Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/81883
Título: Estilos de vida e a sua repercussão na fertilidade
Outros títulos: Lifestyles and its implications on fertility
Autor: Soares, Tomás Vieira Mendes 
Orientador: Carvalho, Maria João da Silva Fernandes Leal
Ramos, Vera Lúcia Nobre Barroso
Palavras-chave: Infertilidade; Álcool; Tabagismo; Obesidade; Stress; Infertility; Alcohol; Smoking; Obesity; Stress
Data: 4-Jun-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Estilos de vida e a sua repercussão na fertilidade
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Estima-se que cerca de 10% dos casais são inférteis e a sua prevalência tem vindo a aumentar. Atualmente, a literatura aponta para uma clara interferência dos estilos de vida como um condicionante importante para os problemas de fertilidade.O objetivo desta revisão é a avaliação das repercussões de um espectro específico de hábitos e atitudes da mulher na sua fertilidade e quais as modificações de estilo de vida a propor de modo a diminuir o risco de infertilidade. Foram escolhidos para análise os efeitos do consumo de álcool, tabagismo ativo, obesidade e stress. Para tal, compilou-se as mais recentes publicações acerca de cada fator específicoA literatura existente sobre o tabagismo ativo e a obesidade é consistente e sugere uma forte associação com a redução da fecundidade Entende-se como taxa de fecundidade como a estimativa do número médio de filhos que uma mulher terá até ao final do seu período reprodutivo, caso as taxas observadas na referida data se mantenham constantes.A informação sobre o consumo de álcool tem resultados mais inconsistentes, no entanto a maioria dos estudos mostram associação inversa entre o consumo e a fertilidade. No que refere ao stress e à sua associação com infertilidade o número de estudos é mais escasso, no entanto estes sugerem também que o stress afeta negativamente a fertilidade.O presente trabalho não pretende dar uma resposta definitiva sobre estilos de vida e sua relação com a fertilidade mas sim providenciar evidência dos seus papeis adversos, pelo que parece ser prudente encorajar mulheres em idade fértil a alterar estes hábitos, de forma a preservar o seu potencial reprodutivo.
It is estimated that about 10% of couples are infertile and their prevalence has been increasing. Currently, the literature points to a clear interference of lifestyles as an important condition for fertility problems.The objective of this review is to evaluate the repercussions of a specific spectrum of women's habits and attitudes on their fertility and what lifestyle modifications to propose to reduce the risk of infertility. The effects of alcohol consumption, active smoking, obesity and stress were chosen for analysis. To this end, we have compiled the most recent publications on each specific factorThe existing literature on active smoking and obesity is consistent and suggests a strong association with fertility reduction. It is understood as a fertility rate as the estimate of the average number of children a woman will have until the end of her reproductive period, if the rates observed on that date remain constant.The information on alcohol consumption has more inconsistent results, however most studies show an inverse association between consumption and fertility. Regarding stress and its association with infertility, the number of studies is scarcer, but these also suggest that stress negatively affects fertility.This paper is not intended to give a definitive answer on lifestyles and their relation to fertility, but to provide evidence of their adverse roles, so it seems prudent to encourage women of childbearing age to change these habits in order to preserve their potential reproductive.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/81883
Direitos: openAccess
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