Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/102273
Title: The clinical spectrum of myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody-associated disease (MOGAD) – An observational study in a Portuguese population
Other Titles: Espectro clínico da doença associada ao anticorpo contra a glicoproteína da mielina de oligodendrócitos (MOGAD) – Estudo observacional de uma população portuguesa
Authors: Arandjelovic, Martina
Orientador: Correia, Inês Martins Malva
Batista, Sónia Raquel Marques
Keywords: Doença associada ao anticorpo contra a Glicoproteína da Mielina de Oligodentrócitos; Doenças do espectro da neuromielite óptica; Mielite transversa extensiva longitudinal; Nevrite óptica; Myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody-associated disease; Neuromyelitis optica spectrum disorder; Longitudinal extensive transverse myelitis; Optic neuritis
Issue Date: 14-Jun-2022
Serial title, monograph or event: The clinical spectrum of myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody-associated disease (MOGAD) – An observational study in a Portuguese population
Place of publication or event: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Abstract: Contexto: A Doença Associada ao Anticorpo contra a Glicoproteína da Mielina de Oligodentrócitos (MOGAD) é uma doença auto-imune desmielinizante do sistema nervoso central (SNC), recentemente identificada com um amplo espectro de apresentações que frequentemente se assemelham às de outras patologias neuroinflamatórias. A investigação para descrever o perfil de doença específica do MOGAD ainda está a ser desenvolvida, dada a emergência de marcadores de doenças promissores. Objetivo: Realizar um estudo observacional exaustivo de doentes adultos com MOGAD seguidos no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Portugal. Métodos: Estudo observacional e retrospectivo de doentes adultos com MOGAD. Os dados clínico e paraclínicos foram analisados. Resultados: Um total de 16 doentes foram identificados com uma razão feminina:masculina de 5:3 e uma média de idade no início da doença de 40,75 anos. O curso da doença foi monofásico em 31,3% e houve recaída em 68,8% dos doentes. A gravidade no início da doença foi variável, com um EDSS médio de 3,0. A média total da taxa de recidiva anual (ARR) foi de 1,11 (intervalo 0,2-6,0). No episódio inaugural que levou a o diagnóstico MOGAD, 81,3% dos doentes tinham envolvimento óptico. O envolvimento unilateral e bilateral eram comparáveis (7:6) e a perda de acuidade visual foi relatada em 84,6% neste subconjunto de doentes. Foram detetadas alterações do fundo ocular em 100% dos exames de fundoscopia. Nenhum dos nossos doentes tinham bandas oligoclonais restritas do LCR. Dos 15 doentes que tinham dados de imagiologia por ressonância magnética (RM) disponíveis, 53,3% apresentavam lesões do nervo óptico com envolvimento prominente dos segmentos intra-orbitais e pré-quiasmáticos do nervo, detetados em três e cinco RMs respetivamente. Catorze doentes tinham dados de tomografia de coerência óptica (OCT): seis doentes com antecedentes pessoais de nevrite óptica (ON) unilateral, com uma espessura média da camada média de fibras nervosas da retina (RNFL) e com uma espessura média da camada plexiforme de gânglio-celular (GCIPL) de 73μm e 67.5μm, respetivamente - equivaparável ao subconjunto de doentes com um historial de ON bilateral.A megadose metilprednisolona foi o imunossupressor mais frequentemente utilizado em 100% dos doentes em fase aguda. Atualmente, 50% dos doentes estão sob monoterapia imunossupressora de longa duração e 25% estão apenas sob vigilância ativa. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no que concerne o prognóstico aquando da comparação entre doentes com um título inicial de anticorpos baixo (≤1:10) e um número total de episódios agudos (≤3).Conclusão: Na nossa coorte de doentes adultos com MOGAD a apresentação era variável, sendo a nevrite óptica a principal manifestação. Os outcomes dos doentes foram geralmente favoráveis e o follow-up com recurso a OCT e a RM são importantes na avaliação da progressão da doença. Todos os doentes conseguiram um controlo total da sua doença com os seus atuais regimes de tratamento.
Background: Myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG) antibody–associated disease (MOGAD) is a recently identified autoimmune demyelinating disease of the central nervous system (CNS) with a broad spectrum of presentations that frequently resemble those of other neuroinflammatory disorders. Research into delineating MOGAD’s specific disease profile is still being conducted, with promising disease markers emerging. Objective: To perform a comprehensive observational study of adult MOGAD patients followed at the Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Portugal. Methods: This is a retrospective, observational study of adult MOGAD patients. Clinical and paraclinical data were analysed. Results: A total of 16 patients were identified with a female to male ratio of 5:3 and a mean age at onset of 40.75 years. Disease course was monophasic in 31.3% and relapsing in 68.8% of patients. Severity at onset was variable (EDSS 1.0-4.0) with a mean EDSS of 3.0. The mean total annualised relapse rate (ARR) was 1.11 (range 0.2-6.0). At the acute episode that led to MOGAD diagnosis, 81.3% of patients had optical involvement. Unilateral and bilateral involvement was comparable (7:6) and visual acuity loss was reported in 84.6% of this patient subset. Fundus changes were detected in 100% of fundoscopic examinations carried out in this patient subgroup. None of our patients had CSF restricted oligoclonal bands. Of the 15 patients who had magnetic resonance imaging (MRI) data available, 53.3% presented optical nerve lesions with predominant involvement of the intraorbital and prechiasmal segments of the optic nerve, detected in three and five MRIs respectively. Current optic coherence tomography (OCT) was available for 14 patients: six patients with a history of unilateral optic neuritis presented a mean retinal nerve fibre layer (RNFL) and mean ganglion cell-inner plexiform layer (GCIPL) thickness of 73μm and 67.5μm, respectively – comparable to the patient subset with a history of bilateral ON. Megadose methylprednisolone was the most commonly used acute immunosuppressant in 100% of patients. Currently, 50% of patients are under long-term monotherapy immunosuppression and 25% are under active vigilance only, of these 75% are monophasic. No statistically significant differences in prognoses were found when comparing patients with an initial low antibody titre (≤1:10) or a total number of acute episodes (≤3). Conclusion: In our cohort of adult MOGAD patients the presentation was variable, with optic neuritis being the primary manifestation. Patient outcomes were generally favourable and follow-up OCT and MRI are important in monitoring disease progression. All patients achieved full disease control with their current treatment regimens.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102273
Rights: embargoedAccess
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