Futebol e Saúde Óssea. Estudo comparativo entre futebolistas masculinos adultos e atletas de outras modalidades.

Abstract

Physical activity plays a crucial role in bone mass acquisition during life cycle, with weight-bearing and high-impact sport activities being more beneficial. This study was aimed at examining the impact of different sports activities on bone mineral density and content in males. Sixty-four adults (aged 18-34 years) including 34 soccer players and 30 non-soccer players (athletes from other sports) participated in the current study. Bone mineral density (BMD) and bone mineral content (BMC) were measured by dual energy x-ray absorptiometry (DEXA). Standardized reports were analyzed and regions of interest (ROI) were defined. Soccer players had significantly higher BMD (whole body: mean differences = 0.124g.cm-2, p < 0.001, d = 1.44; trunk: mean differences = 0.119g.cm-2, p < 0.001, d = 1.32; total lower-limbs: mean differences = 0.220g.cm-2, p < 0.001, d = 2.05; ROI right thigh: mean differences = 0.263g.cm-2, p < 0.001, d = 1.32; ROI left thigh: mean differences = 0.159g.cm-2, p = 0.006, d = 0.72; ROI lumbar spine: mean differences = 0.091g.cm-2, p = 0.006, d = 0.72 and proximal femur: mean differences between 0.264 and 0.330g.cm-2, p < 0.001, d varying between 1.97 and 2.39) and BMC (whole body: mean differences = 413g, p < 0.001, d = 1.17; trunk: mean differences = 181g, p < 0.001, d = 1.15; total lower-limbs: mean differences = 233g, p < 0.001, d = 1.65; and all ROI outputs: mean differences between 11 and 35g, p values from < 0.001 and 0.033 and d values varying between 0.59 and 1.81) than counter peers. Data suggest that soccer, as a weight-bearing and high-impact sport, may improve bone health.

A atividade física desempenha um papel fundamental na aquisição de massa óssea durante o ciclo de vida, sendo as modalidades de elevada carga/impacto as mais benéficas. O presente estudo visa estudar o impacto de diferentes modalidades desportivas na densidade e conteúdo mineral ósseo em adultos masculinos. Sessenta e quatro indivíduos (idade: 18-34 anos), incluindo 34 jogadores de futebol e 30 atletas de outras modalidades, participaram no estudo. A densidade mineral óssea (DMO) e o conteúdo mineral ósseo (CMO) foram avaliados através da absorciometria de raios-x de dupla energia (DEXA). Foram analisados os relatórios padronizados e definiram-se regiões de interesse (ROI). O grupo de futebolistas apresentou valores superiores de DMO (corpo inteiro: diferença de médias = 0,124g.cm-2, p < 0,001, d = 1,44; tronco: diferença de médias = 0,119g.cm-2, p < 0,001, d = 1,32; membros inferiores (total): diferença de médias = 0,220g.cm-2, p < 0,001, d = 2,05; ROI coxa direita: diferença de médias = 0,263g.cm-2, p < 0,001, d = 1,32; ROI coxa esquerda: diferença de médias = 0,159g.cm-2, p = 0,006, d = 0,72; ROI coluna lombar: diferença de médias = 0,091g.cm-2, p = 0,006, d = 0,72 e fémur proximal: diferença de médias variou entre 0,264 e 0,330g.cm-2, p < 0,001, d oscilou entre 1,97 e 2,39) e de CMO (corpo inteiro: diferença de médias = 413g, p < 0,001, d = 1,17; tronco: diferença de médias = 181g, p < 0,001, d = 1,15; membros inferiores (total): diferença de médias = 233g, p < 0,001, d = 1,65; e todas as ROI: diferença de médias entre 11 e 35g, valores de p entre < 0,001 e 0,033 e os valores de d variaram entre 0,59 e 1,81) quando comparados com atletas de outras modalidades. Estes resultados sugerem que o futebol, como modalidade de elevada carga/impacto tem um impacto positive na saúde óssea.