Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/106777
Title: Lithium in public drinking water and suicide mortality in Portugal: Initial approach
Other Titles: Lítio nas Águas de Consumo Públicas e Mortalidade por Suicídio em Portugal: Primeira Abordagem
Authors: Oliveira, Pedro 
Zagalo, Joana 
Madeira, Nuno 
Neves, Orquídia
Keywords: Drinking Water; Lithium; Portugal; Suicide; Water Supply; Abastecimento de Água; Água Potável; Lítio; Portugal; Suicídio
Issue Date: 1-Feb-2019
Publisher: Ordem dos Médicos
Project: UID/ECI/04028/2013 
Portuguese National Statistics Institute 
Serial title, monograph or event: Acta Medica Portuguesa
Volume: 32
Issue: 1
Abstract: Introduction: Lithium can be found naturally in drinking water. There is some evidence that natural levels of lithium in drinking water may have a protective effect on suicide mortality. The aim of this study is to evaluate if higher natural concentrations of lithium in public drinking water are associated with lower local rates of suicide in Portugal. Material and Methods: Suicide standardized mortality ratios at 54 Portuguese municipalities within the 6-year period from 2011 to 2016 was correlated with lithium concentrations in public drinking water and socioeconomic factors using Pearson’s correlation coefficients (r) with one-tailed tests. Multivariate regression models were adjusted for well-known socioeconomic factors known to influence suicide mortality in Portugal (population density, average income per capita, unemployment rates and proportion of Roman Catholics). Results: The average lithium level, as evidenced by raw values for 54 municipalities, was 10.88 μg/L (standard deviation = 27.18). There was no statistically significant correlation between lithium levels and suicide standardized mortality ratio (r = 0.001, p-value = 0.996). There was a statistically significant higher suicide standardized mortality ratio for males (p-value = 0.000). When analyzed separately for both sexes, no statistically significant correlation between suicide standardized mortality ratio and lithium levels was found (male r = 0.024, p-value = 0.862; female r = 0.000, p-value = 0.999). No association between suicide standardized mortality ratio and socioeconomic factors was found: population density (r = -0.144, p-value = 0.300), average income per capita (r = -0.112, p-value = 0.418), unemployment rates (r = -0.001, p-value = 0.994), and proportion of Roman Catholics (r =- 0.150, p-value = 0.278). Discussion: Unlike most international studies regarding natural lithium levels and suicide risk, no inverse relation was found in Portugal. Factors such as the country’s low suicide rate, confunding suicide risk variables, and unaccounted lithium intake might have influenced these findings. Conclusions: No association between lithium in public drinking water and suicide rates was found in Portugal.
Introdução: O lítio faz parte dos constituintes naturais da água potável. Algumas evidências referem que os níveis de lítio presentes na água potável podem ter um efeito protetor na mortalidade por suicídio. O objetivo deste estudo é avaliar se concentrações mais elevadas de lítio nas águas da rede pública estão associadas a menores taxas de suicídio em Portugal. Material e Métodos: Taxas de mortalidade padronizada por suicídio em 54 municípios portugueses, no período de seis anos de 2011 a 2016, foram correlacionadas com concentrações de lítio em água potável pública e fatores socioeconómicos usando coeficientes de correlação de Pearson (r). Foram usados modelos de regressão multivariada para ajustar a relação com factores socioeconómicos tidos como possíveis influenciadores da mortalidade por suicídio em Portugal (densidade populacional, rendimento médio per capita, taxas de desemprego e proporção de católicos). Resultados: O nível médio de lítio, dos 54 municípios analisados, foi de 10,88 μg/L (desvio padrão = 27,18). Não se verificou uma correlação estatisticamente significativa entre a taxa de mortalidade padronizada por suicídio e os níveis de lítio (r = 0,001, p-value = 0,996). Apesar de ser ter verificado uma taxa de mortalidade padronizada por suicídio estatisticamente superior no sexo masculino (p-value = 0,000), quando analisados separadamente ambos os sexos, não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre taxa de mortalidade padronizada por suicídio e níveis de lítio (masculino r = 0,024, p-value = 0,862; feminino r = 0,000, p-value = 0,999). Não foi encontrada associação entre taxa de mortalidade padronizada por suicídio e fatores socioeconómicos: densidade populacional (r = -0,144, p-value = 0,300), índice de poder de compra (r = -0,112, p-value = 0,418), taxas de desemprego (r = -0,001, p-value = 0,994) e proporção de católicos (r = -0,150, p-value = 0,278). Discussão: Ao invés da maioria dos estudos internacionais sobre os níveis naturais de lítio e o risco de suicídio, não se encontrou em Portugal uma associação inversa. Factores como a baixa taxa nacional de suicídio, variáveis confundentes de risco suicida e outras fontes de ingesta de lítio poderão ter influenciado estes achados. Conclusões: Não se verificou uma associação entre níveis de lítio na água potável e as taxas de suicídio.
URI: https://hdl.handle.net/10316/106777
ISSN: 1646-0758
0870-399X
DOI: 10.20344/amp.10744
Rights: openAccess
Appears in Collections:FMUC Medicina - Artigos em Revistas Nacionais

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