Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/81680
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorPousada, Pedro Filipe Rodrigues-
dc.contributor.authorLopes, Mariana Pereira-
dc.date.accessioned2018-12-08T00:30:19Z-
dc.date.available2018-12-08T00:30:19Z-
dc.date.issued2018-01-29-
dc.date.submitted2019-01-20-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/81680-
dc.descriptionDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia-
dc.description.abstractÉ um facto empírico insuperável que num momento histórico pós-industrial, globalizado e multicultural, a vida humana passou a ser também ela programada. O homem incluiu-se, ingenuamente, no mundo do ‘descartável’. Uma ambição acarinhada pela sede de lucro que trouxe consequências catastróficas para o mundo. O estado da arquitetura é um subproduto do estado do mundo, e por tantas vezes esta funcionou como um veículo tanto para revoltas como para sonhos sociais. Num momento em que as cidades são uma experiencia de choque e admiração, cada vez mais descaracterizadas, surge a vontade de procurar a essência das coisas, o lado humano que havia ficado congelado enquanto a revolução industrial reificava as sociedades. A obsolescência programada que efemerizou cada instante, colocou na mesma balança a importância espiritual e material.É a partir desta clivagem entre a experiência humana do espaço e as suas representações (físicas e imaginárias), entre permanência e perda, que eu quero desenvolver a minha reflexão direcionando-a para o conflito gerado pela clara dualidade da arquitetura, uma força que cria e desfaz, que tem a capacidade de construir e de destruir, empurrada, tantas vezes, por poderes económicos, criando lugares dinâmicos e narrativas no espaço, numa tentativa de humanizar o que nos rodeia. É um facto empírico insuperável que num momento histórico pós-industrial, globalizado e multicultural, a vida humana passou a ser também ela programada. O homem incluiu-se, ingenuamente, no mundo do ‘descartável’. Uma ambição acarinhada pela sede de lucro que trouxe consequências catastróficas para o mundo. O estado da arquitetura é um subproduto do estado do mundo, e por tantas vezes esta funcionou como um veículo tanto para revoltas como para sonhos sociais. Num momento em que as cidades são uma experiencia de choque e admiração, cada vez mais descaracterizadas, surge a vontade de procurar a essência das coisas, o lado humano que havia ficado congelado enquanto a revolução industrial reificava as sociedades. A obsolescência programada que efemerizou cada instante, colocou na mesma balança a importância espiritual e material.É a partir desta clivagem entre a experiência humana do espaço e as suas representações (físicas e imaginárias), entre permanência e perda, que eu quero desenvolver a minha reflexão direcionando-a para o conflito gerado pela clara dualidade da arquitetura, uma força que cria e desfaz, que tem a capacidade de construir e de destruir, empurrada, tantas vezes, por poderes económicos, criando lugares dinâmicos e narrativas no espaço, numa tentativa de humanizar o que nos rodeia.por
dc.description.abstractIt is an insurmountable empirical evidence that in an historical, globalized and multicultural post-industrial moment, the human life has become itself a software program. The human includes himself, in a naively way, in the disposable world. A cherished ambition by the thirst for profit produced catastrophic consequences for the world.The architecture status is a by-product of the world status, and so often this works as a device for radical change and social dreams.In a moment that cities are a ‘shock and awe’ experience and suffer an increased decharacterization, comes up the will to search an essence of things, the human side that was frozen while the industrial revolution reified societies.The programmed obsolescence that ephemerized every moment, put in balance, the spiritual and material realms of existence.It is from this cleavage between human space experience and their expressions (physical and imaginary), among the permanent and the lost; that I want to develop my reflection, directing it to the conflict generated by architecture’s clear duality as it creates and displaces, builds and is itself unbuilt by economic forces, as it humanity throw dynamic spaces and narrative, in an attempt to humanize what surrounds us. It is an insurmountable empirical evidence that in an historical, globalized and multicultural post-industrial moment, the human life has become itself a software program. The human includes himself, in a naively way, in the disposable world. A cherished ambition by the thirst for profit produced catastrophic consequences for the world.The architecture status is a by-product of the world status, and so often this works as a device for radical change and social dreams.In a moment that cities are a ‘shock and awe’ experience and suffer an increased decharacterization, comes up the will to search an essence of things, the human side that was frozen while the industrial revolution reified societies.The programmed obsolescence that ephemerized every moment, put in balance, the spiritual and material realms of existence.It is from this cleavage between human space experience and their expressions (physical and imaginary), among the permanent and the lost; that I want to develop my reflection, directing it to the conflict generated by architecture’s clear duality as it creates and displaces, builds and is itself unbuilt by economic forces, as it humanity throw dynamic spaces and narrative, in an attempt to humanize what surrounds us.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/-
dc.subjectRevolução Industrialpor
dc.subjectObsoletopor
dc.subjectMelancoliapor
dc.subjectMemóriapor
dc.subjectEssênciapor
dc.subjectIndustrial Revolutioneng
dc.subjectObsoleteeng
dc.subjectMelancholyeng
dc.subjectMemoryeng
dc.subjectEssenceeng
dc.titleFechar os olhos A arquitetura entre o intervalo e o impermanentepor
dc.title.alternativeClose the eyes - The architecture between the range and the impermenenteng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationCoimbra-
degois.publication.titleFechar os olhos A arquitetura entre o intervalo e o impermanentepor
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202058727-
thesis.degree.disciplineArquitectura-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Arquitetura-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Ciências e Tecnologia - Departamento de Arquitectura-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorLopes, Mariana Pereira::0000-0001-9702-1390-
uc.degree.classification17-
uc.degree.presidentejuriCordeiro, Armando Manuel de Castilho Rabaça Correia-
uc.degree.elementojuriAlmeida, Joaquim Carlos Pinto de-
uc.degree.elementojuriPousada, Pedro Filipe Rodrigues-
uc.contributor.advisorPousada, Pedro Filipe Rodrigues::0000-0002-6886-3166-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.advisor.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-6886-3166-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Mariana Lopes.pdf5.45 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s) 50

540
checked on Apr 23, 2024

Download(s) 50

635
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons