Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/103981
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dc.contributor.authorAraújo, Filipa-
dc.date.accessioned2022-12-13T22:39:38Z-
dc.date.available2022-12-13T22:39:38Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/103981-
dc.description.abstractNo âmbito dos estudos do Renascimento português, a literatura emblemática continua a ser uma área pouco explorada, embora sejam conhecidos relevantes testemunhos que confirmam a precoce receção em terras lusitanas dessa nova tipologia literária que floresceu na sequência da publicação do Emblematum liber (1531). A referida obra de Andrea Alciato (1492-1550) conheceu centenas de edições, traduções e adaptações em diversos países, dando origem a um considerável fenómeno de disseminação por toda a Europa Moderna até meados do século XVIII. A divulgação do modelo logo-icónico celebrizado por Alciato contribuiu para que se tornasse convencional a ideia de que um emblema obedece a uma estrutura tripartida, composta por mote (inscriptio), imagem (pictura) e texto (subscriptio). Tomando em consideração o impacto dos Emblemata na cultura portuguesa do século XVI, apresenta-se uma síntese dos dados relativos à circulação da obra do jurista milanês em território lusitano, salientando a existência de um comentário escrito em Coimbra e publicado em Lyon no ano de 1556. Procurar-se-á também apontar ecos de formas e motivos alciatianos em autores quinhentistas como Frei Heitor Pinto, Camões e Vasco Mousinho Quevedo de Castelo Branco. Neste enquadramento, e tendo em conta a familiaridade de Sá de Miranda com a cultura e a literatura italiana, pretende-se discutir em que medida os versos do “poeta do Neiva” sugerem um diálogo intertextual com o imaginário e com a natureza visual dos emblemas de Alciato. Na senda das pistas de leitura lançadas por Carolina Michaëlis e Pina Martins, serão analisadas algumas poesias mirandinas numa perspetiva comparatista. Com esta abordagem, propomos uma reflexão sobre afinidades e confluências de Sá de Miranda com mais um autor italiano, cuja obra se revela fundamental para compreendermos a imagética do século XVI. À luz desta perspetiva, o diálogo com a emblemática de Alciato coloca Sá de Miranda na vanguarda de uma tendência estético-literária que nasceu no Renascimento e abriu caminho para o exuberante simbolismo do Barroco europeu.pt
dc.language.isoporpt
dc.publisherCentro de Estudos Mirandinospt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectSá de Mirandapt
dc.subjectpoesiapt
dc.subjectRenascimentopt
dc.subjectemblemaspt
dc.title“Queriendo los poetas dar pintura”: a poesia de Sá de Miranda em diálogo com os Emblemata de Alciatopt
dc.typearticlept
degois.publication.firstPage119pt
degois.publication.lastPage132pt
degois.publication.locationAmarespt
degois.publication.titleRepensar Sá de Miranda e o Renascimentopt
dc.peerreviewedyespt
dc.date.embargo2022-01-01*
uc.date.periodoEmbargo0pt
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypearticle-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.researchunitCIEC – Interuniversitary Centre for Camonian Studies-
crisitem.author.orcid0000-0001-8772-3807-
Aparece nas coleções:I&D - CIEC - Livros e capítulos de Livros
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