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dc.contributor.advisorOsório, Jorge Alves-
dc.contributor.authorMachado, Ana Maria e Silva-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:00:51Z-
dc.date.available2008-12-05T15:00:51Z-
dc.date.issued2006-12-14en_US
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/786-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras, área de Línguas e Literaturas Modernas (Literatura Portuguesa) apresentada à Fac. de Letras de Coimbra-
dc.description.abstractTendo como objecto de estudo a representação do pecado nas Vidas de Santos, esta tese privilegia um universo textual abrangente, que começou pelas hagiografias e se alargou depois aos apotegmas, pondo em relevo um conjunto de textos particularmente significativo pela forma solidária como foram agrupados e transmitidos durante um longo período – desde a compilação do asceta hispânico Valério de Bierzo, do século VII, até às traduções portuguesas dos séculos XIV e XV – e pelo modo como avultam no repertório hagiográfico medieval. Num primeiro momento, procede-se à discussão de questões de poética hagiográfica, hermenêutica bíblica e retórica sacra por forma a legitimar a inclusão do género na esfera do literário. A segunda parte é dedicada à indagação diacrónica, concentrada no texto bíblico, em alguma literatura apócrifa, catequética e apologética, e na tratadística que lançou as bases para o septenário dos vícios, com o objectivo de traçar um quadro que permita evidenciar como as narrativas hagiográficas e os apotegmas se articulam com as codificações e concepções de pecado que as precederam ou acompanharam. Orgulho, luxúria, acídia, falso juízo e pecados da língua dominam numa literatura que oscila entre a literalidade e a transfiguração estética. No confronto entre textos copiados, é visível um notável conservadorismo sobretudo no domínio do latim. Pelo contrário, as abbreviationes do tipo da Legenda aurea e as traduções portuguesas oferecem uma realidade muito diversa: uma tendência para a depuração narrativa e constantes vestígios de um receio de que a representação do pecado possa ser perigosamente sugestiva. Não obstante algumas idiossincrasias, o pudor de linguagem é determinado sobretudo pela maior difusão dos textos, visto que a possibilidade de as narrativas alargarem a sua audiência exigia uma selecção criteriosa com reflexos na retracção lexical e narrativa. O trabalho demonstra, em última instância, que, no contexto da Idade Média ocidental, a literatura do deserto conservada nas bibliotecas portuguesas ilustra uma conceptualização do pecado com particulares afinidades com a espiritualidade oriental, de tal modo cristaliza um código de valores que, de há muito, extravasou a mentalidade eremítica para continuar a alimentar um imaginário que a laicização global ainda não conseguiu apagar.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesseng
dc.subjectHagiografia medievalen_US
dc.subjectPecadoen_US
dc.titleA representação do pecado na hagiografia medieval : heranças de uma espiritualidade eremíticaen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
crisitem.author.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.author.researchunitCLP - Centre of Portuguese Literature-
crisitem.author.orcid0000-0003-4392-2999-
Aparece nas coleções:FLUC Secção de Português - Teses de Doutoramento
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