Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111113
Title: O paradoxo da medicalização da deficiência em Portugal
Other Titles: The Paradox of the Medicalization of Disability in Portugal
Authors: Portugal, Sílvia 
Alves, Joana 
Fontes, Fernando 
Keywords: Deficiência; Medicalização; Desigualdades; Opressão; Sistema de saúde; Disability; Medicalization; Inequalities; Opression; Health services
Issue Date: Dec-2023
Publisher: Imprensa da Universidade de Coimbra
Project: PTDC/IVC-SOC/6484/2014 - POCI-01-0145-FEDER-016803 
Serial title, monograph or event: A deficiência em Portugal: Lugares, corpos e lutas
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: A medicalização da deficiência tem sido discutida sobretudo enquanto dispositivo de opressão. Sendo esta abordagem um pressuposto de princípio, neste capítulo procura-se complexificar a leitura da relação do paradigma biomédico com as condições de vida da população com deficiência em Portugal. Debatendo o que se denomina como “paradoxo da medicalização”, e que, parafraseando Lennard Davis, se enuncia como a medicalização é o problema sem que exista medicalização, argumenta-se que, em Portugal, a uma forte medicalização da deficiência e da incapacidade, entendidas de uma perspetiva social, tem correspondido uma fraca disponibilização de serviços e de cuidados médicos e de reabilitação, e que a debilidade destes serviços constitui um mecanismo de (re)produção de desigualdade sociais e territoriais.
The medicalization of disability has been discussed mainly as a form of oppression. Taking this approach as a basic assumption, this chapter seeks to complexify the relationship between the biomedical paradigm and the living conditions of people with disabilities in Portugal. Debating what is called the “paradox of medicalization”, and which, paraphrasing Lennard Davis, is stated as medicalization is the problem without medicalization existing, it is argued that, in Portugal, a strong medicalization of disability, understood from a social perspective, has corresponded to a poor availability of services and medical and rehabilitation care, and that the weakness of these services constitutes a mechanism for the (re)production of social and territorial inequality.
URI: https://hdl.handle.net/10316/111113
ISBN: 978-989-26-2423-5
978-989-26-2424-2
DOI: 10.14195/978-989-26-2424-2_2
Rights: openAccess
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