipo A teve maiores taxas de deteção, foi baseada em: polihidrâmnios e não visualização do estômago. Maiores incidências de EA foram encontradas em recém-nascidos prematuros, consequentemente com baixo peso ao nascimento. A respiração espontânea foi preferida. A radiografia torácica com sonda nasogástrica e ecocardiograma para excluir malformações cardíacas foram realizados em todos. Uma prevalência de EA tipo C e hiato-curto foi encontrada. O estudo aponta uma alta frequência de complicações, especialmente refluxo gastroesofágico e estenose esofágica.Este foi o primeiro estudo que analisou casos de EA na DMM – CHUC. Uma melhoria na suspeita pré-natal ajudaria a reduzir a morbimortalidade e a melhorar a gestão destes recém- nascidos. Uma avaliação meticulosa pós-natal para classificar a EA e excluir outros problemas8é imperativa. Visto que a mortalidade foi reduzindo, novos estudos deveriam considerar a morbilidade e a qualidade de vida.por
dc.description.abstractEsophageal atresia (EA) with/without tracheoesophageal fistula (TEF) is a rare congenital malformation, often associated with other congenital defects. Although diagnosis is mainly postnatal, its ultrasound prenatal suspicion has improved. These newborns need monitoring in Neonatal Intensive Care Unit (NICU), until they undergo surgery. Despite mortality being reduced closely to zero, morbidity is still a problem.This study objective was to retrospectively characterize, by using descriptive and inferential statistics, the prenatal, delivery and postnatal data of EA newborns at Daniel de Matos Maternity (DMM), Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).A retrospective study from anonymized data of 18 newborns with EA, born between January 2007 and December 2021, admitted to the NICU of the DMM was performed. Prenatal, delivery and postnatal data were collected using medical records of these neonates, compiled with Microsoft Excel and analyzed by IBM SPSS statistics.Out of the 18 newborns, 55.6% were females. The mean mother’s age was 30.6 years. Prenatal suspicion was present in 33.3% of the cases, 100% in EA type A. The mean birth weight (BW) was 2276.4 grams and the mean gestational age (GA) was 35.7 weeks. 66.7% had other congenital anomalies: cardiac - 9 cases; other - 6 cases. All newborns underwent esophageal anastomosis. EA type C presented in 83.3% of the cases. 27.8% EA were long- gap. There was 100% survival rate. 88.9% developed at least one comorbidity.In this study, there was no sex prevalence and no preponderance in advanced mother’s age. Ultrasound prenatal suspicion was based on polyhydramnios and the non-visualization of the stomach, where EA type A had higher reports. Higher incidence of EA was found in premature newborns, thus also in newborns with low BW. Spontaneous breathing was preferred. Chest X-ray with an nasogastric (NG) tube was always performed, as well as an echocardiogram to exclude hearth malformations. A prevalence of EA type C and short-gap was found. Esophageal continuity was restored with anastomosis. The most frequent comorbidities were gastroesophageal reflux (GER) and esophageal stenosis.This was the first study to analyze EA cases in DMM – CHUC. Improvement in prenatal surveillance could reduce morbimortality and improve management of these neonates. Postnatal meticulous evaluation of these newborns to classify EA and exclude other problems is imperative. Since mortality has been reduced, new studies should target morbidity and quality of life.eng
dc.language.isoeng-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectAtresia Esofágicapor
dc.subjectFístula Traqueoesofágicapor
dc.subjectMalformações Congénitaspor
dc.subjectDiagnóstico Pré-natalpor
dc.subjectPolihidrâmniospor
dc.subjectEsophageal Atresiaeng
dc.subjectTracheoesophageal Fistulaeng
dc.subjectCongenital Malformationeng
dc.subjectPrenatal Diagnosiseng
dc.subjectPolyhydramnioseng
dc.titleEsophageal atresia at Daniel de Matos Maternity: a fifteen-year revieweng
dc.title.alternativeAtresia esofágica na Maternidade Daniel de Matos: uma revisão de quinze anospor
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade Medicina da Universidade de Coimbra-
degois.publication.titleEsophageal atresia at Daniel de Matos Maternity: a fifteen-year revieweng
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid203448618-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorNeves, Beatriz Pedro::0009-0007-9219-6387-
uc.degree.classification18-
uc.degree.presidentejuriLopes, Maria Francelina Sousa Cruz-
uc.degree.elementojuriPiedade, Cláudia Margarida-
uc.degree.elementojuriCastelo, Rui Jorge Simões-
uc.contributor.advisorOliveira, Guiomar Gonçalves-
uc.contributor.advisorCastelo, Rui Jorge Simões-
item.openairetypemasterThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1en-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File SizeFormat
Trabalho Final Beatriz Pedro .pdf366.48 kBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s)

28
checked on Jul 17, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons