Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/101651
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorCarvalho, Mário-
dc.contributor.advisorCorreia, Jorge-
dc.contributor.authorNeves, Margarida Alexandra Teixeira-
dc.date.accessioned2022-09-06T10:57:30Z-
dc.date.available2022-09-06T10:57:30Z-
dc.date.issued2022-07-11-
dc.date.submitted2021-11-24-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/101651-
dc.descriptionTese de Doutoramento em Filosofia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.pt
dc.description.abstractThe aim of this theoretical and practical research was to look for answers to the question “How do musicians create music from the score?”, motivated by the insufficiency we found in our own musical practice and suspect present in the practice of other musicians within the Western art music tradition. Our focus was on the specificity of music written in the last century that stands outside the tonal canon, to which we called Newer Music. Such specificity, however, led us to find more general things about how music happens in performance. After uncovering the assumptions and ontological misconceptions about the musical work, centered on the distinction between work and performance both in the practice of Newer Music as in philosophical studies, we developed a preliminary ontology of musical works as performance that could give us an unbiased ground to enter the practice room and investigate the process of learning a score. We found that the key to music is on variability, and difference to be a requisite in musical practice. This should only sound trivial if we are not aware of the invisible performer paradigm that permeates the practice of Newer Music, and of our listening culture composed mostly of recorded music, both inviting an auditory focus on what is similar between different hearings of the same musical work. But variability, on its own, is an insufficient condition for music to happen, in the same way as the strictness of complying perfectly to the score. However, if the missing sufficient condition exists only within variability, in the blanks left by musical notation, the answer to music must be in such variability. It is through variability that musicians create music. The question is, then, about the difference between a variability that creates music, and a variability that does not. We rejected the answers that focus on the musical text, whether from musicology, musical analyses, or philosophy, and went on to find a model of musical performance in which musical agency happens within a relation between causation, skill, and intention, setting music in motion through a constantly renewing anticipation of what will sound next. We assembled this model through the experience and practice of Newer Music, laying emphasis on what musicians must do to make it happen, but the specific questions prompted by this specific music led us to conclusions that might broadly include different music and different musical practices, within and outside the written tradition. It might, thus, be considered a model for musical performance in general. This investigation is mainly a philosophical study, informed by musical practice, or musical practice informed by a philosophical study. In any case, relevant questions, that can motivate a continued philosophical discussion, as well as promote a musical practice less crushed by historical conditioning, were laid.pt
dc.description.abstractO objectivo desta investigação teórico-prática foi a busca por respostas à pergunta “Como criam os músicos música partindo da partitura?, motivada pela insuficiência que encontrámos na nossa própria prática musical e suspeitamos presente na prática de outros músicos na tradição ocidental (Western art music). O nosso foco foi na especificidade da música escrita no último século e que se destaca do cânon tonal, à qual chamámos Mais Nova Música (Newer Music). Tal especificidade, contudo, conduziu-nos a encontrar respostas mais gerais sobre o modo como a música acontece na performance. Após descobrir as assumpções e os equívocos ontológicos sobre a obra musical, centrados na distinção entre obra e performance, quer na prática da Mais Nova Música, quer em estudos filosóficos, desenvolvemos uma ontologia das obras musicais preliminar que nos pudesse oferecer uma base desinteressada antes de entrar na sala de ensaio e investigar o processo de aprender uma partitura. Descobrimos que a chave para a música está na variabilidade, e a diferença como requisito na prática musical. Tal só poderia soar trivial se não estivéssemos cientes do paradigma do performer invisível que permeia a prática da Mais Nova Música, e da nossa cultura de ouvintes composta sobretudo por gravações de música, ambos convidando a um foco auditivo naquilo que é semelhante entre diferentes audições da mesma obra musical. Mas a variabilidade, por si só, é uma condição insuficiente para que a música aconteça, do mesmo modo que a rigidez de realizar a partitura na perfeição também o é. Contudo, se a condição suficiente em falta existe apenas na variabilidade, nos espaços em branco da notação musical, a resposta para a música deverá encontrar-se nessa variabilidade. É através da variabilidade que os músicos criam a música. A pergunta é, então, sobre a diferença entre a variabilidade que cria música, e a variabilidade que não o faz. Rejeitámos as respostas que se focam no texto musical, tanto da musicologia, da análise musical ou da filosofia, e prosseguimos para encontrar um modelo da performance no qual a agência musical acontece numa relação entre causa, perícia e intenção, colocando a música em movimento através uma antecipação continuamente renovada daquilo que soará a seguir. Desenvolvemos este modelo sobre e através da experiência e prática da Mais Nova Música, colocando ênfase naquilo que os músicos devem fazer para que a música aconteça, mas as questões específicas solicitadas por esta música específica dirigiram-nos a conclusões que poderão incluir outras músicas e outras práticas musicais, dentro e fora da tradição escrita. Pode, por isso, ser considerado um modelo geral para a performance musical. Esta investigação é sobretudo um estudo filosófico, informado pela prática da música, ou uma prática da música informada pelo estudo filosófico. Em qualquer dos casos, foram colocadas questões relevantes que podem motivar uma discussão filosófica continuada, bem como promover uma prática da música menos subjugada a condicionamentos históricos.pt
dc.description.sponsorshipFulbright Commission Portugalpt
dc.language.isoengpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectMusical Performancept
dc.subjectNewer Musicpt
dc.subjectMusical Ontologypt
dc.subjectAnticipationpt
dc.subjectPerformance Musicalpt
dc.subjectMais Nova Músicapt
dc.subjectOntologia Musicalpt
dc.subjectAntecipaçãopt
dc.titleInside the Practice Room: a philosophical study on musical performancept
dc.typedoctoralThesispt
degois.publication.locationCoimbrapt
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2022-07-11*
dc.identifier.tid101545436pt
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Humanidadespt
thesis.degree.disciplineID03007450-
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapt
thesis.degree.leveldoutor-
thesis.degree.nameDoutoramento em Filosofiapt
thesis.degree.grantorUnit00505::Universidade de Coimbra - Faculdade de Letraspor
uc.date.periodoembargo0por
uc.rechabilitacaoestrangeiranopt
uc.date.periodoEmbargo0pt
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1en-
crisitem.advisor.researchunitIEF - Institute for Philosophical Studies-
crisitem.advisor.parentresearchunitFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-8257-9962-
Appears in Collections:UC - Teses de Doutoramento
FLUC Secção de Filosofia - Teses de Doutoramento
Show simple item record

Page view(s)

169
checked on Apr 17, 2024

Download(s)

197
checked on Apr 17, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.