Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/94970
Title: O DESENHO DA FAMÍLIA E A SUA RELAÇÃO COM A PSICOPATOLOGIA E O AMBIENTE SOCIOFAMILIAR: Um estudo exploratório numa amostra clínica de crianças entre os 6 e os 11 anos
Other Titles: THE FAMILY DRAWING AND ITS RELATIONSHIP WITH PSYCHOPATHOLOGY AND THE SOCIO-FAMILY ENVIRONMENT: An exploratory study in a clinical sample of children between 6 and 11 years of age
Authors: Costa, Diego Prade da
Orientador: Paixão, Rui Alexandre Paquete
Keywords: desenho da família; psicopatologia infantil; ambiente sociofamiliar; family drawing; child psychopathology; family environment
Issue Date: 21-Oct-2019
Serial title, monograph or event: O DESENHO DA FAMÍLIA E A SUA RELAÇÃO COM A PSICOPATOLOGIA E O AMBIENTE SOCIOFAMILIAR: Um estudo exploratório numa amostra clínica de crianças entre os 6 e os 11 anos
Place of publication or event: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Abstract: Qualquer criança, em algum momento da sua vida, é motivada a desenhar, sendo esta uma atividade lúdica espontânea que a criança aprende a utilizar como expressão simbólica do seu mundo interno e externo. A utilização do desenho para um maior entendimento do funcionamento e das perceções da criança não se apresenta como uma novidade, porém, estudos recentes, com a utilização de certos indicadores, têm apontado para a possibilidade de identificar fenómenos psicopatológicos e a percepção da criança sobre o seu ambiente sociofamiliar com base nos seus desenhos. Contudo, ainda são poucos os dados empíricos na literatura em relação a este tema.O objetivo principal deste trabalho é estudar o desenho da família de crianças por forma a investigar quais são os principais indicadores específicos (Burns & Kaufman, 1972; Corman, 1982; Goodenough, 1926; Hiles Howard et. al., 2017) e globais (Fury et al., 1997; Kaplan & Main, 1986) do desenho da família que diferenciam significamente crianças em diferentes grupos de diagnósticos psicopatológicos e em distintas condições sociofamiliares (e.g., situações de abuso e maus tratos) (CFTMEA; Misès, 2012/2018). A amostra clínica utilizada é composta por 96 crianças de seis aos 11 anos, do sexo feminino (50%) e do sexo masculino (50%), estando todos simetricamente distribuidos para cada idade (i.e., oito rapazes e oito raparigas para cada idade).Após o controle das covariáveis sexo, idade e QI de Escala Global (WISC-III; Wechsler, 2003), os resultados não apresentam significância entre os grupos psicopatológicos. Os grupos nos quais os fatores sociofamiliares contribuem para o quadro clínico apresentam varlores significativos na diferenciação dos desenhos, mesmo após o controle dos efeitos das covariâncias, sendo que as crianças com estes fatores apresentam desenhos com pontuações mais elevadas para as escalas globais negativas e mais baixas para as escalas globais positivas (Fury et al., 1997). Os indicadores globais do desenho demonstram ser mais eficazes na diferenciação entre os grupos do que os indicadores específicos.
Any child, at some point in his or her life, is motivated to draw, and this is a spontaneous play activity that the child learns to use as a symbolic expression of his or her inner and outer world. However, recent studies using certain indicators have pointed to the possibility of identifying psychopathological phenomena and the child's perception of his or her social and family environment based on his or her drawings. However, there are still few empirical data in the literature on this topic.The main objective of this study is to study the design of the family of children in order to investigate the main specific (Burns & Kaufman, 1972; Corman, 1982; Goodenough, 1926; Hiles Howard et. al., 2017) and global (Fury et. al., 2017) indicators, 1997; Kaplan & Main, 1986) of family design that significantly differentiate children in different groups of psychopathological diagnoses and in different sociofamily conditions (e.g., situations of abuse and maltreatment) (CFTMEA; Misès, 2012/2018). The clinical sample used was composed of 96 children aged six to 11 years, female (50%) and male (50%), all symmetrically distributed for each age (i.e., eight boys and eight girls for each age).After the control of the covariates sex, age and IQ of the Global Scale (WISC-III; Wechsler, 2003), the results are not significant among the psychopathological groups. The groups in which sociofamily factors contribute to the clinical picture present significant differences in the differentiation of the designs, even after the control of the effects of covariances, and children with these factors present designs with higher scores for the negative global scales and lower scores for the positive global scales (Fury et al., 1997). The global design indicators prove to be more effective in differentiating between groups than the specific indicators.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/94970
Rights: openAccess
Appears in Collections:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
Tese_Diego_Prade.pdf3.67 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s)

222
checked on Apr 16, 2024

Download(s)

302
checked on Apr 16, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons