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https://hdl.handle.net/10316/108475
Title: | If You Surrender to The Air, You Can Ride It: Representations of Resistance Against Disenfranchisement and Intersectional Discrimination in Toni Morrison’s Song of Solomon | Other Titles: | If You Surrender to The Air, You Can Ride It: Representações de Resistência Contra Exclusão e Discriminação Interseccional em Song of Solomon, de Toni Morrison | Authors: | Casimiro, Daniela Sofia Pêgas | Orientador: | Aidos, Maria Isabel Carvalho Gomes Caldeira Sampaio dos Canelo, Maria José Florentino Mendes |
Keywords: | cidadania; discriminação; interseccionalidade; literatura Afro-Americana; Toni Morrison; citizenship; discrimination; intersectionality; African American literature; Toni Morrison | Issue Date: | 28-Feb-2023 | metadata.degois.publication.title: | If You Surrender to The Air, You Can Ride It: Representations of Resistance Against Disenfranchisement and Intersectional Discrimination in Toni Morrison’s Song of Solomon | metadata.degois.publication.location: | Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra | Abstract: | A publicação de Song of Solomon de Toni Morrison em 1977 coincidiu com um período de grande contestação pelos direitos civis e feministas, os quais lutam há décadas por mudanças sociopolíticas fundamentais. Coincidiu ainda com uma época de produção académica e ativista abundante e diversa, como foi o caso da Critical Race Theory (CRT), que veio estimular a discussão interdisciplinar sobre as relações entre raça, racismo e poder. A ficção de Morrison e a CRT não só ocupam lugares controversos na opinião pública dos Estados Unidos da América (USA), como também procuram expor formas de opressão associadas às linhas intersecionais entre raça, género e classe. Se os académicos da CRT tentam desconstruir o conceito de “raça” e desmantelar hierarquias raciais, o livro de 1977 de Morrison recorre a uma drástica reconsideração das perceções raciais da sociedade, de modo a salientar a importância da ancestralidade e tradições afro-americanas num país dominado por princípios capitalistas. Neste sentido, Song of Solomon destaca-se no seio da literatura afro-americana como uma obra de ficção repleta de tensões sociopolíticas.Quase cinco décadas depois da publicação de Song of Solomon, as noções de raça, género e classe continuam a ser postas em questão por todos os grupos sociais. Após o assassino de Trayvon Martin ter sido ilibado em 2013, o movimento Black Lives Matter uniu pessoas de todo o mundo contra a supremacia branca e contra a violência infligida às comunidades negras. Os líderes do movimento estiveram entre aqueles que criticaram publicamente a revogação do histórico caso Roe v. Wade em 2022, acusando o Supremo Tribunal de restringir liberdades a favor de motivações de pendor hegemónico branco e patriarcal. Em especial, os corpos das mulheres negras encontram-se agora mais vulneráveis do que nunca às prerrogativas masculinas – uma questão abordada por Morrison com as suas personagens femininas. Estes são eventos recentes que demostram a disparidade entre os direitos civis usufruídos pelos norte-americanos brancos e as dificuldades da população afro-americana no que diz respeito à sua obtenção. Como Morrison sugere em Song of Solomon, é indispensável levantar voo em direção a uma cidadania plena. O meu objetivo é investigar de que formas a obra de Morrison transmite representações de raça, género, e classe através de uma perspetiva interseccional, no contexto de um sistema que,particularmente nos EUA, se destaca pela exploração e marginalização de grupos vulneráveis, e simultaneamente se autopromove como paradigma da democracia moderna. The publication of Toni Morrison’s Song of Solomon in 1977 was contemporary with the Civil Rights and Feminist Movements that, since the preceding decades, had been fighting for sociopolitical changes with a profound impact on society. It also coincided with a tremendous abundance and variety of academic and activist work, such as Critical Race Theory (CRT)’s interdisciplinary discussion of the relationship between race, racism, and power. Not only doMorrison’s fiction and CRT share a controversial place in the United States of America (USA) public opinion, but both of them attempt to expose forms of oppression grounded on the intersectional lines between race, gender, and class. If CRT academics work to deconstruct the concept of “race” and dismantle racial hierarchies, Morrison’s 1977 book appeals to a critical rethinking of society’s perceptions of race, emphasizing the significance of Black people’s ancestry and traditions in a country dominated by capitalist principles. In this sense, Song of Solomon stands out within African American literature as a socio-politically charged work of fiction.Almost five decades after Song of Solomon’s publication, the notions of race, gender and class are being questioned by every social group. Following the clearance of Trayvon Martin’s killer in 2013, the Black Lives Matter movement united people from across the globe against white supremacy and violence inflicted on Black communities. They were also among those who publicly criticized the 2022 revocation of the 1973 Roe v. Wade landmark case, accusing the Supreme Court of restriction of freedom on behalf of white supremacist and patriarchal motivations. Especially Black women’s bodies are now more vulnerable than ever to male prerogatives – an issue already engaged by Morrison through her female characters. These are recent instances that prevent the African American population from achieving the same civil rights white Americans are entitled to. As Morrison implies in Song of Solomon, there is a need to fly forward, towards a full citizenship. My aim is to investigate how Morrison’s novel conveys different representations of race, gender, and class through an intersectional lens in the context of a system that, particularly in the USA, excels in the exploitation and discrimination of vulnerable groups while maintaining its façade as a model of modern democracy. |
Description: | Dissertação de Mestrado em Estudos de Cultura, Literatura e Línguas Modernas apresentada à Faculdade de Letras | URI: | https://hdl.handle.net/10316/108475 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado |
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