Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/105113
Title: Climate politics from below: The climate jobs campaign as a social movement response to global climate governance
Authors: Kenfack, Chrislain Eric
Orientador: Barca, Stefania
Leonardi, Emanuele
Keywords: Climate politics; Climate Jobs; Social Movements; Climate justice; Social Movement Unionism; Política climática; Emprego climático; Movimentos sociais; Justiça climática; Sindicalismo de movimentos sociais; Politique climatique; Emplois climatiques; Mouvements sociaux; Justice climatique; Syndicalisme des mouvements sociaux
Issue Date: 5-Apr-2018
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Climate change has become one of the key societal challenges of our era because of its impacts on natural, human and social systems, leading therefore to multiple alerts from the global scientific community and the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Those alerts, based on evidences that humans are in large part responsible of the current rise in global GHG emissions that are causing global warming, call the global community to act urgently to avoid the planet from reaching the point of non-return as far as climate change is concerned. Nevertheless, despite the importance and urgency of the matter, it is still quite difficult to conceive strong consensual global measures to fight this phenomenon mostly for two main reasons: 1) The State-centered approach of the current global climate arena that has contributed in putting the majority of world population, especially the most vulnerable, at the periphery of global climate decision-making processes; 2) the reliance on the neoliberal market to solve the crisis created by the neoliberal system of production and consumption. These approaches, as we can learn from the experience of more than two decades of global climatopolitics from above (led by States and market), have resulted in further commodification of nature rather than reduction of global emissions as intended. To revert the situation and push governments to action, there have been an increasing number of mobilizations from below (led by grassroots and labour movements). Among those mobilizations, we can mention the One Million Climate Jobs Campaign (OMCJC), an initiative bringing together trade unions, labour, social movements, religious movements, environmental/environmental justice movements among others in a common platform to fight for Just Transition to a post-carbon society. My use of the South African OMCJC is instrumental in showcasing the strengths and internal contradictions of such project, while the Portuguese Empregos para o Clima (jobs for the climate) provides empirical materials to study how a climate jobs campaign is organized and implemented in specific contexts. For the purpose of this research situated within the realm of Political Ecology of global climate governance, I use the Extended Case Method supplemented by techniques such as semi-structured interviews, direct observation and ethnographic notes-taking, and retrieval of scientific/grey literature to collect the data needed for the analysis.
A mudança climática tornou-se um dos principais desafios sociais da nossa era devido aos seus impactos nos sistemas naturais, humanos e sociais, levando portanto a vários alertas da comunidade científica mundial e do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Esses alertas, baseados nas evidências de que os humanos são, em grande parte, responsáveis pelo aumento atual das emissões globais de GEE que causam o aquecimento global, chamam a comunidade global para agir com urgência para evitar o planeta de chegar ao ponto de não-retorno no que se refere às mudanças climáticas. No entanto, apesar da importância e urgência do assunto, ainda é muito difícil conceber medidas globais consensuais fortes para lutar contra este fenômeno principalmente por duas razões principais: 1) A abordagem centrada no Estado da atual arena climática global que contribuiu para colocar a maior parte da população mundial, especialmente os mais vulneráveis, na periferia dos processos globais de tomada da decisão climática; 2) A dependência no mercado neoliberal para resolver a crise que criou o sistema neoliberal de produção e consumo. Essas abordagens, como podemos aprender com a experiência de mais de duas décadas de climatopolítica global de cima (liderada por Estados e mercado), resultaram numa maior mercantilização da natureza em vez de reduzir as emissões globais conforme pretendido. Para reverter a situação e empurrar os governos para a ação, tanto a nível mundial, nacional e subnacional, temos um número crescente de mobilizações de baixo (lideradas por movimentos de base e trabalhistas). Entre essas mobilizações, podemos citar a campanha Um Milhão de Empregos Climáticos, uma iniciativa que reúne os movimentos sociais, movimentos de justiça ambiental/climática e movimentos religiosos entre outros, numa plataforma comum para a luta pela Transição Justa para uma sociedade pós-carbono. Meu uso da campanha Sul-Africana One Million Climate Jobs Campaign (OMCJC) é fundamental para mostrar os pontos fortes e as contradições internas de tal projeto, enquanto que a campanha Portuguesa Empregos para o Clima fornece materiais empíricos para estudar como a campanha de empregos climáticos é organizada e implementada em contextos específicos. Para esta pesquisa situada no âmbito da Ecologia Política da governança global do clíma, uso o Método do Caso Estendido, complementado por técnicas como entrevistas semi-estruturadas, observação direta e levantamento de notas etnográficas, e exploração de literatura científica/cinza para coletar os dados necessários para a análise.
Le changement climatique est devenu l’un des défis sociétaux majeurs de notre époque à cause de ses impacts sur les systèmes naturels, humains et sociaux, suscitant de multiples alertes de la communauté scientifique globale et du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC). Ces alertes, fondées sur les preuves que l’homme est en grande partie responsable de l'augmentation actuelle des émissions de GES conduisant au réchauffement climatique, invitent la communauté internationale à agir urgemment afin d’éviter d'atteindre le point de non retour par rapport au changement climatique. Néanmoins, malgré l’importance et l’urgence de la question, il est toujours difficile de concevoir des mesures consensuelles globales pour lutter contre ce phénomème pour deux raisons principlage: 1) L'approche Stato-centrée de l'arène climatique actuelle qui a contribuée à mettre la majorité de la population mondiale, en particulier les plus vulnérables, à la périphérie des processus de prise de décisions climatiques; 2) la dépendance sur le marché néolibéral pour résoudre la crise créée par le système néolibéral de production et de consommation. Ces approches, telle que nous enseigne l'expérience de plus de deux décennies de climatopolitique d’en-haut (dirigée par les États et le marché) ont entraînées une plus grande financialisation de la nature, au lieu de contribuer à la réduction des émissions. Pour changer la situation et pousser les gouvernements à agir tant au niveau global, national qu’intra-national, l’on assiste désormais à une multiplication de mobilisations d’en-bas (dirigées par les mouvements à la base et les mouvements ouvriers). Parmi ces mobilisations nous pouvons mentionner la campagne Un Million d’Emplois Climatiques, une initiative rassemblant les syndicats, mouvements ouvriers, mouvements sociaux, mouvements de justice environnementale/climatique, et mouvements religieux entre autres dans une plate-forme commune de lutte pour la Transition Juste vers une société post-carbone. Mon utilisation de la campagne Sud-Africaine One Million Climate Jobs Campaign (OMCJC) joue un rôle instrumental pour déterminer les forces et faiblesses de la Transition Juste, tandis que le campagne Portugaise Empregos para o Clima (emplois pour le climat) fournit des données empiriques pour étudier comment la campagne d'emplois climatiques est organisée et implémentée dans des contextes spécifiques. Pour cette recherche située dans le sillage de l’Écologie Politique de la gouvernance climatique globale, j'utilise la Méthode de Cas Étendu complétée par des techniques tels que les entretiens semi-structurés, l'observation directe et la prise de notes ethnographiques, et la revue de la littérature scientifique/grise pour recueillir les données nécessaires à l’analyse.
Description: Tese de Doutoramento em Democracia no Século XXI apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/105113
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Teses de Doutoramento
FEUC- Teses de Doutoramento

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