Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/85325
Title: O papel da auto-compaixão e da flexibilidade psicológica nas experiências de estigma e bem-estar de doentes infetados pelo VIH
Other Titles: The role of self compassion and psychological flexibility in the experiences of stigma and well-being of HIV-infected patients
Authors: Ferreira, Carina Violante 
Orientador: Pereira, Marco Daniel de Almeida
Canavarro, Maria Cristina Cruz Sousa Portocarrero
Keywords: VIH; auto-compaixão; flexibilidade psicológica; estigma; bem-estar psicológico; HIV; self compassion; psychological flexibility; stigma; psychological well-being
Issue Date: 25-Jul-2018
Serial title, monograph or event: O papel da auto-compaixão e da flexibilidade psicológica nas experiências de estigma e bem-estar de doentes infetados pelo VIH
Place of publication or event: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Abstract: Objetivos: O presente estudo procurou analisar o impacto da infeção VIH no bem-estar de indivíduos seropositivos e de que forma a auto-compaixão e a flexibilidade psicológica podem mediar a associação entre as experiências de estigma e os indicadores de bem-estar (sintomas de ansiedade e depressão e qualidade de vida). Método: A amostra incluiu 100 adultos (56% do sexo masculino) residentes em Portugal com uma idade média de 41.42 anos e uma média de anos de vivência com o diagnóstico de infeção pelo VIH de 12.88 anos. Os resultados foram recolhidos através de um inquérito online divulgado através de associações ligadas à vivência com o VIH. Todos os participantes completaram os seguintes instrumentos de auto-resposta: a Escala de Estigma em relação ao VIH - Revista, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, o EUROHIS-QOL-8, a Escala de Auto-compaixão, e o Questionário de Aceitação e Acção - II. Resultados: As experiências de estigma, e em particular as dimensões estigma personalizado e auto-imagem negativa mostraram-se significativamente associadas a maior sintomatologia ansiosa e depressiva e pior perceção de qualidade de vida. A auto-compaixão e flexibilidade psicológica revelaram-se associadas a menor sintomatologia psicopatológica e maior percepção de qualidade de vida. A auto-compaixão e a flexibilidade psicológica foram mediadores significativos da associação entre o estigma e a sintomatologia psicopatológica e a qualidade de vida. Conclusões: As experiências de estigma têm um impacto significativo no bem-estar das pessoas que vivem com o VIH. Neste contexto, a auto-compaixão e a flexibilidade psicológica parecem ser importantes processos de regulação emocional que atenuam o impacto negativo destas experiências no bem-estar destes indivíduos. Assim, as intervenções psicológicas com esta população que se foquem no desenvolvimento de auto-compaixão e flexibilidade psicológica têm o potencial de melhorar significativamente o seu bem-estar psicológico.
Objectives: The purpose of this study was to analyse the impact of HIV infection on the well-being of HIV-infected individuals and whether self-compassion and psychological flexibility had a mediating role in the relation between experiences of stigma and the indicators of well-being (anxiety and depressive symptoms, and quality of life). Method: The sample comprised 100 adults (56% males) living in Portugal. The mean age of participants was 41.42 years and they had an average of 12.88 years living with the HIV infection. The results were collected through an online survey, which was divulgated through associations that support HIV infected individuals. Participants completed the following self-report questionnaires: HIV Stigma Scale - Revised, Hospital Anxiety and Depression Scale, EUROHIS-QOL-8, Self-Compassion Scale, and Acceptance and Action Questionnaire - II. Results: Higher stigma experiences, and particularly internalized stigma and negative self-image, were significantly associated with higher presence of symptoms of anxiety and depression, and lower perception of quality of life. Self-compassion and psychological flexibility were associated with less psychological symptoms and better quality of life. In the mediation analysis, self-compassion and psychological flexibility were significant mediators of the association between stigma experiences and psychological symptoms and quality of life. Conclusions: Stigma experiences have a significant and negative impact on the well-being of individuals living with HIV. Self-compassion and psychological flexibility seem to be important emotional regulation processes, which ameliorate the negative impact of these experiences on the well-being of this population. Accordingly, psychological interventions with this population that focus on developing self-compassion and psychological flexibility have the potential to significantly improve the psychological well-being of HIV-infected individuals.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/85325
Rights: openAccess
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UC - Dissertações de Mestrado

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