Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/106423
Title: Avaliação da resposta humoral à vacina BNT162b2 mRNA COVID-19 em profissionais de saúde 6 meses após a vacinação
Other Titles: Evaluation of the humoral response to the BNT162b2 mRNA COVID-19 vaccine in healthcare workers 6 months after vaccination
Authors: Silva, Ricardo Batista da
Orientador: Ferreira, António Jorge Correia Gouveia
Antunes, Maria Isabel da Costa
Keywords: Resposta humoral; vacina BNT162b2 mRNA; COVID-19; profissionais de saúde; Humoral response; BNT162b2 mRNA vaccine; COVID-19; healthcare workers
Issue Date: 20-Jul-2022
Serial title, monograph or event: Avaliação da resposta humoral à vacina BNT162b2 mRNA COVID-19 em profissionais de saúde 6 meses após a vacinação
Place of publication or event: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Abstract: Desde final de dezembro de 2019 que a SARS-CoV-2 continua a evoluir a um ritmo elevado. A nível global foram feitos esforços e adotadas várias medidas para obter o controlo da pandemia e que levaram ao rápido desenvolvimento de vacinas. Compreender a eficácia dos anticorpos que as vacinas produzem, incluindo a sua longevidade e funcionalidade, bem como identificar fatores associados a resposta imune baixa após a vacinação, é fundamental. Em Portugal, a campanha de vacinação começou no dia 27 de dezembro de 2020, com as primeiras doses a serem administradas a profissionais de saúde, considerado grupo prioritário pela sua importância na manutenção do normal funcionamento das instituições de saúde. Objetivos: Neste estudo procurou-se avaliar a resposta humoral à vacina BNT162b2 mRNA COVID-19, em profissionais de saúde, com avaliação de títulos de anticorpos pré-vacinação (T0), e aos 15 (T1), 90 (T2) e 180 (T3) dias após esquema completo. Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional retrospetivo de coorte. Dos 8905 profissionais de saúde do CHUC foram elegíveis 5183. Destes, a 4268 tinham sido administradas duas doses de vacina (4129 sem títulos e 139 com títulos reativos de anticorpos pré-vacinação). A 915 foi apenas administrada uma dose de vacina por terem o diagnóstico de COVID-19 confirmado em rRT–PCR. Resultados: Na globalidade, verificou-se um aumento significativo do nível de anticorpos entre o T0 e T1, passando de uma mediana de 6.8 UA/ml para 21.7x103 UA/ml, observando-se uma diminuição progressiva dos títulos nas observações subsequentes, mais acentuada entre T1 e T2 do que a observada entre T2 e T3, de 6.1 para 3.0 vezes respetivamente. Verificou-se que o grupo sem doença prévia diagnosticada e sem anticorpos reativos apresenta consistentemente níveis de anticorpos mais baixos que os outros 2 grupos. Entre aqueles com títulos reativos pré-vacinação e diagnóstico prévio de COVID-19, apesar dos primeiros apresentarem valores significativamente mais altos em T1, em T2 as diferenças deixaram de ser significativas. No grupo de profissionais de saúde sem diagnóstico de COVID-19 e sem títulos reativos pré-vacinação, verificou-se que em T1, T2 e T3 as participantes do género feminino apresentam títulos de anticorpos significativamente mais altos que os do género masculino e que à medida que progredimos no grupo etário os títulos de anticorpos tendem a decrescer, com diferenças significativas entre os grupos etários. Estas diferenças entre género e idade não foram encontradas nos outros dois grupos. Discussão/Conclusão: Após 6 meses de seguimento, os dados sugerem que ser mulher, ter idade jovem ou ter títulos IgG anti-espícula (S) reativos/ diagnóstico de COVID-19 pré-vacinação, podem ser importantes preditores para desenvolver uma resposta humoral robusta à vacina BNT162b2 mRNA COVID – 19. Apesar de um aumento significativo no título de anticorpos em T1, verificou-se um decréscimo acentuado nas restantes avaliações temporais para todos os grupos. Nos profissionais de saúde com títulos de anticorpos reativos em T0 uma dose de vacina poderia ser suficiente para desenvolvimento de uma resposta humoral robusta e sustentada à vacina, podendo, no futuro, os testes serológicos vir a ser utilizados para decisões e estratégias relativas à vacinação.
Since late December 2019, SARS-CoV-2 continues to progress at a high pace. Efforts were made at a global level and several measures were adopted to control the pandemic which led to the rapid development of vaccines. Understanding the effectiveness of antibodies produced by vaccines, including their longevity and functionality, as well as identifying factors associated with low immune response after vaccination is critical. In Portugal, the vaccination campaign started on the December 27, 2020, with the first doses to be administered to health professionals, as they were considered a priority group because of their importance in maintaining the normal functioning of health institutions.Aim: To evaluate the humoral response to the BNT162b2 mRNA COVID-19 vaccine in health professionals, with evaluation of pre-vaccination antibody titers (T0), and at 15 (T1), 90 (T2) and 180 (T3) days after complete schedule. Methods: A retrospective observational cohort study was carried. Of the 8905 CHUC healthcare professionals, 5183 were eligible. Of these, 4268 had received two doses of vaccine (4129 with no titers and 139 with reactive pre-vaccination antibody titers). 915 were only given one dose of vaccine because they were diagnosed with COVID-19 confirmed by rRT-PCR.Results: Overall, there was a significant increase in the level of antibodies between T0 and T1, from a median of 6.8 AU/ml to 21.7x103 AU/ml, with a progressive decrease in titers in subsequent observations, steeper between T1 and T2 than between T2 and T3, from 6.1 to 3.0 times, respectively. The group with no previous diagnosed infection and no reactive antibodies was found to have consistently lower antibody levels than the other 2 groups. Between those with pre-vaccination reactive titers and those with previous diagnosis of COVID-19, there were no significant differences at T2, although the former had significantly higher values than the other at T1. In the group of health professionals without a diagnosis of COVID-19 and without pre-vaccination reactive titers, it was found that female participants had significantly higher antibody titers than male ones at T1, T2 and T3 and also, as we progress in age groups, antibody titers tend to decrease, with significant differences between age groups. These differences between gender and age were not found in the other two groups. Discussion/Conclusion: After 6 months of follow-up, data suggest that being female, being young in age, or having reactive anti-spike (S) IgG titers / pre-vaccination diagnosis of COVID-19 may be important predictors for the development of robust humoral responses to the BNT162b2 mRNA COVID-19 vaccine. Despite a significant increase in the T1 antibody titer, there was a pronounced decrease in the remaining temporal assessments for all groups. In healthcare professionals with T0 reactive antibody titers, a single vaccine dose could be sufficient to develop a robust and sustained humoral response to the vaccine, and serological tests may be used in the future for decisions over vaccination.
Description: Dissertação de Mestrado em Saúde Ocupacional apresentada à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/106423
Rights: embargoedAccess
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