Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/905
Title: Contribuição para o diagnóstico precoce da artrite reumatóide
Authors: Moura, José Júlio Albuquerque Alves de 
Keywords: Medicina Interna (Reumatologia)
Issue Date: 1993
Citation: MOURA, José Júlio Albuquerque Alves de - Contribuição para o diagnóstico precoce da artrite reumatóide. Coimbra, 1993. 277 p.
Abstract: Com a preocupação do diagnóstico precoce da Artrite Reumatóide, seguimos ao longo de um ano um grupo de 47 doentes portadores de poliartrite na sua vertente clínica, bio-imunológica, histocompatibilidade e cintigráfica, tendo como padrão de comparação um grupo de 27 normais sob ponto de vista osteoarticular, todos pertencentes ao Serviço de Medicina III/Reumatologia, com avaliação no início do estudo e um ano após. Aquando da segunda observação, os resultados encontrados permitiram distinguir 3 subgrupos nos doentes com poliartrite: 1o subgrupo -doentes nos quais os sintomas e sinais clínicos de poliartrite tinham desaparecido a par da normalização dos parâmetros laboratoriais da inflamação. 2o subgrupo - doentes com clínica de poliartrite evolutiva indolente com parâmetros imunobiológicos laboratoriais anormais, mas mantendo factores reumatóides negativos. 3o subgrupo - doentes com poliartrite evolutiva, com parâmetros imunobiológicos anormais e em que os factores reumatóides vieram a positivar, correspondendo a um quadro clínico-biológico de AR seropositiva. Os doentes pertencentes a este 3.º subgrupo (clínica de AR e factores reumatóides positivos na segunda observação) puderam ser também retrospectivamente diferenciados dos outros dois subgrupos, aquando da sua fase de seronegatividade (poliartrite com factores reumatóides negativos na primeira observação) por apresentarem com valor estatisticamente significativo concentrações séricas de alfa 2 globulina mais elevada, elevação dos níveis séricos de PCR e valores séricos de TRF mais baixos. Nestes mesmos doentes foi ainda possível registar valores médios de contagens cintilográficas precoces e tardias do fémur significativamente mais baixas e um índice articular tardio mais elevado. O fenótipo HLA DR4 foi prevalente nestes mesmos doentes - 50% versus 22% na população normal; as populações e subpopulações linfocitárias foram equivalentes nos três diferentes subgrupos. A cintigrafia óssea articular computorizada contribuíu em nossa opinião para afirmar, ou até reforçar os dados sugeridos nas imagens obtidas pelas técnicas convencionais da cintigrafia articular, permitindo a identificação das articulações inflamadas onde se expressava o índice articular mais elevado mesmo durante a fase inicial (seronegativa) dos doentes portadores de AR.
URI: https://hdl.handle.net/10316/905
Rights: embargoedAccess
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