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Título: Ácido úrico, substância neuroprotetora em doentes com AVC isquémico agudo
Outros títulos: Uric acid, neuroprotective substance in patients with acute ischemic stroke
Autor: Francisco, Fernando Emanuel Dias 
Orientador: Coelho, José Manuel Pires Beato
Palavras-chave: ácido úrico; neurologia; acidentes vasculares cerebrais; efeito antioxidante; melhoria; uric acid; neurology; stroke; antioxidant effect; recovery
Data: 5-Jun-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Ácido úrico, substância neuroprotetora em doentes com AVC isquémico agudo
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal
Resumo: Introduction: The effect of uric acid regarding ischemic stroke is still uncertain and various studies are in disagreement. Recently, it has been suggested to have a positive influence in patients’ clinical evolution. Due to its anti-oxidant effects, it is believed serum uric acid levels may be fundamental in the functional preservation of suffering cerebral tissue.Objectives: To evaluate uric acid levels (mg/dL) in the acute phase and its effect on the clinical evolution after 3 months post-event. To relate uric acid levels and clinical evolution with diferente risk factors.Methodology: Retrospective cohort study of patients with ischemic acute stroke, submitted to endovenous fibrinolytic recanalization therapy in Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra between the years of 2009 and 2016. Patients’ National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) values of admittance and after 24h have been registered. Their modified Rankin Scale (mRS) after 3 months have also been evaluated. At last, it was registered which variables related to patients’ functional prognosis.Results: Studied patients: 779; 46.6% were male with a mean age of 73.2±11.8 years. The mean NIHSS of admittance was 14.98±6.92 points and the mean serum uric acid concentration was 5.8±1.9 mg/dL. Serum uric acid appears to be related to the functional outcome after acute ischemic stroke (p = 0.008), being a good clinical predictor. Although there seems to be no effect of uric acid on early recovery of patients who have been submitted to recanalization therapy in 6 hours (p = 0.937) neither in the late recovery patients (p=0.093). of vascular risk factors such as arterial hypertension and atrial fibrillation. The multivariate analysis revealed that uric acid is not an independent predictor of functional outcome, but it’s under the dependence of several vascular risk factors such as arterial hypertension (p<0.001).Conclusion: In the studied population, serum uric acid concentration is not an independente factor to predict functional outcome in patients submitted to therapy with rtPA after acute ischemic stroke. Our study points to a relation with vascular risk factors such as arterial hypertension.
Introdução: Existem dúvidas quanto ao efeito do ácido úrico em contexto de AVC agudo com vários estudos contrários. Recentemente, tem-se apontado para uma influência positiva na evolução clínica dos doentes. Face à descrição dos seus efeitos antioxidantes, acredita-se que os níveis de ácido úrico sérico podem ser determinantes na conservação da funcionalidade do parênquima cerebral em sofrimento.Objetivos: Avaliar os níveis de ácido úrico sérico (mg/dL) na fase aguda e o seu efeito na evolução funcional aos 3 meses pós-evento. Relacionar os níveis de ácido úrico sérico e evolução clínica com os diferentes fatores de risco.Metodologia: Estudo de coorte retrospetivo de doentes com AVC isquémico agudo submetidos a terapêutica de revascularização com fibrinólise endovenosa, no Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC), respeitantes aos anos 2009-2016. Fez-se o registo dos diferentes fatores de risco vascular, bem como, do score na National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) à entrada e às 24h. Avaliou-se, aos 3 meses, o valor da modified Rankin Scale (mRS). Avaliou-se, por fim, que variáveis estavam em relação com o prognóstico funcional dos doentes.Resultados: Foram estudados 779 doentes, dos quais, 46.6% eram do sexo masculino com idade média de 73.2±11.8 anos. O NIHSS médio de entrada foi de 14.98±6.92 pontos e a concentração média de ácido úrico plasmático foi de 5.8±1.9 mg/dL. Verificou-se que o ácido úrico sérico parece estar relacionado com o outcome funcional após AVC isquémico agudo (p = 0.008), sendo que valores mais baixos se relacionam com melhor prognóstico. No entanto, não parece haver efeito do ácido úrico sobre a melhoria precoce em doentes recanalizados em 6 horas (p = 0.937) nem como preditor de melhoria tardia (p=0.093). pela presença de fatores de risco vascular, como hipertensão arterial e fibrilhação auricular. A análise multivariada revelou que o ácido úrico não é um fator independente de prognóstico funcional, estando sim na dependência de fatores de risco vasculares como a HTA.Conclusão: Na população estudada, a concentração plasmática de ácido úrico não é um fator independente do outcome funcional de doentes submetidos a terapêutica com rtPA após AVC isquémico agudo. O nosso estudo indica uma relação com factores de risco vasculares como é o caso da hipertensão arterial (p<0.001).
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82122
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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