Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/91121
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dc.contributor.authorBranco, Sérgio Dias-
dc.date.accessioned2020-10-04T12:12:52Z-
dc.date.available2020-10-04T12:12:52Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.isbn978-989-26-1818-0pt
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/91121-
dc.description.abstractCom “Nostalgia da Luz” (“Nostalgia de la luz”, 2010), Patricio Guzmán continua e desenvolve uma obra documental em torno da inscrição da memória da ditadura militar fascista de Augusto Pinochet no Chile atual. Enquanto astrónomos buscam as origens da humanidade nos astros a partir do deserto de Atacama, há mulheres que procuram os restos mortais dos seus familiares no mesmo lugar. Mostrando as relações entre a ciência e o passado, por um lado, e a arte e o passado, por outro, o filme mistura e liga, caldeia, o sentido literal e o sentido figurado. Receber luz das estrelas longínquas e lançar luz sobre o destino das vítimas da ditadura são duas formas complementares de criar conhecimento e de procurar esclarecimento. “Nostalgia da Luz” opta pelo modo documental poético que Bill Nichols descreveu, mas problematiza a forma como ele o define. Ainda que trabalhe ritmos temporais e justaposições espaciais através de associações e padrões, dando prioridade ao tom, ao ambiente, à textura, à afeção, o filme inclui demonstrações de conhecimento e atos de persuasão, ampliando a componente retórica que costuma ser reduzida neste modo documental. Esta singular característica está relacionada com a sua perspetiva politizada, correspondendo à necessidade, articulada por Walter Benjamin, da politização da arte contra a estetização da política no combate contra o fascismo. A composição poética surge a par da dimensão da lembrança, da memória que a humanidade carrega consigo sem conhecer, da memória que as gentes chilenas não querem esquecer, investigando-a, reconstituindo-a. Em “Nostalgia da Luz”, que podemos descrever com rigor como um documentário poético politizado, nem a poesia é um adorno, nem a politização é um acrescento. São modos de perspetivar a realidade viva que o filme salienta como emergindo da reali-dade como história vivida.pt
dc.language.isoporpt
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectChilept
dc.subjectCiênciapt
dc.subjectCinema documentalpt
dc.subjectMemóriapt
dc.titleNem Luz Pura, Nem Sombra: “Nostalgia da Luz” como Documentário Poético Politizadopt
dc.typebookPartpt
degois.publication.firstPage163pt
degois.publication.lastPage174pt
degois.publication.locationCoimbrapt
degois.publication.titleVisões da Luzpt
dc.relation.publisherversionhttp://monographs.uc.pt/iuc/catalog/book/42pt
dc.peerreviewednopt
dc.identifier.doi10.14195/978-989-26-1819-7pt
dc.date.embargo2020-01-01*
uc.date.periodoEmbargo0pt
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypebookPart-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.researchunitCEIS20 - Centre of 20th Century Interdisciplinary Studies-
crisitem.author.orcid0000-0003-2444-9905-
Appears in Collections:FLUC Secção de Artes - Livros e Capítulos de Livros
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