Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/82498
Title: Polimorfismo do Gene do Receptor da Hormona Folículo-estimulante e Resposta à Estimulação Ovárica
Other Titles: Polymorphism of the Follicle-stimulating Hormone Receptor Gene and Response to Ovarian Stimulation
Authors: Reis, Joana Maria Figueiredo Oliveira 
Orientador: Sousa, Ana Paula Marques de
Santos, Ana Teresa Moreira Almeida
Keywords: Hormona Folículo-estimulante; Recetor da FSH; Polimorfismo; Estimulação Ovárica; Hormona Anti-mülleriana; Follicle-stimulating Hormone; FSH Receptor; Polymorphism; Ovarian Stimulation; Anti-müllerian Hormone
Issue Date: 13-Jun-2017
Serial title, monograph or event: Polimorfismo do Gene do Receptor da Hormona Folículo-estimulante e Resposta à Estimulação Ovárica
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introdução: A resposta ovárica à terapêutica com FSH recombinante exibe uma grande variabilidade individual, pelo que os genes relacionados com o mecanismo de ação da FSH têm sido amplamente estudados. Neste estudo, investigamos a associação entre o polimorfismo Asn680Ser do FSHR e a resposta ovárica de mulheres submetidas a técnicas de RMA. Material e Métodos: Este estudo retrospetivo incluiu 563 mulheres inférteis, com idade inferior a 40 anos e com uma concentração sérica de FSH no 3º dia de um ciclo menstrual anterior entre 1 e 12 UI/L. As pacientes foram submetidas a protocolos de estimulação ovárica controlada com FSH recombinante e a resposta ovárica foi classificada de acordo com o número de ovócitos obtidos por ciclo de tratamento. Após extração de ADN genómico, o polimorfismo foi analisado pela técnica de PCR-RFLP. Resultados: A distribuição das variantes genotípicas do polimorfismo foi de 38,4% para Asn/Asn, de 46,5% para Asn/Ser e de 15,1% para Ser/Ser. As concentrações séricas de FSH, LH e E2 aos 3º e 23º dias de um ciclo menstrual anterior foram semelhantes entre os três genótipos. O número de folículos pré-ovulatórios, de ovócitos e de ovócitos maduros obtidos no ciclo de estimulação ovárica, assim como a classificação da resposta, foi semelhante entre os três genótipos. O doseamento sérico de AMH apresentou diferenças estatisticamente significativas entre as mulheres com má resposta, resposta normal e resposta aumentada (1,7 ± 1,8, 3,0 ± 2,5 e 6,5 ± 4,7 respetivamente, com p <0,001). Discussão: O genótipo do polimorfismo Asn680Ser não parece influenciar a concentração sérica de FSH no 3º dia do ciclo menstrual nem os resultados do processo de estimulação ovárica com FSH recombinante. A AMH parece ter elevada aplicabilidade clínica, permitindo a previsão de má resposta e de resposta aumentada, o que pode resultar em adaptação do protocolo de estimulação ovárica. Conclusão: A resposta ovárica à estimulação com FSH não parece depender do genótipo do polimorfismo Ans680Ser.
Introduction: Ovarian response to recombinant FSH therapy shows a high individual variability. For this reason, genes related to the FSH action mechanism have been extensively investigated. In this study, we investigated the association between FSHR Asn680Ser polymorphism and ovarian response in women submitted to assisted reproduction technology procedures. Materials and methods: This retrospective study included 563 infertile women below the age of 40 and with serum FSH levels on the 3rd day of a previous menstrual cycle between 1 and 12 IU/L. The patients were submitted to controlled ovarian stimulation protocols using recombinant FSH and the ovarian response was classified according to the number of retrieved oocytes per treatment cycle. After the extraction of the genomic DNA, the polymorphism was analysed using the PCR-RFLP technique. Results: The distribution of the genotypic variants of the polymorphism was 38,4% for Asn/Asn, 46,5% for Asn/Ser and 15,1% for Ser/Ser. Serum FSH, LH and E2 levels on the 3rd and 23rd day of a previous menstrual cycle were similar among these three genotypes. The number of preovulatory follicles, retrieved oocytes and mature oocytes per treatment cycle, as well as the classification of ovarian response, was similar among these three genotypes. Serum AMH levels showed significant statistical differences between poor response, normal response and increased response groups (1.7 ± 1.8, 3.0 ± 2.5 and 6.5 ± 4.7 respectively, with p <0.001). Discussion: The genotype of the Asn680Ser polymorphism does not seem to influence neither the serum FSH concentration levels on the 3rd day of the menstrual cycle or the outcomes of the ovarian stimulation to recombinant FSH. AMH seems to have high clinical applicability, allowing the prediction of both poor and high response, which might result in adjustments to the ovarian stimulation protocol. Conclusion: Ovarian response to FSH therapy does not seem to be dependant of the genotype of the Asn680Ser polymorphism.
Description: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82498
Rights: openAccess
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