O que dizem as crianças e os jovens: visões sobre educação, inclusão e cuidado

Abstract

Este artigo resulta de uma investigação realizada no âmbito do IMAS II – Improving Assistance in Inclusive Educational Settings (2018-1-AT01-KA202-039302), financiado pelo programa Erasmus+. Este projeto centra-se na educação em contexto escolar de crianças/jovens com deficiência na Europa e tem como objetivo principal desenvolver e reforçar as competências dos assistentes operacionais. Nesse sentido, desenvolveram-se ferramentas como formações online e gratuitas para que estes profissionais adquiram mais conhecimento sobre deficiência e sobre os direitos das crianças. Concomitantemente, o IMAS II comprometeu-se a avaliar o impacto do projeto junto de crianças/jovens, familiares e assistentes operacionais. Quanto às crianças/jovens, essa avaliação concretizou-se através de uma investigação participativa. Aqui são apresentados os resultados da investigação participativa, analisando as visões sobre educação, inclusão e cuidado das crianças/jovens que nela participaram. Escutaram-se 23 crianças/jovens, com e sem deficiência, a frequentar o ensino regular, entre os 6 e os 17 anos de idade. Ouvi-las confirmou a importância e o conhecimento privilegiado dos assistentes operacionais no mundo educativo e revelou o impacto dos mecanismos institucionais na realidade destas crianças/jovens, mostrando a necessidade de pensar outros mecanismos para a sua inclusão plena no contexto escolar.

This article results from a research carried out under the IMAS II - Improving Assistance in Inclusive Educational Settings (2018-1-AT01-KA202-039302), financed by Erasmus+. This project focuses on school education for children and young people with disabilities in Europe and aims strengthen the skills of learning and support assistants (LSAs). Tools such as online and free training courses have been developed so that LSAs acquire more knowledge about disability and children’s rights. Simultaneously, IMAS II has committed its efforts to evaluate the impact of the project on children and young people, their relatives and LSAs. As for children and young people, this evaluation was carried out through a participatory research. Here are presented the results of the participatory research, analyzing the children and young people’s views on education, inclusion and care. We have heard 23 children and young people between the ages of 6 and 17, with and without disabilities, attending regular school. Listening to them confirmed the LSAs’ significance and privileged knowledge in the educational world. It also revealed the impact of institutional mechanisms on the reality of these children and young people, showing the need to think of further mechanisms for their full inclusion in the school context.

Este artículo es el resultado de una investigación realizada en el marco del IMAS II - Mejora de la Asistencia en Entornos Educativos Inclusivos (2018-1-AT01-KA202-039302), financiado por Erasmus +. Este proyecto se centra en educación escolar para menores y jóvenes con discapacidad en Europa y tiene como objetivo fortalecer las habilidades de los asistentes de aprendizaje y apoyo. Se han desarrollado herramientas como cursos de formación gratuitos y en línea para que estos asistentes adquieran más conocimientos sobre la discapacidad y los derechos infantiles. Simultáneamente, IMAS II se comprometió a evaluar el impacto del proyecto en la niñez y la juventud, sus familiares y asistentes. En cuanto a los niños y jóvenes, esta evaluación se realizó a través de una investigación participativa. A continuación se presentan los resultados de esta investigación participativa, analizando las opiniones de los niños y jóvenes sobre educación, inclusión y cuidado. Hemos escuchado a 23 niños y jóvenes de entre 6 y 17 años, con y sin discapacidad, asistiendo a enseñanza general. Escucharlos confirmó la importancia y el conocimiento privilegiado de los asistentes operacionales en el mundo educativo. También reveló el impacto de los mecanismos institucionales en la realidad de estos niños y jóvenes, demostrando la necesidad de pensar en nuevos mecanismos para su plena inclusión en el contexto escolar.