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https://hdl.handle.net/10316/40829
Title: | Estou aqui por recear o meu futuro. Juventude, precariedade e protesto | Other Titles: | I'm here for fear of my future. Youth, precariousness and protest Je suis ici par crainte de mon avenir. Jeunesse, précarité et protestation |
Authors: | Soeiro, José | Keywords: | Precarização; Trabalho; Juventude; Ação colectiva | Issue Date: | 2012 | Publisher: | CICS | metadata.degois.publication.title: | Configurações | metadata.degois.publication.issue: | 9 | metadata.degois.publication.location: | Braga | Abstract: | Os processos de precarização do trabalho são um elemento fundamental da “grande transformação” em curso no regime do capitalismo (Castel, 2009). Em Portugal, esses processos assumem características particulares e têm uma incidência forte na juventude. A inserção laboral dos jovens caracteriza-se por ser longa, penosa e complexa, confi gurando a emergência de um “geração low cost”. Estas mudanças criam também novos segmentos de classe e uma juventude crescentemente escolarizada, cujo abismo entre expectativas e oportunidades pode ser gerador de ressentimento e revolta. Tomando como pretexto o protesto da “Geração à Rasca”, este artigo pretende avançar elementos para compreender o fenómeno. The development of precarious forms of work is a key element of the “great transformation” underway in the regime of capitalism (Castel, 2009). In Portugal, it has assumed particular features and has had a strong impact on young people. The employability of young people is a long, painful and complex process, indicating the emergence of a «low-cost generation» (Chauvel, 2008), victim of a double disqualification. These changes have also created new class segments and an increasingly educated youth whose gap between expectations and opportunities may generate phenomena of resentment and rebellion. We have addressed this dynamic of precariousness and the forms of collective action that have emerged. Les processus de précarisation du travail sont un élément clé de la « grande transformation » en cours dans le régime capitaliste (Castel, 2009). Au Portugal, ils assument des caractéristiques particulières et atteignent très fortement les jeunes. L’insertion des jeunes sur le marché de travail est longue, douloureuse et complexe ; elle conduit à l’émergence d’une génération « low cost » (Chauvel, 2008). Ces changements créent également de nouveaux segments de classes et une jeunesse de plus en plus instruite, pour laquelle l’écart entre les attentes et les opportunités peut générer du ressentiment et de la révolte. En partant de l’analyse de la manifestation « Geração à rasca » (génération en difficulté), cet article vise à avancer des éléments qui permettent de comprendre le phénomène. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/40829 | ISSN: | 1646-5075 2182-7419 |
DOI: | 10.4000/configuracoes.1140 10.4000/configuracoes.1140 |
Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | I&D CES - Artigos em Revistas Nacionais |
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