Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/48559
Title: Esterigmatocistina em cereais e derivados
Authors: Carvalho, Maria do Rosário Pereira de
Orientador: Lino, Celeste de Matos
Keywords: Esterigmatocistina; Análise; Grãos comestíveis; Contaminação de alimentos
Issue Date: Jul-2016
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: O conhecimento atual é fruto da necessidade que o Homem tem de compreender o Mundo. A Natureza e a Sociedade estão em constante evolução e transformação, daí que o conhecimento seja sempre momentâneo e, de certo modo, volátil. O que hoje é comumente aceite pode deixar de o ser, num futuro bem próximo. A ciência é dinâmica graças à investigação, procura a cada dia ampliar o conhecimento do universo, das relações e das interações que ocorrem. No âmbito do MICF, a investigação assume uma importância vital, pois dela depende a saúde e o bem-estar das populações. O presente trabalho pretende ser um pequeno contributo para o conhecimento de uma micotoxina, a esterigmatocistina (STC), ainda pouco estudada, investigando a sua incidência nos cereais e derivados e as implicações da sua presença, para os animais e para o homem. Lançando mão de alguns artigos científicos, dão-se a conhecer as caraterísticas físico-químicas da esterigmatocistina, a toxicocinética da molécula, a incidência da micotoxina em cereais e derivados e as metodologias analíticas requeridas para o seu registo. Constata-se que existem, ou foram divulgados, ainda poucos estudos científicos sobre a micotoxina em apreço. Não obstante, estes permitem afirmar que, mesmo sendo um tóxico potente que apresenta carcinogénese em animais, a sua influência nos humanos não é ainda conhecida, sabendo-se apenas que é menos tóxica que as aflatoxinas. Porém, foram observadas neoplasias, após administração oral: carcinomas hepatocelulares e adenomas pulmonares. A esterigmatocistina foi, em 1987, considerada pela IARC como pertencente ao grupo 2B, possivelmente carcinogénica para o Homem, por via da evidência de poder causar cancro. Os estudos realizados não são conclusivos, pelo que é necessário um melhor e mais profundo conhecimento dos seus efeitos. Apesar desta situação, nenhuma entidade quer europeia quer internacional estabeleceu limites máximos para a STC nos alimentos. É, pois, urgente que se invista mais no conhecimento da ocorrência da STC e também na investigação e na procura de métodos analíticos que permitam analisar amostras de alimentos.
The current knowledge that man has, is the result of the necessity to understand the world. Nature and Society are in constant evolution and transformation, so that knowledge is always momentary and, in a way, volatile. What is now commonly accepted may cease to be in the near future. Science is dynamic through research, which every day attempts to expand the knowledge of the universe, the relationships and interactions that occur. In the MICF, research is of importance, because it determines the health and well-being of the population. This work intends to be a small contribution to the knowledge of a mycotoxin, the sterigmatocystin (STC), still little studied, investigating its impact on cereals and derivatives and the implications of its presence, on animals and humans. Using some scientific articles, the physicochemical characteristics of sterigmatocystin, toxicokinetics of the molecule, the incidence of mycotoxin in cereals and derivatives and analytical methodologies required for registration are presented in this paper. It appears that there are, or were released, few scientific studies on the mycotoxin in question. Nevertheless, these articles allow us to state that even though it is a potent toxic presenting carcinogenesis in animals, their influence on humans is not yet known, knowing only that it is less toxic than aflatoxins. However, tumors were observed after oral administration: hepatocellular carcinoma and pulmonary adenomas. The sterigmatocystin was in 1987 considered by IARC as belonging to the group 2B, possibly carcinogenic to humans, through the evidence that it could cause cancer. The studies are not conclusive, better and deeper understanding of its effects is necessary. In spite of this, no organization, European or International, has so far established maximum limits for the STC in food. It is therefore urgent to invest more in knowledge of the occurrence of STC and also in the research for analytical methods to analyze food samples.
Description: Monografia realizada no âmbito da unidade de Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/48559
Rights: openAccess
Appears in Collections:FFUC- Teses de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
M_Rosario Carvalho.pdf1.11 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s) 20

676
checked on Apr 23, 2024

Download(s) 50

476
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.