Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/36285
Title: Constitucionalismo plurinacional en Ecuador y Bolivia a partir de los sistemas de vida de los pueblos indígenas
Authors: Llasag Fernandez, Raul 
Orientador: Meneses, Maria Paula
Santos, Boaventura
Keywords: Constitucionalismo plurinacional; Constitucionalismo moderno ocidental; Plurinational constitucionalism; Occidental modern constitutionalism; Sumak kawsay; Yachay or unancha
Issue Date: 30-May-2017
Citation: LLASAG FERNANDEZ, Raul - Constitucionalismo plurinacional en Ecuador y Bolivia a partir de los sistemas de vida de los pueblos indígenas. Coimbra : [s.n.], 2017. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/36285
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Las investigaciones sobre el Estado plurinacional y el constitucionalismo plurinacional se han emprendido a partir de la teoría del constitucionalismo moderno occidental. Este enfoque ha invisibilizado la propuesta inicial del movimiento indígena ecuatoriano que lo denomino plurinacionalidad desde abajo. La propuesta de plurinacionalidad desde abajo no es posible desarrollar a partir del enfoque de la teoría del constitucionalismo moderno occidental, sino del yachay o unancha. El yachay o unancha, es un conocimiento localizado, al igual que la ciencia, y, consecuentemente el constitucionalismo moderno occidental. En esa virtud, comienzo con una visita crítica al constitucionalismo moderno occidental; a la imposición de ese constitucionalismo en Abya Yala; y formulo tres preguntas básicas: ¿Si consideramos que el Estado y la asamblea constituyente son instrumentos hegemónicos del constitucionalismo moderno occidental, por qué se utilizaron, y qué hay más allá de la propuesta del Estado plurinacional y la asamblea constituyente planteada desde los movimientos indígenas y que se hizo visible a partir de 1990? ¿Existen peligros al utilizar los discursos hegemónicos, como Estado plurinacional y asamblea constituyente, tomando en consideración que no son los puntos de llegada? ¿De existir esos problemas, cómo volver a retomar la propuesta que está tras los discursos de Estado plurinacional y asamblea constituyente? Para responder a las tres preguntas de investigación recurro al yachay o unancha y a las largas conversaciones mantenidas con lideresas y líderes de procesos desatados en Ecuador y Bolivia en las décadas de 1970, 1980 y 1990, quienes participaron en la conformación de las organizaciones provinciales, regionales y nacionales, así como en los debates de las reivindicaciones hasta llegar a la propuesta de Estado plurinacional. Acudo también a los sistemas de vida denominados sumak kawsay de la comunidad la Toglla en la sierra y pueblo Sarayaku en la amazonia del Ecuador. Llegando a la conclusión que el Estado plurinacional y el constitucionalismo plurinacional fueron estrategias para viabilizar lo que denomino la plurinacionalidad desde abajo; por tanto que hay dificultades en traducir el sumak kawsay en buen vivir, así como en traducir el sumak kawsay en Estado plurinacional; de ahí que, el Estado plurinacional sigue siendo una propuesta eurocéntrica, pero sin negar su importancia dentro de la evolución del constitucionalismo moderno occidental. La utilización de instrumentos hegemónicos como el Estado plurinacional acarrean peligros, sobre todo cuando se pretende viabilizar la plurinacional desde arriba, es decir desde la institucionalidad del Estado. Ello me lleva a retomar lo que he denominado la plurinacionalidad desde abajo.
Os estudos acerca do Estado plurinacional e do constitucionalismo plurinacional encontram assento na teoria do constitucionalismo moderno ocidental. Esse enfoque tem gerado a invisibilização da proposta inicial do movimento indígena Ecuatoriano, a qual denomino aqui de plurinacionalidade a partir de baixo. A proposta da plurinacionalidade a partir de baixo não é passível de ser desenvolvida pela teoria do constitucionalismo moderno ocidental, apelando antes, para tal fim, ao yachay ou unancha. O yachay ou unancha é um conhecimento localizado, tal como a ciência e, consequentemente, o constitucionalismo moderno ocidental. Começo, assim, por uma visita crítica ao constitucionalismo moderno ocidental, à imposição desse constitucionalismo em Abya Yala, e por formular três perguntas básicas: se considerarmos que o Estado e a assembleia constituinte são instrumentos hegemónicos próprios do constitucionalismo moderno ocidental, por que foram utilizados, por um lado, e, por outro, o que existia detrás da proposta do Estado plurinacional e da assembleia constituinte, concebida pelos movimentos indígenas e tornada visível a partir de 1990?; existem perigos ao utilizar discursos hegemónicos, como Estado plurinacional e assembleia constituinte, tomando em consideração que não são pontos de chegada?; existindo esses problemas, como retomar a proposta que está por detrás dos discursos de Estado plurinacional e assembleia constituinte?Para responder a estas três perguntas, recorro ao yachay ou unancha, a longas conversas mantidas com mulheres e homens líderes dos processos desencadeados no Ecuador e na Bolívia nas décadas de 1970, 1980 e 1990, quem foram, igualmente, protagonistas na definição das organizações provinciais, regionais e nacionais, bem como nos debates reivindicativos que culminaram na proposta do Estado plurinacional. Socorro-me, também, dos sistemas de vida denominados sumak kawsay da comunidade la Toglla e do povo Sarayaku, respectivamente da serra e da amazónia ecuatorianas.Concluo, então, que: o Estado plurinacional e o constitucionalismo plurinacional foram estratégias direccionadas a viabilizar o que denomino de plurinacionalidade a partir de baixo; são várias as dificuldades em traduzir sumak kawsay como “bom viver”, assim como em traduzir sumak kawsay como Estado plurinacional; o Estado plurinacional persiste em ser uma proposta eurocêntrica, não obstante a sua importância no interior do processo evolutivo do constitucionalismo moderno ocidental; a utilização de instrumentos hegemónicos, tal como o Estado plurinacional, acarreta riscos, sobretudo quando se pretende viabilizar a plurinacionalidade a partir de cima, ou seja, a partir da institucionalidade do Estado. Tudo isto me leva, por fim, a retomar o que denomino de plurinacionalidade a partir de baixo.
Research concerning the plurinational State and plurinational constitutionalism is based on the theory of occidental modern constitutionalism. Such approach has engendered the invisibilisation of the indigenous movement’s initial proposal, which I name here plurinationality from below. The theory of occidental modern constitutionalism isn’t able to mature the proposal of plurinationality from below, which requires yachay or unancha’s knowledge to develop. Yachay or unancha is a localized knowledge, such as science, and, consequently occidental modern constitutionalism. Hence, I depart from a critical review of occidental modern constitutionalism, its imposition in Abya Yala, and three basic questions: if we consider that the State and the constituent assembly are hegemonic instruments of the occidental modern constitutionalism, why then were they used, and what was behind the plurinational State and constituent assembly’s proposal, that was conceived by the indigenous movements and made visible in the 1990’s?; are there risks in using hegemonic instruments such as the plurinational State and the constituent assembly?; if so, how can we resume what was behind the discourses of the plurinational State and of the constituent assembly? In order to answer these three questions, I make use of yachay or unancha, as well as of the extensive conversations maintained with women and men leaders of the processes unleashed in Ecuador and Bolivia in the decades of 1970, 1980 and 1990, whom were also main protagonists in the establishment of the provincial, regional, and national organizations and in the revendicative debates that culminated in the proposal of the plurinational State. I also make use of the life systems, named sumak kawsay, of the community la Toglla and of the Sarayaku people in the Ecuadorian Andes and Amazonia, respectively. I conclude that: the plurinational State and the plurinational constitutionalism were strategies directed at making feasible what I call plurinationality from below; there are several difficulties in translating sumak kawsay as “good living”, as well as translating sumak kawsay as plurinational State; the plurinational State remains an Eurocentric proposal, notwithstanding its importance inside the evolutionary process of the occidental modern constitutionalism; the use of hegemonic instruments, such as the plurinational State, conveys risks, especially when the goal is to make plurinationality from above, that is from the institutionality of the State, feasible. All this leads me to resume what I name plurinationality from below.
Description: Tese de doutoramento em Pós-colonialismo e Cidadania Global, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/36285
Rights: openAccess
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