Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/79502
Título: Que fatores psicossociais se associam à realização do teste ao VIH?
Autor: Martins, Alexandra 
Chaves, Catarina 
Canavarro, Maria Cristina 
Pereira, Marco 
Palavras-chave: Infeção VIH/Sida; Teste de rastreio ao VIH; Fatores psicossociais; População geral
Data: Mar-2018
Editora: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde
Título da revista, periódico, livro ou evento: Psicologia, Saúde & Doenças
Volume: 19
Número: 1
Resumo: O diagnóstico precoce da infeção VIH tem sido uma prioridade da Direção-Geral da Saúde. Este estudo avaliou os fatores psicossociais associados à realização do teste ao VIH em adultos, em Portugal. A amostra foi composta por 582 participantes da população geral (144 homens e 438 mulheres), com uma idade média de 30,66 anos. Os participantes preencheram questionários relativos a informação demográfica e atividade sexual, risco percebido de infeção VIH, conhecimentos sobre VIH/Sida, estigma e discriminação, vinculação e tolerância à angústia. Os resultados revelaram que 58% dos participantes já realizou alguma vez o teste ao VIH. Uma maior probabilidade de realização do teste mostrou-se associada a maior perceção de risco de infeção VIH (OR = 1,07, 95% CI 1,03/1,12) e mais conhecimento sobre VIH/Sida (OR = 1,33, 95% CI 1,18/1,50), bem como a menor ansiedade relacionada com a vinculação (OR = 0,86, 95% CI 0,75/0,98) e maior tolerância à angústia (OR = 1,37, 95% CI 1,04/1,81). O estigma e discriminação em relação ao VIH não se revelaram significativos. Os resultados sugerem que os indivíduos com mais conhecimento e maior perceção de risco de infeção, maior capacidade percebida para suportar estados emocionais/ físicos aversivos, e níveis mais baixos de vinculação ansiosa têm maior probabilidade de realizar o teste ao VIH. O conhecimento destes fatores pode ter impacto na investigação futura, bem como nas práticas e políticas de saúde pública.
The early diagnosis of HIV infection has been a priority of the Directorate-General of Health. This study assessed the psychosocial factors associated with HIV testing in adults, in Portugal. The sample comprised 582 participants of the general population (144 men and 438 women), with a mean age of 30.66 years. Participants completed self-reported questionnaires on demographic information and sexual activity, perceived risk of HIV infection, knowledge about HIV/AIDS, stigma and discrimination, attachment and distress tolerance. The results revealed that 58% of participants had already taken an HIV test. Higher odds of taking the HIV test was associated with higher perception risk of HIV infection (OR = 1.07, 95% CI 1.03/1.12), more knowledge about HIV/AIDS (OR = 1.33, 95% CI 1.18/1.50), lower attachment-related anxiety (OR = 0.86, 95% CI 0.75/0.98) and higher distress tolerance (OR = 1.37, 95% CI 1.04/1.81). Stigma and discrimination related to HIV were not significant. The results suggest that individuals with more knowledge and higher perception of HIV risk, higher perceived capacity to withstand aversive emotional/physical states, and lower levels of anxious attachment have higher probability of HIV testing. The knowledge of these factors may have impact in future research as well as in practices and policies of public health.
URI: https://hdl.handle.net/10316/79502
ISSN: 2182-8407
DOI: 10.15309/18psd190102
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Artigos em Revistas Nacionais

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