Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/641
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dc.contributor.advisorCatroga, Fernando José de Almeida-
dc.contributor.authorGarnel, Maria Rita Robles Monteiro Lino-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:01:39Z-
dc.date.available2008-12-05T15:01:39Z-
dc.date.issued2006-01-25en_US
dc.identifier.citationGARNEL, Maria Rita Lino - Vítimas e violências na Lisboa da I República. Coimbra, 2005.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/641-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras, na área de História (História Contemporânea) apresentada à Fac. de Letras de Coimbra-
dc.description.abstractVítimas e Violências na Lisboa da I República é o título da dissertação de doutoramento que ambiciona responder a duas questões principais: apurar o papel da violência nas relações sociais e perceber o que significava ser vítima nos inícios do século XX, quem era ela, o que fazia, porque o fora e como era olhada pelos poderes. A investigação apoiou-se numa fonte inexplorada: os exames directos e de sanidade efectuados, pelos peritos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, às vítimas de Crimes contra a Segurança, nos anos de 1912 e de 1926. A exposição foi dividida em duas partes. A primeira, mais conceptual e qualitativa no seu método, debruça-se sobre o problema da violência, da construção da vítima pelo Direito Penal e da afirmação do poder médico, em particular da Medicina Legal. A segunda, mais sociológica e optando por uma metodologia quantitativa, quis saber quem foi a vítima, que agressão sofreu e como foi olhada pelos peritos em medicina legal. A dissertação conclui que a vítima, ainda que fosse essencial à afirmação do poder, foi muito pouco considerada, quer pelo Direito, quer pela Medicina Legal, saberes e poderes mais preocupados com a repressão do agressor. A origem popular, a profissão, o comportamento, o traje, o analfabetismo e a linguagem reforçavam a convicção de que pouco separava o ofendido do ofensor, ambos encerrados num mesmo mundo de desvio. E talvez por incompreensão, talvez para assegurar o monopólio da violência pelas elites no poder, à medida que a violência popular se tornava mais visível e era criminalizada, escondia-se e esquecia-se a dimensão sociabilitária da agressão.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectHistória social -- Portugalen_US
dc.subjectViolência -- Lisboa -- 1ª Repúblicaen_US
dc.titleVítimas e violências na Lisboa da I Repúblicaen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.fulltextSem Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
item.grantfulltextnone-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
crisitem.advisor.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.advisor.researchunitCHSC – Center for History of Society and Culture-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-3323-6808-
Appears in Collections:FLUC Secção de História - Teses de Doutoramento
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