Early Experiences and Internalizing/Externalizing Symptomatology in Adolescents: The Role of the Centrality of Traumatic Events

Abstract

As memórias de experiências stressantes ou traumáticas, devido à sua distinção e impacto emocional, podem tornar-se centrais para a identidade e história de vida de um indivíduo. Assim, evidência em crescimento apoia a relação entre a centralidade de memórias traumáticas e sintomas psicopatológicos. Do mesmo modo, as experiências prévias de vida têm sido associadas a psicopatologia. No entanto, são necessárias mais provas para apoiar a afirmação de que a centralidade das memórias traumáticas serve como moderador entre as memórias prévias e os sintomas psicológicos nos adolescentes da comunidade. O estudo atual visa explorar um modelo moderador em que se toma como hipótese que a centralidade de um evento traumático modera a relação entre experiências prévias e sintomas externalizantes e internalizantes. A amostra foi composta por 250 adolescentes de escolas da comunidade com idades compreendidas entre os 14 e 18 anos. Os participantes responderam a uma bateria de questionários de autorrelato que mediam experiências precoces de ameaça e subordinação, memórias precoces de calor e segurança, a centralidade de um evento traumático, e sintomas psicológicos externalizantes e internalizantes. As correlações revelaram correlações positivas, negativas, moderadas e grandes entre as variáveis em estudo. Quatro modelos de moderação foram estimados utilizando o PROCESS, contudo, não foi encontrada qualquer significância estatística. Assim, quatro modelos de mediação foram estimados. Os resultados sugerem que as experiências prévias de vida preveem direta e indiretamente, através da centralidade das memórias traumáticas, sintomas psicológicos internalizantes e externalizantes. Em termos clínicos, estes resultados salientam a importância de avaliar e trabalhar não só as experiências prévias de vida, mas também as memórias de experiências traumáticas que adquiriram uma componente central da identidade pessoal.

Memories of stressful or traumatic experiences, due to their distinctiveness and emotional impact, can become central to one’s identity and life story. Thus, growing evidence supports the relationship between centrality of traumatic memories and psychopathological symptoms. Likewise, early life experiences have been associated with psychopathology. Nevertheless, more evidence is needed to support the claim that centrality of traumatic memories serves as a moderator between early memories and psychological symptoms in community adolescents. The current study aimed to explore a moderator model in which the centrality of a traumatic event is hypothesized to moderate the relationship between early experiences and externalizing and internalizing symptoms. The sample was composed by 250 adolescents from community schools with ages between 14 and 18 years old. Participants answered a battery of self-report questionnaires measuring early life experiences of threat and subordination; early memories of warmth and safeness, the centrality of a traumatic event, and externalizing and internalizing psychological symptoms. Correlations revealed positive, negative, moderate and large correlations between the variables in study. Four moderation models were estimated using PROCESS. However, no statistically significant effect was found. Thus, four mediation models were estimated. Results suggest early life experiences predict directly and indirectly, through the centrality of traumatic memories, internalizing and externalizing psychological symptoms. In clinical terms these results highlight the importance of assessing and working not only early life experiences, but also the memories of traumatic experiences that have acquired a central component of personal identity.