Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/31285
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dc.contributor.advisorCarvalho, Ana Amélia Amorim-
dc.contributor.authorGuimarães, Daniela Eduarda da Silva-
dc.date.accessioned2016-06-03T16:51:59Z-
dc.date.available2016-06-03T16:51:59Z-
dc.date.issued2016-11-03-
dc.date.submitted2016-06-03-
dc.identifier.citationGUIMARÃES, Daniela Eduarda da Silva - Impacte da formação contínua de professores em quadros interativos multimédia : um estudo no centro de formação de associação de escolas de Sousa Nascente. Coimbra : [s.n.], 2016. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/31285-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/31285-
dc.descriptionTese de doutoramento em Ciências da Educação, na especialidade de Tecnologias Educacionais e da Comunicação, apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra-
dc.description.abstractNo final de 2010 foi implementada uma formação nacional, em grande escala, maioritariamente dedicada à utilização do Quadro Interativo Multimédia (QIM), no âmbito da vertente formação do Plano Tecnológico da Educação (PTE). Com o intuito de avaliar o impacte desta formação nas práticas letivas dos docentes, realizou-se um estudo de caso, no Centro de Formação de Associação de Escolas (CFAE) de Sousa Nascente. Para a recolha de dados desenvolveram-se vários instrumentos, nomeadamente: um guião de entrevista para o Diretor do CFAE de Sousa Nascente; um questionário para os formadores; um questionário para os formandos; um guião de entrevista para os formandos que indicaram utilizar o QIM; um guião de análise de flipcharts; um documento de registo de observação de aulas e um guião de entrevista para os alunos. Da entrevista implementada ao Diretor do CFAE de Sousa Nascente, foram salientados como pontos fortes, a adesão à formação, por parte dos formandos e a potencialidade formativa do PTE, que permitia que os formandos percorressem um caminho formativo que ia de encontro às suas necessidades. Como pontos fracos mencionou: a sua suspensão, a falta de uma avaliação do processo formativo implementado e de razões justificativas para a suspensão, o reduzido número de horas de formação e o descontentamento dos formandos que integravam algumas turmas. O questionário respondido pelos formadores (n=18) permitiu aferir a parca utilização que estes faziam do QIM, ao contrário do que seria, à partida, expectável, apesar de terem considerado ter sido fácil aprender a trabalhar com ele e terem mencionado ser fácil utilizá-lo. A maioria dos formadores (78%) considerou que a formação foi manifestamente insuficiente para uma utilização regular do QIM, por parte dos formandos, tendo apontado como principais razões o pouco tempo de formação e o facto de as turmas serem grandes. Os restantes consideraram que a formação forneceu competências básicas para o trabalho regular com o QIM. Quanto aos formandos (n=386), as expectativas de utilização eram altas, tendo em conta as pontuações obtidas na formação e as respostas ao questionário do Ministério da Educação. No entanto, o questionário preenchido cerca de um ano após a formação (n=229) permitiu verificar que os professores tinham esmorecido a sua opinião em relação à formação. Das questões respondidas através de uma escala de tipo Likert com 5 pontos, salientamos as que apresentam uma média mais baixa: na escola tenho os recursos necessários para a utilização do QIM (média de 3,0), sinto-me à vontade para utilizar o QIM (média de 3,1), quem me avalia valoriza a utilização do QIM (média de 3,1), tenho os conhecimentos necessários para a utilização do QIM (média de 3,3). Foi ainda possível constatar uma parca utilização do QIM, uma vez que apenas 85 (37%) dos formandos admitiram fazê-lo. Dos 85 formandos que referiram utilizar o QIM nas suas práticas letivas, 72 mencionaram a sua utilização para usufruir da sua interatividade, embora seja igualmente notório que existe um uso redutor (n=75). Dos 85 formandos, só 10 acederam a serem entrevistados apontando como pontos fortes da formação: ter sido interessante, ter sido uma forma de atualizar conhecimentos, terem tido contacto com uma ferramenta útil, as características do próprio formador, o cariz prático de que se revestiu a formação e a partilha entre colegas. Como pontos fracos, indicaram a sua curta duração e, um formando mencionou, ainda, a falta de apoio após a formação. Alguns dos professores entrevistados acederam a partilhar flipcharts com a investigadora para que os mesmos pudessem ser alvo de uma avaliação, em termos de potencialidades interativas, de usabilidade e de legibilidade. Dos 17 flipcharts avaliados realça-se a preocupação patente em dotar estes materiais com características interativas, tão do agrado dos alunos, sendo de destacar: hiperligações, técnica dos recipientes, escrita em camadas, tinta mágica, feedback sonoro, duplicação de imagem ou texto, ligadores, técnica do contraste de caracteres com o fundo e possibilidade de tirar um instantâneo. No entanto, foram detetados alguns problemas relacionados com a legibilidade, nomeadamente: letras com tamanho demasiado reduzido para projeção, caracteres pouco contrastantes com o fundo e a existência de demasiada informação por página. Na formação PTE em QIM detetamos que não foram abordados os cuidados a ter em relação à legibilidade de conteúdos digitais. Nas três aulas observadas, apesar da diversidade de frequência de utilização do QIM, por parte dos professores, os alunos mostraram uma atitude muito positiva em relação ao mesmo, participando espontaneamente e tentando sempre ajudar quem estivesse com alguma dificuldade no manuseamento do QIM, sendo usado para o grupo turma. Dos 9 alunos entrevistados, no final da observação de aulas em que o QIM foi utilizado, 8 referiram que o QIM desperta o seu interesse, os motiva para a aprendizagem e que as aulas em que este é utilizado se tornam mais interessantes e engraçadas. O estudo implementado permitiu-nos aferir que para a plena adoção do QIM concorrem vários fatores que não se podem, de forma alguma, dissociar, nomeadamente: a presença da tecnologia na escola e em todas as salas, uma formação adequada dos professores no seu uso, o incentivo por parte da Direção da escola para a sua utilização, a garantia da existência de um elemento responsável pela manutenção dos equipamentos e uma menor carga letiva e não letiva nos horários dos professores, que lhes permita ter tempo para experimentar novas abordagens.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectQuadros Interativos Multimédia-
dc.subjectPlano Tecnológico da Educação-
dc.subjectFormação de professores-
dc.subjectTIC-
dc.subjectInteractive Whiteboards-
dc.subjectTechnological Plan for Education-
dc.subjectFlipchart analysis-
dc.subjectIT-
dc.titleImpacte da Formação Contínua de Professores em Quadros Interativos Multimédia: um Estudo no Centro de Formação de Associação de Escolas de Sousa Nascentepor
dc.typedoctoralThesispor
dc.identifier.tid101531974-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.nameDoutoramento em Ciências da Educação-
thesis.degree.grantorUnit0507::Universidade de Coimbra - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-0621-9447-
crisitem.author.orcid0000-0003-0327-6048-
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