Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/488
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorSantos, Boaventura de Sousa-
dc.contributor.authorMachaqueiro, Mário Artur Borda-
dc.date.accessioned2008-12-05T11:38:26Z-
dc.date.available2008-12-05T11:38:26Z-
dc.date.issued2006-06-12en_US
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/488-
dc.descriptionTese de doutoramento em Sociologia, especialização em Sociologia Histórica e Económica, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra-
dc.description.abstractEsta dissertação parte de motivação central, que se prende com o desejo de analisar os processos cognitivos desenvolvidos pelos actores sociais em períodos de transição histórica. Procura-se, assim, identificar as estratégias que os actores criam no seu esforço de dar inteligibilidade aos processos de transformação global das sociedades quando estes estão a decorrer. Nesse sentido, a escolha da Revolução Russa de 1917 como objecto de análise justifica-se precisamente pelo facto de essa revolução se ter desenvolvido como uma transformação histórica fortemente investida pela vontade de saber dos actores sociais. A dissertação assenta em duas teses principais. A primeira considera que o processo revolucionário russo, de Fevereiro a Outubro de 1917, não assistiu à definição e à imposição de um paradigma societal inequivocamente dominante. Esta ideia pressupõe que o colapso do paradigma czarista-autocrático ocorreu sem que houvesse, na Rússia, um modelo sócio-político equipado com soluções duradouras e consensuais. Entende-se também que os acontecimentos posteriores à tomada do poder pelos bolcheviques acabaram por revelar todas as fragilidades e insuficiências de um suposto paradigma leninista. A segunda tese da dissertação considera que este desfecho só pode ser cabalmente entendido se for perspectivado à luz dos processos identitários, de média e de longa duração, inscritos na sociedade russa. Tais processos relevam de identidades de fronteira, em parte explicáveis como reacções cognitivas à posição semiperiférica da Rússia no sistema mundial e à sua inserção ambivalente entre a Europa e a Ásia, o Ocidente e o Oriente. A dissertação procura mostrar que, nesse país, semelhante ambivalência moldou a percepção dos acontecimentos históricos ao longo dos dois últimos séculos e condicionou uma boa parte das opções políticas.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectSociologia Histórica e Económicaen_US
dc.title1917 : percepções de uma revolução : identidades, conflitos e paradigmas na revolução soviéticaen_US
dc.typedoctoralThesis-
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.advisor.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-3359-3626-
Appears in Collections:UC - Teses de Doutoramento
FEUC- Teses de Doutoramento
Show simple item record

Page view(s) 1

3,875
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.