Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/96408
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorMendes, José Manuel-
dc.contributor.advisorPeruzzo, Cicilia-
dc.contributor.authorRocha, Nilton José dos Reis-
dc.date.accessioned2021-11-18T09:06:37Z-
dc.date.available2021-11-18T09:06:37Z-
dc.date.issued2021-09-12-
dc.date.submitted2020-12-31-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/96408-
dc.descriptionTese no âmbito do programa de Doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global orientada pelo Professor Doutor José Manuel Mendes e coorientada pela Professora Doutora Cicilia Peruzzo, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.pt
dc.description.abstractO texto se organiza, na articulação interna e externa, de três eixos: terra-e-território, enquanto tempo-espaço transfronteiço do lugar, do constructo histórico milenar, de imaginário andante e seus sóciobiomas nos cerrados centrais do Brasil; as pequenas humanidades (Santos, 2004), lógica de vida e de solidariedade ético-moral comunitária e, ainda, pragmática da reciprocidade, do precisar da/o outra/o, ou seja, também com a natureza: a palavra, como esfera do desejo e da liberdade. O grupo humano, que se estuda, pode ser localizado na esteira empírico-teórica da rebeldia social e dos movimentos cidadãos dos últimos 40 anos, embora herdeiro de longa trajetória dos povos originários e transportados. Posseiras e posseiros urbanas/os, em Goiânia (Brasil). Gente negra e parda, em maioria, que ocupa, em levas, a cidade e impõe seus métodos de ação, a ocupação coletiva da terra, e elege o simbólico como esfera preferencial para os combates/embates pelo solo urbano. Os capítulos iniciais não só apresentam o sócio bioma cerrados, como parte constitutiva da trajetória civilizacional da reciprocidade, do co-evoluir com a natureza, mas, também, as perspectivas e o grande conflito dessa gente simples, mulier/homo cerratensis, com o modelo de apropriação e exploração da terra e do trabalho alheia/o, da conquista ao hidroagronegócio, também, escravizador do presente. Na globalização de racionalidade predatória, simbólica e biológica, que leva ao esgotamento da terra. O terceiro capitulo, no desejo de revisão paradigmática, se articula num diálogo, enquanto base de sustentação teórica, com desafios metafóricos, para além do que está posto, teoricamente, e, assim, estimular um reencontro da sociologia das ausências e das emergências com a trajetória milenar dos povos cerradeiros. E, daí, ousar formular uma sociologia da comunicação compartilhada que, nesse reencontro com os direitos integrais a humanos e não-humanos, comporte a cerradania. Postas as perspectivas téoricas, os três capítulos seguintes apresentam as/os seres 3sociais, posseiras e posseiros urbanas/os, nas suas lutas pelo terra no espaço da cidade, nas narrativas que articularam, as práticas, gestos e ações coletivas/os no campo simbólico, como esferas de combate/embate (M´Bokolo, 2017; Brecht apud Mattelart & Mattelart, 1979) com jornais, boletins, comunicados, rádios livres e a tv ambulante, além dos poetas, poetisas, repentistas, teatro e a escola de fundo de quintal. Seres da palavra e do encantamento, não só anteciparam determinadas perspectivas na história da cidade, a terra para quem vive ou trabalha sobre ela, a vida em solidariedade e reciprocidade ainda que com as contradições da existência, construiram práticas sociais, políticas e comunicativas que, de alguma maneira, anteciparam possibilidades que a humanidade, a qual pertencem de maneira consciente, incorpora e usa na atualidade. Importa como o processo se constitui; não basta se apropriar de algo que agora é sabido. Compreende-se quando se participa “dos círculos de diálogos em que aquilo que compreendemos é compreendido” (Brandão, 2005: 6); ação reflexiva é pensamento tornado atividade coletiva e subversivamente consequente. O quadro narrativo partirá desse universo da memória coletiva popular, colhido ou reencontrado.pt
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectPalavras Insubmissaspt
dc.subjectComunicação Compartilhadapt
dc.subjectPosseiras e Posseirospt
dc.subjectTransição Paradigmáticapt
dc.subjectCerradaniapt
dc.titleA Cidade das Palavras (Insubmissas) - Comunicação popular e globalização compartilhadapt
dc.typedoctoralThesispt
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2021-09-12*
dc.identifier.tid101281331pt
thesis.degree.disciplineID03637749-
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapt
thesis.degree.leveldoutor-
thesis.degree.grantorUnit00503::Universidade de Coimbra - Faculdade de Economiapor
uc.date.periodoembargo0por
uc.rechabilitacaoestrangeiranopt
uc.date.periodoEmbargo0pt
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.languageiso639-1pt-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
crisitem.advisor.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.advisor.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-3602-9756-
Appears in Collections:UC - Teses de Doutoramento
FEUC- Teses de Doutoramento
I&D CES - Teses de Doutoramento
Files in This Item:
Show simple item record

Page view(s)

313
checked on Oct 15, 2024

Download(s)

533
checked on Oct 15, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.