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Título: Bases Fisiológicas da Diabetes Mellitus tipo 2 num modelo animal : aspectos clínicos e estudos morfológicos e de secreção de insulina de ilhéus da Langerhans.
Autor: Seiça, Raquel Maria Fino 
Orientador: Pontes, Fausto Afonso
Santos, Rosa Maria Moreira Alves dos
Palavras-chave: Ciências Fisiológicas (Fisiologia); Fisiologia
Data: 1999
Citação: Bases Fisiológicas da Diabetes Mellitus tipo 2 num modelo animal : aspectos clínicos e estudos morfológicos e de secreção de insulina de ilhéus da Langerhans. 1 vol., Coimbra, 1998, 298 p.
Resumo: Diversos factores alteram a homeostasia da glicose na Diabetes Mellitus tipo 2. Para avaliar a evolução da síndrome diabética e a contribuição daqueles factores, foi feito um estudo cronológico comparativo entre ratos Wistar normais e ratos Goto-Kakizaki (GK), modelo animal de diabetes tipo 2 não obesa. A deficiência de insulina, devida à menor massa de células ß e à disfunção destas, é factor determinante. Foi feita a avaliação cronológica da massa celular por Citometria de Imagem e da dinâmica da secreção de insulina de ilhéus de Langerhans isolados em resposta à glicose e à arginina por Técnicas de Isolamento e de Perfusão de ilhéus e pela técnica de ELISA. Técnicas histológicas e imuno-histoquímicas permitiram caracterizar as lesões estruturais dos ilhéus diabéticos. Foi também feita a avaliação clínica : peso corporal, glicémia (jejum e PTGO), insulinémia e outros parâmetros bioquímicos do sangue. Os ratos GK foram intolerantes à glicose em qualquer idade ; a hiperglicémia em jejum surgiu à 6.ª semana e manteve-se estável desde então. A insulino-resistência expressou-se depois do 1.º mês de vida e a dislipidémia instalou-se só após as 32 semanas. A massa de células ß foi sempre menor. As lesões estruturais de uma subpopulação de ilhéus, que sugerem o envolvimento da vascularização destes, surgiram entre a 4.ª e 12.ª semanas e abrangeram progressivamente mais ilhéus. Os ilhéus diabéticos foram insensíveis à glicose e não adquiriram as características bifásicas da resposta normal ; a capacidade de responder à arginina manteve-se. Conclui-se que nos ratos GK da colónia de Coimbra : 1) a deficiência de insulina, por disfunção e redução da massa das células ß, constitui o factor primário da doença ; 2) a disfunção insular não resulta da lipo-glicotoxicidade ; 3) a resposta mantida à arginina sugere que a insensibilidade à glicose poderá envolver um ou mais defeitos dos mecanismos de acoplamento estímulo-secreção que antecedem a despolarização da membrana celular ; 4) a insulino-resistência expressa-se mais tarde e origina a hiperglicémia em jejum ; 5) as lesões estruturais dos ilhéus parecem inserir-se num quadro de microangiopatia ; 6) a ausência de obesidade poderá justificar o aparecimento tardio da dislipidémia.
URI: https://hdl.handle.net/10316/818
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Aparece nas coleções:FMUC Medicina - Teses de Doutoramento

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