Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/11814
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dc.contributor.authorTeixeira, Rogério-
dc.contributor.authorLourenço, Carolina-
dc.contributor.authorBaptista, Rui-
dc.contributor.authorJorge, Elisabete-
dc.contributor.authorAntónio, Natália-
dc.contributor.authorMonteiro, Sílvia-
dc.contributor.authorGonçalves, Francisco-
dc.contributor.authorMonteiro, Pedro-
dc.contributor.authorFreitas, Mário-
dc.contributor.authorProvidência, Luís A.-
dc.date.accessioned2009-10-26T13:49:19Z-
dc.date.available2009-10-26T13:49:19Z-
dc.date.issued2009-04-
dc.identifier.citationRevista Portuguesa de Cardiologia. 28:4 (2009) 355-373en_US
dc.identifier.issn0304-4750-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/11814-
dc.description.abstractIntrodução: As recomendações mais recentes reforçam a importância de uma abordagem invasiva no contexto das síndromes coronárias agudas (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST. No entanto, o prognóstico deste tipo de abordagem é ainda objeto de discussão. Objectivo: Comparar o prognóstico intra- -hospitalar e a médio prazo de uma abordagem invasiva versus conservadora nas SCA sem supradesnivelamento do segmento ST. População e métodos: Estudo prospectivo, observacional e longitudinal de 802 doentes consecutivamente admitidos com SCA sem supradesnivelamento do segmento ST numa única unidade de cuidados intensivos coronários. Os doentes foram divididos em dois grupos: Grupo A (n=418) – abordagem invasiva; Grupo B (n348) – abordagem conservadora. Foi realizado um seguimento clínico de um ano para avaliar a mortalidade de qualquer etiologia e o resultado combinado de eventos cardiovasculares significativos. Resultados: Os doentes do grupo B eram mais frequentemente do género feminino, mais idosos [64,0 (27 – 86) versus 73,0 (29 – 93) anos, p<0,001], mais diabéticos (26,0 versus 35,9% p=0,002), tinham maior prevalência de enfarte agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e fibrilhação auricular prévios. Apresentaram valores médios inferiores de creatinina, hemoglobina iniciale mínima, e de fração de ejeção do ventrículo esquerdo [57,0 (50 – 60) versus 53,0 (45-59) %, p<0,001]. Os doentes do grupo A eram mais fumadores, tinham mais antecedentes de intervenção coronária prévia, estavam em classes Killip inferiores na admissão, e apresentavam um score de risco TIMI também inferior. Durante o internamento receberam mais anti-agregantes plaquetares, inibidores das glicoproteínas IIb/IIIa, beta bloqueantes e iECAs. A taxa de mortalidade intra-hospitalar foi significativamente superior no grupo B (1,9% versus 5,7%, p=0,0041). O género feminino (OR ajustado 0,46; 95% CI 0,27 – 0,78), e uma idade superior a 66,5 anos (OR ajustado 0,55; 95% CI 0,31 – 0,99) foram preditores independentes para a opção por uma abordagem conservadora durante o internamento. A sobrevida no final do primeiro ano foi superior para os doentes admitidos numa abordagem invasiva (95,9% versus 86,2%, log rank p <0,001), bem como a sobrevida livre de “MACE” (88,3% versus 75,7%, log rank p <0,001). De acordo com dois modelos de análise multivariada de Cox, a opção por uma abordagem invasiva durante o internamento conferiu uma redução de 57% do risco relativo de morte (HR 0,43; 95% CI 0,20 – 0,94), e de 56% do risco relativo de “MACE” (HR 0,44; 95% CI 0,26 – 0,77) no final do seguimento clínico. Conclusões: Apesar das diferenças entre os grupos, na nossa população foi verificada em análise multivariada o benefício da abordagem invasiva no prognóstico intra-hospitalar e a médio prazo.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherSociedade Portuguesa de Cardiologiaen_US
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectSíndromes coronárias agudas sem supra-desnivelamento do segmento STen_US
dc.subjectAbordagem invasivaen_US
dc.subjectPrognóstico no final do primeiro anoen_US
dc.titleAbordagem Invasiva versus Conservadora nas Síndromes Coronárias Agudas sem Supradesnivelamento do Segmento ST – Contributo para o Conhecimento e Avaliação da Realidade Nacionalen_US
dc.title.alternativeInvasive versus conservative strategy in non-ST elevation acute coronary syndromes: data from a single Portuguese centeren_US
dc.typearticleen_US
item.languageiso639-1pt-
item.fulltextCom Texto completo-
item.grantfulltextopen-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypearticle-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.orcid0000-0003-1495-9362-
crisitem.author.orcid0000-0002-6631-207X-
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