Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/894
Title: Fotossensibilidade aos anti-inflamatórios não esteróides: Estudo fisiopatológico
Authors: Figueiredo, Américo Manuel da Costa 
Keywords: Medicina Interna (Dermatologia e Venereologia)
Issue Date: 22-Jul-1995
Citation: FIGUEIREDO, Américo Manuel da Costa - Fotossensibilidade aos anti-inflamatórios não esteróides: Estudo fisiopatológico. Coimbra, 1994. 389 p.
Abstract: As reacções de fotossensibilidade a fármacos de administração sistémica, nomeadamente aos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) são efeitos adversos muito frequentes, sendo os mecanismos da sua etiopatogenia praticamente desconhecidos. Após trabalhos exploratórios prévios foram delineados os seguintes objectivos: A) Estudar clínica, histológica, alergológica e fotobiologicamente os casos de fotossensibilidade a AINE que recorreram ao Serviço de Dermatologia dos HUC de 1984-1993. B) Realizar estudos bioquímicos seriados com um grupo de 11 AINE distribuídos por todas as famílias químicas, nomeadamente: 1) A foto-actividade e eventual fotólise de cada um dos AINE através de espectrofotometria e HPLC-UV; 2) A sua fototoxicidade "in vitro", e respectivos mecanismos de acção, através da utilização de inibidores específicos em 2 modelos: O teste de fototoxicidade da histidina e da fotohemólise. 3) A fotossensibilidade "in vivo" através de testes fotoepicutâneos. C) Estudar as particularidades da fotossensibilidade ao piroxicam (PRX) e a sua relação clínica e bioquímica com a alergia ao timerosal e ao ácido tiosalicílico. Estudámos 55 doentes, o que demonstra que a fotossensibilidade a AINE é um efeito secundário frequente. O estudo permitiu individualizar clínica, alergológica e evolutivamente as reacções fototóxicas (comuns à maioria dos AINE) e as fotoalérgicas (PRX), e caracterizar 2 tipos clínicos de fotossensibilidade a este fármaco. Como grupo os AINE são, com doses clinicamente relevantes de ultravioletas A (UVA) e em diferentes graduações, foto-activos, fotolábeis e fototóxicos "in vitro" e "in vivo", sendo o ácido tiaprofénico o mais potente e o PRX não fototóxico. Nos mecanismos da fototoxicidade estão envolvidos, com responsabilidade variável, o oxigénio singuleto, o radical superóxido, o radical hidroxilo e radicais livres. Evidenciou-se experimentalmente que as reacções fotoalérgicas ao piroxicam são devidas à sua fotodecomposição, pelos UVA, numa substância antigénica e estruturalmente semelhante ao ácido tiosalicílico ao qual os indivíduos se tornam alérgicos através do contacto prévio com a tintura de timerosal (mertiolato).
Description: Tese de doutoramento em Medicina (Medicina Interna) apresentada à Fac. de Medicina da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/894
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:FMUC Medicina - Teses de Doutoramento

Show full item record

Page view(s) 50

575
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.