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https://hdl.handle.net/10316/42909
Title: | Intoxicações por paracetamol : metabolismo, mecanismos de toxicidade e novas abordagens da terapêutica | Authors: | Moreira, Joana Rita Mota | Orientador: | Leitão, Alcino Jorge Lopes | Keywords: | Paracetamol; Toxicidade; Envenenamento; Antídotos; Acetilcisteína | Issue Date: | Jul-2016 | metadata.degois.publication.location: | Coimbra | Abstract: | O paracetamol é o analgésico e antipirético mais utilizado no mundo inteiro. É um
medicamento de venda livre e está disponível em várias formas farmacêuticas e dosagens
farmacêuticas para as diferentes faixas etárias. Por vezes, é formulado com outros fármacos
como o tramadol, para a dor moderada.
No entanto, após uma dose elevada ingerida, forma-se um metabolito tóxico capaz
de despoletar stress oxidativo e levar à necrose dos tecidos, não só no fígado mas também
no rim. O diagnóstico mais grave após uma intoxicação é a Falência Hepática Aguda, que
pode levar à morte. Por outro lado, estudos recentes têm levado a crer que o paracetamol,
em doses baixas, tem um efeito protector do cérebro, diminuindo o stress oxidativo.
O antídoto utilizado há mais de quatro décadas nas intoxicações por paracetamol é a
N-acetilcisteína (NAC), percursor da molécula “destoxificante” do nosso organismo, a
Glutationa, actuando no restabelecimento das suas reservas. A NAC também é capaz de
repor os níveis energéticos celulares, servindo de percursor para o ciclo de Krebs.
Como a NAC tem uma biodisponibilidade baixa e como tal é necessário administrá-la
em doses elevadas, muitas vezes ocorrem reações adversas. Com o objectivo de contornar
estes casos, os investigadores têm-se dedicado a procurar alternativas. Uma delas seria a
alteração ao protocolo da NAC instituído e outras passam pela procura de novos
compostos para diminuir o dano hepático causado pela ingestão tóxica de paracetamol,
como a N-acetilcisteína amida, o Mito-tempo e as Nanopartículas hidrofílicas de Fulereno
poli-hidroxilado (C60(OH)10)/ 2-hidroxipropil-β-ciclodextrina. Acetaminophen is an analgesic and antipyretic used in many countries. It is an Over- The-Counter drug and it is available in many formulations and dosages for all ages. Sometimes, it is combined with other drugs, like tramadol for moderate pain. In higher doses, the metabolism of acetaminophen forms a toxic metabolite, able to trigger oxidative stress and lead to cellular necrosis, in the liver and in the kidney. The poor diagnosis after an acetaminophen overdose is Acute Liver Failure, which can lead to death. However, recent studies had shown that acetaminophen in lower doses can produce a protective effect in the brain, leading to the decrease of oxidative stress. The antidote used over more than forty years is N-acetylcysteine (NAC), precursor of the detoxifying molecule of your body, Glutathione, acting in the restoring of its stores. NAC is also capable of restoring the energetic levels in the cell, giving the amino acid excess to the Krebs cycle. However, NAC has a very low biodisponibility and it has to be administered in higher doses, which leads to adverse reactions in patients. With the aim of avoid these adverse reactions, some investigators have searched for alternatives. Some of them study the alteration of the NAC protocol, which has shown very good results. In the other hand, others study new molecules like N-acetilcisteine amide, Mito-tempo and Nanoparticles hydrophilic like C60(OH)10)/ 2-hydroxypropyl-β-cyclodextrin. |
Description: | Monografia realizada no âmbito da unidade de Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/42909 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FFUC- Teses de Mestrado |
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