Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111240
Title: Adaptação e Validação de "Multimorbidity Treatment Burden Questionnaire" para Português Europeu
Other Titles: Adaptation and Validation of the "Multimorbidity Treatment Burden Questionnaire" to European Portuguese
Authors: Moreira, Ana Catarina Brandão
Orientador: Simões, José Augusto Rodrigues
Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Keywords: Multimorbilidade; MTBQ; Sobrecarga terapêutica; SEDI; Medicina Geral e Familiar; Multimorbidity; MTBQ; Treatment burden; SEDI; General Practice
Issue Date: 12-Jun-2023
Serial title, monograph or event: Adaptação e Validação de "Multimorbidity Treatment Burden Questionnaire" para Português Europeu
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introduction: The “Multimorbidity Treatment Burden Questionnaire” (MTBQ) was specifically created to study the patient’s point of view of treatment burden and was later validated in some European countries. The present study intended to carry out the cultural adaptation and validation of a European spoken Portuguese version with the name “Sobrecarga Terapêutica pela Multimorbilidade” (STPM).Methods: After the original scale author’s authorization, the MTBQ was translated into Portuguese using forward-backward translation and in between this process, a verification of the most accurate translation was performed. Then, an observational study was conducted in a convenience sample of MM patients using the Portuguese version STPM between 2023’s January and February. Previously, all the participants signed the informed consent document. Information regarding context such as sex, self-reported number of diseases and the “Socio-Economic Deprivation Index” (SEDI) was used for concurrent validation. Data were analyzed using descriptive, inferential, and factorial statistics.Results: In a 100 people convenience sample, 63% women, STPM showed good reliability (α=0,742) and a positive and significant correlation (ρ=0,916, p<0,001) in a test-retest application. Factorial analysis revealed three factors representing 58,3% of total variance. A negative and non-significant correlation (ρ=-0,117, p=0,246) between STPM’s score and the SEDI value was found. STPM’s score was not different according to sex (p=0,750), age group (p=0,653), family context (p=0,745), level of education (p=0,340) and average monthly income (p=0,177). However, STPM’s score was significantly different (p<0,001) with the number of diseases (2-4 diseases: 15,1±5,9, and more than 4: 22,2±7,6).Discussion: The non-existence of an instrument in European Portuguese allowing the measurement of treatment burden in people with MM originated this study. A good internal consistency, a short time of response and being easy to understand regardless of age and education level, makes the Portuguese version a simple one to use. General practitioners can now understand reasons for poor therapeutic results. Validation work in other geographic areas of Portugal and correlation is needed even to reassure the three factors that have now been found.Conclusion: The Portuguese version of the MTBQ (STPM) is a useful and accessible tool to assess the treatment burden in patients with MM. Overload occurred in people with a self-reported higher number of diseases and did not differ by sex, age group and socioeconomic status.
Introdução: Para estudar a sobrecarga terapêutica causada pela multimorbilidade (MM) foi desenvolvido o “Multimorbidity Treatment Burden Questionnaire” (MTBQ), que posteriormente foi validado noutros países europeus. O objetivo deste estudo foi realizar a adaptação cultural e validação de versão portuguesa com fraseado falado na Europa, com o nome de “Sobrecarga Terapêutica pela Multimorbilidade” (STPM).Métodos: Após autorização do autor da escala original, realizou-se tradução, verificação da mais adaptada tradução e retro tradução. Efetuou-se depois estudo observacional em amostra de conveniência de pessoas com MM pela aplicação da versão portuguesa STPM em unidades de saúde e também fora das mesmas em janeiro e fevereiro de 2023. Todos os participantes assinaram previamente o documento de consentimento informado. Obtiveram-se informações de contexto dos respondentes como sexo, número auto relatado de doenças e o “Socio-Economic Deprivation Index” (SEDI) para validação concorrente. Realizou-se estatística descritiva, inferencial e fatorial.Resultados: Numa amostra de 100 pessoas, 63% mulheres, a escala mostrou boa confiabilidade (α=0,742) e uma correlação muito forte e significativa (ρ=0,916, p<0,001) entre os dois tempos de resposta. Na análise fatorial, três componentes representavam 58,3% da variância total das respostas. Verificou-se correlação negativa, muito fraca e não significativa (ρ=-0,117, p=0,246) entre o somatório do questionário e o valor de SEDI. A sobrecarga pela gestão de MM não variou significativamente em função do sexo (p=0,750), grupo etário (p=0,653), contexto familiar (p=0,745), nível de escolaridade (p=0,340) e rendimento mensal médio (p=0,177). Verificou-se diferença significativa (p<0,001) entre a pontuação total do STPM e o número de doenças (2 a 4 doenças: 15,1±5,9, e mais do que 4 doenças: 22,2±7,6).Discussão: A não existência de um instrumento em português europeu que permitisse saber das dificuldades terapêuticas de quem sofre de MM, sendo considerada importante, originou o presente trabalho. A versão portuguesa, ao mostrar boa consistência interna, um tempo de resposta curto e ao ser fácil de compreender independentemente da idade e nível de escolaridade, passa assim a ser instrumento que o médico pode usar para perceber o porquê de alguns maus resultados terapêuticos. Será importante manter trabalho de validação em outras áreas geográficas de Portugal e mesmo de comparação com outros instrumentos, até por, à semelhança de outros trabalhos, se ter identificado três fatores.Conclusão: A versão portuguesa do questionário MTBQ (STPM) é ferramenta útil e acessível para avaliar a carga terapêutica em doentes com MM. Neste estudo, a sobrecarga terapêutica ocorreu em pessoas com um maior número de doenças e não variou de acordo com o sexo, idade e estatuto socioeconómico. O estudo da maior representatividade na sobrecarga terapêutica dos fatores encontrados afigura-se relevante.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111240
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File SizeFormat
Trabalho Final MIM_Ana Moreira.pdf1.34 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s)

27
checked on Apr 30, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons