Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/42157
Title: | Notas sobre a formação da colonialidade do poder no Brasil | Authors: | Hashizume, Maurício Hiroaki | Keywords: | Colonialidade; Povos indígenas; Brasil; Colonialidad; Pueblos indígenas | Issue Date: | Jun-2015 | Publisher: | Centro de Estudos Sociais | Project: | info:eu-repo/grantAgreement/EC/FP7/269807/EU | Serial title, monograph or event: | Colóquio Internacional Epistemologias do Sul: aprendizagens globais Sul-Sul, Sul-Norte e Norte-Sul - Actas | Volume: | 2 | Place of publication or event: | Coimbra | Abstract: | Esta reunião de notas tem o intuito de apresentar uma cesta de elementos históricos, antropológicos e sociológicos que possam ajudar a problematizar a formação da colonialidade do poder no Brasil. Em síntese, busca-se aprofundar a compreensão das bases da “linha abissal” que, conforme as reflexões de Boaventura de Sousa Santos, divide sociedades contemporâneas. Em contraste com interpretações históricas que tendem a enfatizar as disputas entre a coroa portuguesa, a igreja católica e os chamados colonos (proprietários rurais privados) estabelecidos pela empresa colonial, o desafio que aqui se coloca é o de decifrar como o colonialismo não só propulsionou a expansão mercantil com as grandes navegações, motor do desenvolvimento capitalista, como se entranhou de forma meticulosa na institucionalidade “moderna” nascente. Para além da suposta ambiguidade da legislação e política indígenas coloniais, busca-se aqui mostrar como as “peças se encaixam” na discriminação dos povos indígenas, isto é, na impregnação da marca profunda da colonialidade do poder no cerne do Estado. Sem compreender os alicerces (nem sempre nítidos e tão auto-evidentes) desse abismo (cultural, político e econômico), dificilmente será possível averiguar as perspectivas abertas pelas proposições “pós-abissais” associadas às estruturas e políticas públicas com base em concepções igualmente apresentadas por Santos como a “ecologia de saberes” por meio da “tradução intercultural”. Estas notas tienen el objectivo de presentar una canasta de elementos históricos, antropológicos y sociológicos que pueden ayudar a problematizar la formación de la colonialidad del poder en Brasil. En definitva, se busca profundizar la comprensión de los fundamentos de la “línea abismal” que, de acuerdo con las reflexiones de Boaventura de Sousa Santos, divide a las sociedades contemporáneas. En contraste con las interpretaciones históricas que tenden a enfatizar los conflitos y las competencias entre la corona de Portugal, la Iglesia Católica y los colonos (terratenientes privados) establecidos por la empresa colonial, el desafio planteado aquí es descifrar cómo el colonialismo no sólo ha impulsado la expansión del mercado con grandes viajes, motor del desarrollo capitalista, como también se enredó en las instituciones “modernas” en formación. Además de la supuesta ambigüedad entre la ley y la política indígena colonial, se propone mostrar cómo las “piezas encajan” en la discriminación de los pueblos indígenas, es decir, en la impregnación de la marca profunda de la colonialidad del poder en el corazón del Estado. Sin la comprensión de las bases (no siempre claras y evidentes) del referido abismo (cultural, político y económico), es casi imposible de determinar las perspectivas abiertas por las proposiciones “post-abismales” asociadas a estructuras y políticas públicas basadas en conceptos presentados también por Santos como la “ecología de saberes” a través de la “traducción intercultural”. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/42157 | ISBN: | 978-989-95840-5-1 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | I&D CES - Artigos e Resumos em Livros de Actas |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Notas sobre a formação da colonialidade do poder no Brasil.pdf | 778.33 kB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s)
215
checked on Jul 24, 2024
Download(s)
148
checked on Jul 24, 2024
Google ScholarTM
Check
Altmetric
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.