Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/43184
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dc.contributor.authorCaldas, José Castro-
dc.date.accessioned2017-09-05T11:28:22Z-
dc.date.available2017-09-05T11:28:22Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.isbn978-989-95306-5-2por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/43184-
dc.description.abstractA população mundial que nos primeiros mil anos da era cristã cresceu, segundo as estimativas, menos de 50%, aumentou, entre 1800 e o ano 2000, cerca de 650%. Entre 2000 e 2050 prevê-se uma expansão adicional de 46% (ver quadro 1). Esta explosão demográfica sem precedente na história da humanidade foi sustentada por um crescimento económico também sem paralelo, ainda maior que o da população. Entre 1820 e 2000 estima-se que a produção média por pessoa tenha aumentado 6 vezes (contra 1,3 vezes nos 320 anos anteriores). Quanto à evolução demográfica futura pouco ou nada sabemos, a não ser que estamos a caminhar para um limite que tanto pode ocorrer segundo as projecções da UN tanto em 2060 (com cerca 9 100 milhões de pessoas no mundo) como depois do ano 2300 (com mais de 36 000 milhões). Não sabemos também se esse máximo será atingido devido à quebra da fertilidade ou simplesmente porque se chegou à fronteira da capacidade de carga do planeta. O crescimento demográfico e o da economia que o sustentou nos últimos duzentos anos são, não só «anómalos» na história da humanidade, como insustentáveis. Nunca como hoje a consciência dos limites do crescimento foi mais aguda. No entanto, as gerações actuais não são as primeiras a confrontar-se com a ideia de limites demográficos e económicos. A percepção de uma caminhada para a estagnação ou para o «estado estacionário» esteve sempre presente na tradição da economia política de Adam Smith a Thomas Malthus e David Ricardo. O «estado estacionário», para os economistas políticos clássicos, era concebido como uma ameaça que ensombrava «o progresso», por eles imaginado como crescimento demográfico e enriquecimento. Para eles, a principal missão da economia política era precisamente esconjurar, ou pelo menos adiar, o fim do crescimento e manter aberta a via para o enriquecimento progressivo das nações. A ideia de Economia como ciência ao serviço do enriquecimento que tem origem na economia política do iluminismo chegou até nós e hoje convive mal com a tomada de consciência dos limites do crescimento. O «progresso», tal como o concebiam os economistas políticos clássicos deixou de ser uma finalidade única e inquestionada. Desse modo, passou a estar em causa o próprio sentido de «economia» na dupla acepção da palavra (como saber e como objecto desse saber). Que fins deve então a Economia (como saber) prosseguir? Como é que as actividades de provisão podem ser postas ao serviço desses fins? O sentido de «economia» e os fins que lhe conferem sentido são o assunto de que trata este texto.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherAfrontamentopor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleA Economia confundida e os seus limitespor
dc.typebookPartpor
degois.publication.firstPage61por
degois.publication.lastPage72por
degois.publication.locationPortopor
degois.publication.titleEnsaios pela democracia. Justiça, dignidade e bem-viverpor
dc.peerreviewedyespor
uc.controloAutoridadeSim-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypebookPart-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.orcid0000-0001-8224-2254-
Appears in Collections:I&D CES - Livros e Capítulos de Livros
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