Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/108993
Title: A ruminação no período pós-parto: Que papel assume na relação entre a sintomatologia depressiva e a ligação mãe-bebé?
Other Titles: Rumination in postpartum women: What role does it play in the relationship between depressive symptoms and mother-infant bonding?
Authors: Nepomuceno, Maria Inês Fernandes 
Orientador: Fonseca, Ana Dias
Canavarro, Maria Cristina Cruz Sousa Portocarrero
Keywords: saúde mental perinatal; depressão pós-parto; ruminação; ligação mãe-bebé; perinatal mental health; postpartum depression; rumination; mother-infant bonding
Issue Date: 13-Jul-2023
Serial title, monograph or event: A ruminação no período pós-parto: Que papel assume na relação entre a sintomatologia depressiva e a ligação mãe-bebé?
Place of publication or event: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Abstract: Objectives: This study aimed to explore rumination in Portuguese mothers during the postpartum period, both with and without clinically relevant depressive symptoms. Additionally, it sought to examine whether the two dimensions of rumination (brooding and reflection) mediate the relationship between maternal depressive symptoms and difficulties in mother-infant bonding. Method: The study employed a cross-sectional design, with a sample of 521 Portuguese mothers who had given birth within the previous 12 months. Participants were recruited both online and in person and completed an online questionnaire that included self-report measures such as the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), the Ruminative Response Scale - short form (RRS-S), and the Postpartum Bonding Questionnaire (PBQ). Results: participants exhibited considerable levels of rumination (M = 18.67, SD = 5.48), particularly in the brooding dimension (z = -17.18, p < .001, r = -.53). Furthermore, a statistically significant difference in rumination levels was observed between participants with and without depressive symptoms (U = 52943, z = 11.77, p < .001, r = .52). Significant correlations were also found among rumination, maternal depressive symptoms, and mother-infant bonding. Regarding the parallel multiple mediation analysis, depressive symptoms were significantly associated with mother-infant bonding both directly and indirectly, but only through the brooding dimension of rumination (specific indirect effect = 0.09, SE = 0.41, 95% BCaCI [0.02, 0.17]). Conclusions: The results of this study suggest that the role and relevanceof rumination (and its dimensions) in postpartum depression are likely to be similar to those documented in depression during other life stages. Additionally, the study contributes to the understanding of the relationship between postpartum depression and parenthood, particularly in the context of mother-infant bonding, by identifying the brooding dimension of rumination as a significant mediator in this relationship. The study highlights the ongoing need to explore rumination in the perinatal context, which is crucial for improving interventions targeting postpartum depression and for empowering them to enhance positive family outcomes.
Objetivos: O presente estudo procurou explorar a ruminação em mães portuguesas no período pós-parto, com e sem sintomatologia depressiva clinicamente relevante. Além disso, propôs-se a examinar se as duas dimensões que compõe a ruminação (cisma e reflexão) mediavam a relação entre a sintomatologia depressiva da mãe e as dificuldades na ligação mãe-bebé. Método: O estudo seguiu uma natureza transversal, com uma amostra constituída por 521 mães portuguesas que tinham tido um bebé nos 12 meses anteriores, recrutadas virtual e presencialmente, que responderam a um inquérito online no qual se incluíam os instrumentos de autorresposta Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS), Escala de Respostas Ruminativas - versão reduzida (RRS-S) e o Questionário de Ligação ao Bebé após o Nascimento (PBQ). Resultados: Observaram-se níveis consideráveis de ruminação nas participantes (M = 18.67, DP = 5.48), sobretudo de cisma (z = -17.18, p < .001, r = -.53). Além disso, verificou-se uma diferença estatisticamente significativa entre as participantes com e sem sintomatologia depressiva no que toca aos níveis de ruminação (U = 52943, z = 11.77, p < .001, r = .52), e, ainda, correlações estatisticamente significativas entre a ruminação, a sintomatologia depressiva da mãe e a ligação mãe-bebé. Relativamente à análise de mediação múltipla paralela, a sintomatologia depressiva associou-se significativamente à ligação mãe-bebé de forma direita e indireta, mas apenas através da dimensão cismar da ruminação (efeito indireto específico = 0.09, SE = 0.41, 95% BCaCI [0.02, 0.17]). Conclusões: Os resultados do presente estudo sugerem que o papel e a relevância da ruminação (e das suas dimensões) na depressão pós-parto deverão ser semelhantes àquele documentado para a depressão noutras fases do ciclo de vida. Além disso, contribui para o entendimento da relação entre a depressão pós-parto e a parentalidade, nomeadamente na ligação mãe-bebé, ao identificar a dimensão cismar da ruminação como um mediador significativo dessa relação. O estudo enfatiza a necessidade contínua de explorar a ruminação no contexto perinatal, avanços importantes para aperfeiçoar as intervenções orientadas para a depressão pós-parto e para capacitá-las como potenciadoras de resultados familiares positivos.
Description: Dissertação de Mestrado em Intervenções Cognitivo-Comportamentais em Psicologia Clínica e da Saúde apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/108993
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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