Symbiosis and epigenetics: “bridges” for a unified biology?

Abstract

Pendant longtemps, l’accent a été mis sur l’acquisition de mutations aléatoires dans l’étude de l’évolution des espèces d’êtres vivants. Cet article cherche à étayer une conception unifiée de la biologie, en tenant compte d’un changement de paradigme épistémologique. Dans ce contexte, les relations d’association et de symbiose entre les espèces et l’épigénétique peuvent être les « ponts » pour étayer une telle conception. L’approche de la spécificité du comportement humain s’avère toutefois problématique en la matière. Notre espèce a développé des caractéristiques qui remettent en cause les équilibres homéostatiques de la nature, ce qui peut signifier un point de fracture par rapport à l’écologie restante.

Durante muito tempo foi atribuída ênfase à aquisição de mutações aleatórias no estudo da evolução das espécies de seres vivos. Este artigo procura fundamentar uma conceção unificada de biologia, atendendo a uma mudança de paradigma epistemológico. Neste contexto, as relações de associação e de simbiose entre espécies e a epigenética podem ser as “pontes” para fundamentar tal conceção. No entanto, a abordagem à especificidade do comportamento humano revela-se problemática nesta matéria. A nossa espécie desenvolveu caraterísticas que colocam em causa os equilíbrios homeostáticos da natureza, o que pode significar um ponto de fratura em relação à restante ecologia.

Emphasis has for a long time been placed on the acquisition of random mutations in the study of the evolution of living species. This study seeks to justify a unified theory of biology, taking into account an epistemological paradigm shift. In this context, relations of association and symbiosis between species and epigenetics may be the ‘bridges’ to justify such concept. However, the approach to the specificity of human behaviour proves to be a problem on this matter. Our species has developed characteristics that call into question the homeostatic balances of nature, which can pose a divide in relation to the rest of ecology.